Capítulo 33
1149palavras
2022-12-15 13:47
Ponto de vista de Ashley
Tropecei, sentindo minhas bochechas esquentarem de vergonha. Meu coração ainda batia incontrolavelmente em meu peito, tão rápido que eu não conseguiria contar.
Passei a palma da mão sobre a calça, olhando para baixo enquanto me certificava de arrumá-la corretamente. Levantei minha cabeça quando Blake soltou uma risada divertida. O cabelo dele estava bagunçado porque eu estava passando meus dedos por ele. Seus lábios estavam vermelhos dos meus beijos e eu tive certeza que os meus estavam iguais.
Resmunguei deixando minha mão cair: "O que é tão engraçado?" Meu tom era choroso. Seus olhos azuis brilhavam de alegria e passaram por mim. Seu olhar penetrante permaneceu em minhas pernas e ele mordeu o lábio inferior. Senti uma vibração lá embaixo ao ver isso.
"Você é muito fofa", ele disse encolhendo os ombros. Minhas bochechas esquentaram ainda mais, até que eu tive certeza de que ele tinha notado. "Você está ficando corada", ele afirmou com um sorriso e se levantou. Dei um passo para trás e levantei minha cabeça para olhar para ele.
Ele deu mais um passo até que nossos corpos estavam basicamente colados. Minha respiração ficou mais ofegante e senti um calor na parte inferior do meu estômago. Ele sorriu ao perceber seu efeito sobre mim.
Ele abaixou a cabeça e seu hálito quente soprou contra meus lábios. Meus lábios se separam enquanto eu respirava profundamente. Ele me provocou até que eu pudesse sentir o sabor dele na minha língua. Eu podia sentir cada músculo de seu corpo e tamanha proximidade me fez querer mais.
Como ele conseguia me excitar com apenas um olhar?
Ele começou a passar os dedos pelo meu braço. Uma sensação elétrica se instaurava pelo rastro de seus dedos, deixando os pelos do meu braço arrepiados. Seus dedos continuaram descendo até que nossos dedos se entrelaçassem.
Estava confusa com suas ações e suspirei quando ele posicionou seu membro latejante para perto de mim. O p*nis dele ficou ereto sob a palma da minha mão que estava quente e ele gemeu.
"É isso o que você faz comigo, Ley, sempre fez", ele murmurou e seus lábios roçaram nos meus enquanto ele falava. Ele apoiou a testa na minha enquanto olhava para mim. Fitei seus olhos azuis por deixo dos meus cílios e pude ver o desejo e a honestidade.
Estava chocada com sua revelação e ainda mais atordoada com a sensação que ele provocava. Ele estava excitado, tão ereto que eu tive certeza que doía. Ele parecia enorme e isso me excitava e me aterrorizava.
Outra batida na porta me fez estremecer de surpresa. "Reed!", disse um homem mais velho do outro lado da porta fechada. Ele parecia impaciente.
Blake gemeu aborrecido e xingou baixinho. "Podemos continuar isso depois", ele prometeu com uma voz que me deixou com cãibras na barriga de excitação. Ele se afastou depois de me beijar suavemente e, em seguida, se arrumou.
Ele caminhou até a porta e a abriu com uma cara de irritação. Se tratava de homem em boa forma, que não parecia ter não mais do que 40 anos.
Se não focasse em seus cabelos brancos e finos que apareciam nas laterais, pensaria que ele estava na casa dos 20 anos. Ele entrou e fechou a porta atrás de si, cruzando os braços sobre o peito enorme.
Ele olhou para Blake e então para mim. Ele ergueu a sobrancelha e voltou sua atenção para Blake, dizendo: "Vocês dois estavam tr*nsando na minha academia?" Ele disse tão calmamente que eu não sabia se ele estava bravo ou não.
Senti o rubor do meu rosto sumir e, rapidamente, me virei para pegar minha jaqueta. "Nós não estávamos fazendo isso", Blake disse num tom afiado e não deixou espaço para discussão. Rapidamente, vesti minha jaqueta e cruzei os braços, me sentindo desconfortável.
Eu tinha acabado de ser m*sturbada na academia dele e ele parecia saber. Mas ele apenas acenou com a cabeça para as palavras de Blake e, em seguida, olhou para o short de Blake e disse: "Então sugiro que cuide disso." Tinha um tom de humor em sua resposta e o canto de seus lábios se curvou em um pequeno sorriso.
Me contorci de vergonha, embora não fosse eu que estivesse de p*u duro. Blake, por outro lado, não parecia nem um pouco preocupado ou envergonhado. Na verdade, ele apenas revirou os olhos e se virou para ir até o banco.
"De qualquer forma, só vim dizer que estou indo embora. Então, se você precisar de uma carona para casa, ficarei feliz em levá-los", o homem continuou.
"Sim, sairemos num segundo, só preciso de cinco minutos para me vestir", Blake respondeu brevemente. O homem acenou com a cabeça e saiu da sala. Agora, estávamos apenas Blake, eu e muita tensão sexual.
"Não vai tomar banho primeiro?", perguntei e, em seguida, pigareei. Blake se virou para mim e sorriu enquanto pegava sua camisa do banco. "Não parecia se importar com meu suor minutos atrás, bambina", ele provocou e começou a vestir a camisa.
Torci meu nariz e fingi olhar para ele com nojo. Ele riu e disse: "Não se preocupe, vou tomar banho quando chegar em casa, odeio os chuveiros da academia." Antes que eu pudesse piscar, ele tirou o short e a cueca.
Fiquei boquiaberta ao vê-lo assim. Eu sabia que era enorme pois já tinha sentido seu p*nis na minha mão e contra meu corpo, mas vendo assim agora, bem, digamos que minha imaginação não deu conta da totalidade.
Era mais grosso do que um p*nis comum e mais longo também. Eu sabia disso pelos livros pornográficos que meu irmão escondia debaixo da cama. Lambi meus lábios imaginando prová-lo.
"Não se preocupe, bebê, ele não morde", ele disse num tom de provocação, mas pude notar também um tom de desejo. "A menos que você queira", ele disse, me deixando sem graça, e soltei um gritinho antes de me virar rapidamente, cobrindo meus olhos.
Blake riu bem alto e o som dele vestindo a calça jeans me garantiu que ele estava vestido. "Sabe que precisa se acostumar a ver meu p*u, Ley, porque definitivamente terá que vê-lo mais", ele disse.
Suas palavras me deixaram ofegante, mas resisti aos meus desejos. Ele continuou rindo quando eu não respondi.
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Entrei na parte de trás da picape e Blake também, depois de colocar minha bicicleta na caçamba. O homem já esteve sentado no banco do motorista e abaixou o vidro. Ele se virou, sorriu para mim e disse: "Acho que não nos conhecemos ainda, me chamo Austin."
Estava prestes a responder, mas Blake bateu a porta com mais força do que o necessário. Austin riu e se virou para a frente. Ligando o carro, ele saiu do estacionamento e perguntou: "Então vocês são um casal?"
Havia uma pitada de curiosidade e diversão em sua voz.
"Não", eu negei, por mais que parecesse pesado.
"Sim", Blake afirmou simultaneamente.