Capítulo 11
1126palavras
2023-01-21 02:06
Marius fitzy narrando:
- Seu irmão chegou aqui com o rosto vermelho e disse que uma mulher tinha batido nele _disse nossa mãe_ o que aconteceu pra ele chegar assim?
- Esse tapa foi bem merecido pra começar _falei vendo meu irmão me olhar indignado.

- Eu não fiz nada de mais _disse ele se levantando e andando na minha direção.
- Não fez nada? Você chamou ela de vadia _falei.
- E você acreditou nela? _disse sério.
- Vindo de você eu acredito em qualquer coisa, pois não é de hoje que vejo você tratar mulheres como objetos e xingalas _falei_ já se esqueceu que você vive falando mal da Srta Avellar sem ela ter feito nada.
- Como é que é? _disse mamãe_ eu não te criei pra estar falando mal e tratando as pessoas assim não Cristian noah fitzy.
- Vê se cresce Cristian e aprende a respeitar as pessoas _falei colocando a mão no seu ombro_ nossa mãe não te criou pra ser um mimadinho de merda.

Ele bateu no meu braço pra se afastar de mim.
- Eu não vou ficar aqui ouvindo sermão _disse sério se afastando da gente e saindo pra ir embora.
- Não sei mais o que eu faço com ele _disse mamãe se lamentando.
- Isso tudo é culpa sua e do papai _falei_ se vocês não tivessem passado tanto a mão na cabeça dele, ele não seria assim.

- Eu errei e sei disso... Eu e seu pai acabamos jogando todo o peso da responsabilidade em você e acabamos deixando Cristian livre demais.
- Exatamente, mas ele desde criança foi assim, pois a Eliza foi criada igualzinha o Cristian e ela é até mais responsável que eu _falei me sentando ao lado dela e suspirando.
- Não sei o que aconteceu com ele _disse tristemente_ mas por que ele estava todo nervosinho e cuspindo fogo com essa tal mulher da empresa.
- Então...talvez eu tenha uma filha _falei e vi minha mãe arregalar os olhos_ mas só talvez.
- Marius Dean fitzy, que história é essa _disse ela.
- Eu ainda não sei se é verdade, ela apareceu na empresa falando que a criança era minha filha e de primeira eu não acreditei, mas ela falou que nos conhecemos na boate e que ela acabou engravidando naquele dia _falei_ agora pensa comigo, o Cristian disse que eu transei com uma morena, enfim, e isso tudo foi na boate.
Eu estava bêbado naquele dia, nem lembro de nada pra falar a verdade e isso pode ter acontecido... ou não, mas mesmo assim é o suficiente pra me deixar em dúvidas, por isso amanhã irei fazer um DNA pra ter certeza.
- Você não parecer estar nervoso ou surtando com isso _disse mamãe_ ela pode ser uma golpista, não estou dizendo que ela seja mas temos que ter desconfianças.
- Eu sei, mas acho melhor deixar os julgamentos pra depois que o exame sair _falei_ se isso for mentira aí podem falar o que quiserem, não gosto de julgar as pessoas sem ter certeza se elas realmente estão mentindo ou fazendo algo errado.
- Eu tenho tanto orgulho do homem que você se tornou _disse ela toda orulhosa.
- Eu tive uma boa criação, e por mais que vocês tenham pegado no meu pé e me feito ter muitas responsabilidades, eu hoje tenho noção do que é sofrer as consequências dos meus atos e sempre penso antes de agir.
- Pena que erramos nesse ponto com seu irmão _se lamentou ela.
- Ele irá aprender um dia, ele só precisa de algo ou alguém que o ajude a impulsionar essa mudança _falei.
- Não podemos ajudá-lo nisso... ele nem nós escuta, e as outras pessoas com quem ele se envolve pensam exatamente como ele.
- Realmente ele precisa rever o círculo de amizades e da vida social dele pra realmente mudar _falei_ andando com pessoas assim ele só ficará pior.
- Pois é, então, como é o nome da tal mulher e da sua talvez filha? _perguntou mamãe curiosa.
- O nome dela é Victoria, e da bebezinha é Helena _falei.
- O nome da sua avó _disse minha mãe encantada.
- Da pra acreditar, se eu já estava encantado com a coisinha rosa agora sabendo que ela carrega o nome de uma pessoa especial pra mim me fez ficar ainda mais encantado.
- Coisinha rosa _disse sorrindo_ quero conhecê-las.
- Amanhã você poderia nos acompanhar até a clínica para fazermos o exame _sugeri.
  - Eu adoraria.
Depois disso conversamos mais um pouco, mas como já estava ficando tarde tive que ir embora.
[...]
Chegando no meu apartamento vejo que está tudo em silêncio e nenhum sinal de alguém acordado, ando até o quarto de hóspedes e abro a porta lentamente.
Vejo Victoria dormir pesadamente enquanto a coisinha rosa ao seu lado se remexia, ela estava usando as roupinhas que eu tinha comprado.
Sorriu bobo com aquela cena.
Fico alguns segundos observando e logo a bebê para de se mexer e fica quietinha, olho pra sua barriguinha e a vejo subir e descer lentamente.
Saiu dali e vou para meu quarto com um sentimento novo no peito, eu gosto daquela cena e queria vê-la mais vezes.
Tomo um banho e volto para meu quarto onde caiu na cama e rapidamente adormeço.
[...]
Victoria Becker narrando:
Acordo bem cedo para dar de mamar a Helena, fico olhando a mesma mamar rapidamente, ontem eu estava exausta e dormi bem cedo, porém mesmo estando cansada ainda tenho um sono bem leve e qualquer coisa me faz acordar.
Eu fiquei assim depois que meu pai começou a usar drogas, eu ficava com medo de dormir e acontecer algo, enfim, com o tempo meu corpo foi acostumando e fiquei com o sono leve.
Ontem mesmo senti a presença de alguém na porta do quarto e vi que era Marius nos olhando, não me senti ameaçada e nem desconfortável com aquilo então resolvi fingir que estava dormindo.
Ele não percebeu e logo depois de alguns minutos saiu. Helena não acordou e muito menos chorou durante a madrugada pois antes mesmo dela acordar eu já estava colocando ela pra mamar e ninando para que ela ficasse quietinha.
Hoje é o dia em que iremos fazer o exame de DNA, estou ansiosa porém já sei qual será o resultado.
Aquela sensação de perigo constante e de insegurança sumiram, agora realmente estou sentindo que minha vida irá mudar.
- Bom dia _olhei para a porta vendo Marius apenas vestido em uma calça moletom, o elástico da sua cueca aparecia o deixando ainda mais sexy.
Seu peitoral forte e malhado, seus braços grossos e seu cheiro... ele tem um cheiro forte e marcante.
- Bom dia _respondi.