Capítulo 35
2195palavras
2022-09-07 04:07
Finalmente chegou o momento deles...
Durante o caminho para casa, encontraram no caminho uma jovem vendedora de flores. Ela estava com uma caixa com pelo menos uma meia dúzia de buquê de rosas de várias cores e tentava vender o restante para poder encerrar o dia. Vendo a insistência da vendedora, Helena comprou todos os buquês e a deixou ficar com o troco. A moça, é claro, ficou muito feliz pelo gesto e agradeceu com um elogio ao casal.
— Oh merci beaucoup, tu fais un beau couple! (Muito obrigada, vocês formam um belo casal)

Sabriel se perguntava o que ela pretendia com aquele monte de rosas. Ela sorriu para ele, como se lesse o seu pensamento.
*
Ao chegarem em casa, Helena pegou alguns dos ramos das rosas e se trancou no banheiro. Ela queria fazer o seu ritual, tomar um banho de rosas para se deitar com ele. Segundo a sua avó, além de ser afrodisíaco, limpa as impurezas tanto do corpo quanto da alma. Faz com que a mulher desperte a sua deusa interior.
Assim que terminou de se banhar, ela colocou a camisola vermelha. Desde o início havia comprado a camisola para aquele propósito.
E valeu a pena ter comprado. Valeu a pena ter levado.
Ao entrar no quarto de Sabriel, ela teve uma bela surpresa. Ele decorou o quarto com velas aromáticas e encheu a cama de dossel com as pétalas das rosas que sobraram. E quando olhou para o lado, teve outra surpresa: lá estava ele do jeito como ela o conheceu, sem camisa com a sua calça de malha, mostrando toda aquela massa muscular.

Quando o viu daquele jeito, ela quase perdeu o fôlego. Era um verdadeiro colírio para os seus olhos. Ela se sentiu uma mera mortal perante um deus grego.
Precisava e muito reverter aquela situação.
Sabriel foi caminhando a passos lentos em sua direção. Parou na frente dela e lhe estendeu a mão. Helena ficou estática, não conseguia se mexer.
— Está nervosa?

Nem conseguia responder. Somente balançou a cabeça afirmando que sim. Ele pegou a sua mão e a beijou.
— Está tudo bem, não há do que se envergonhar. É normal... e é lindo!
— E você, não está nervoso?
— Si..., mas eu a desejo demais para ficar nervoso.
Ele a puxou para si para um abraço. A abraçou, encostando a sua cabeça em seu peito sólido. Ela se aconchegou naquele peitoral duro e ao mesmo tempo macio. Enquanto a abraçava, alisava seus cabelos. Sabia o quanto ela gostava daquele carinho.
Ela se afastou dele por um instante para observá-lo melhor. Começou a acariciá-lo desde os ombros largos e braços, passando pelo peito até chegar à cintura.
"Oh esse peito e braços fortes..."
— Gostou? — Perguntou ao notar o jeito como ela o olhava e o tocava. Ela riu meio que envergonhada com a pergunta dele. Lembrou de um certo pacote que estava em suas mãos.
— Desculpe, eu quase me esqueci... é para você. — Quando ele viu o que era, não resistiu e deu risada. Era um preservativo... sabor tequila.
— Que foi?
— Nada, é que tequila é uma bebida alcoólica original de meu país.
— Oh é sério? Que coincidência. — Aquele pacote ela comprou em um sex shop, na época em que se preparava para viajar. Queria experimentar um sabor diferente e a vendedora indicou aquele. Nem imaginou que durante a viagem, iria conhecer um mexicano.
Ao receber o pacote das mãos delas, ele a virou de costas. Ficou deslumbrado ao ver a parte de trás da camisola, que lembrava um espartilho. Para que ele tivesse uma visão melhor, Helena dividiu seus cabelos, os deixando na frente do corpo. Começou a alisar os seus ombros, enquanto dava beijinhos na sua orelha e desceu para a pele aveludada de sua nuca.
— Eres tan hermosa ... hermosa por dentro y por fuera. Y esa es la verdadera belleza, la que toca nuestra alma...
(Você é tão linda... linda por dentro, quanto por fora. E essa é a verdadeira beleza, a que toca a nossa alma...)
Sussurrou em seu ouvido enquanto desamarrava as fitinhas de cetim entrelaçadas do espartilho. Após ter feito isso, voltou para os ombros e puxou delicadamente as alças da camisola. Foi descendo, deslizando até chegar aos seus quadris. A partir deles, a roupa simplesmente caiu sozinha, exibindo a sua harmoniosa silhueta.
Sabriel deu um passo para trás para observá-la melhor. Era como ele imaginava, ela tinha um belo par de pernas, bem definidas e torneadas. E estava com uma calcinha vermelha de renda, que realçava o seu redondo e empinado traseiro.
— Hermosas caderas. (Belos quadris) — disse apalpando e alisando a carne macia de seu traseiro. Para apimentar ainda mais o momento, Helena se empinou ainda mais se encostando nele. E é claro que ele adorou aquela empinada, a agarrou pela cintura para que ela sentisse a sua virilidade, que já estava muito bem visível.
— Fique de costas... — pediu com a voz rouca. Helena notou que no quarto havia um espelho parafusado na parede. Ela somente o viu pelo espelho tirando a calça de malha por trás dela, ficando totalmente nu. A abraçou por trás, voltando a beijar seu pescoço e ombros. Neste momento, sentiu algo duro pressionando-lhe as costas.
Era ele.
A virou delicadamente para ele e tornou a beijá-la. Ela jogou os seus cabelos para trás, descobrindo os seus belos e volumosos seios. Ele ficou petrificado ao ver aquela chica praticamente desnuda na sua frente. E Helena adorou ser admirada por ele. Era exatamente o que queria, fazer com que ele sentisse um mero mortal perante uma deusa... a sua deusa interior.
A abraçou pressionando o seu corpo delicado ao dele, a fazendo sentir o seu membro duro e potente roçar na pele macia de seu abdômen. Enquanto Sabriel mordiscava seu pescoço, Helena se agarrava em seus braços fortes, sentindo aqueles músculos cheios de potência.
Teve um momento em que ela olhou para baixo... e ficou muito admirada ao ver aquele membro forte e ereto, apontando para ela.
— Viu o que você fez?
Helena o encarou, se segurando para não rir do seu comentário. Ela o olhou de cima a baixo e lhe disse em tom de desafio.
— Posso fazer muito mais.
Não pensou duas vezes, encheu a mão com o seu membro protuberante. Na hora em que ela fez isso, ele soltou um gemido tão profundo que chegou a jogar a cabeça para trás. Depois que voltou a si, começou a olhar para o espelho, por cima de um de seus ombros, a vendo de costas. Ao vê-lo fazendo isto, teve uma ideia.
— Vem comigo.
— Pra onde?
— Você vai ver.
Helena o levou até o espelho, colocou as duas mãos dele espalmadas na parede e começou a beijá-lo. Quando o beijou, tentou buscar a sua língua, a chupando e fazendo movimentos de vai e vem. Foi lambendo o seu pescoço e parando no seu peito. Ela deu leves mordidas, lambeu, chupou e fez um leve carinho em cada um dos mamilos, o deixando arrepiado de prazer.
Depois foi descendo pelo seu abdômen tanquinho e enfiou a língua no seu umbigo. Quando ela finalmente chegou lá, se ajoelhou perante ele e começou a masturbá-lo. Sabriel só a observava com espanto e desejo, só esperando o que estava por vir. Por sua vez, Helena só o olhava com um sorriso malicioso, se divertindo com ele.
Até que ela finalmente o fez.
— Ay qué rico! (ai que delícia) — Era o que ele falava o tempo todo enquanto ela se deliciava com ele. E decidiu parar quando ele deu um soco na parede.
Helena se levantou e se encostou no espelho, esperando Sabriel recuperar o fôlego para a próxima etapa. Ele precisou respirar bem fundo para continuar.
— Caraca chica, quieres acabar comigo?
— Oh não... Quero você bem vivo para o próximo passo.
Ele somente levantou as sobrancelhas quando a ouviu dizer aquilo. "O que ela quis dizer com isso?"
Ela não disse nada, somente começou a acariciar o bico de cada um dos seios, na intenção de provocá-lo. E conseguiu, como na noite da escada, a prendeu com o seu corpo contra o espelho e a beijou com volúpia.
— Minha vez! — Disse com a voz embargada de tesão. Foi a sua vez ficar na mesma posição em que ele estava, mas com ele por trás e a agarrou de jeito como ela queria. Cada nervo do corpo dela parecia estar ligado ao dele. Era uma verdadeira onda eletromagnética de puro prazer correndo ali entre seus corpos.
Que tomem cuidado para não levarem um choque!
Dali mesmo, Sabriel a pegou no colo com tudo e a colocou em sua cama. Lembrou do dia em que ela se deitou de barriga para baixo. Ele pediu para que fizesse isso. E lá estava ela, com a bunda empinada para cima e balançando as pernas, olhando para ele com desejo e luxúria... aproveitou que ela estava naquela posição para beijar as suas costas, desde o pescoço até o traseiro. Quando ele chegou na região lombar, deslizou os dedos pelo elástico e as rendas da lingerie. Parecia que a tiraria a qualquer momento...
Porém, não o fez. A virou para cima e se posicionou em cima dela. Ali, ele a beijou daquele jeito que ela mais gostava, um selinho atrás do outro. Foi descendo até pescoço e parou nos seios. Ela só sentia a respiração dele bem em cima dela e abocanhou o delicado mamilo. Fez a mesma coisa com o outro. E enquanto ele se deliciava com os seus seios, ela tremia e gemia de prazer. Jamais tivera sensações tão deliciosas na vida. Depois foi descendo pelo seu abdômen e deu uma leve mordida no tecido da calcinha.
Chegou o momento que ela queria.
Helena só o sentiu enfiar os dedos por dentro da calcinha e tirá-la lentamente, deslizando pelas suas coxas. Ao chegar nos joelhos, levantou as suas belas pernas para poder se livrar logo daquela peça.
E lá estava ela, totalmente nua aguardando a avaliação dele. Sabriel só a observou colocar a mão na boca, lamber a ponta dos dedos e acariciar a sua intimidade. Ele ficou totalmente excitado ao vê-la fazendo aquilo. Não resistiu e enfiou o rosto entre as suas coxas. Primeiro a tocou delicadamente com os dedos na carne aveludada. Estava completamente molhada e ficou ainda mais quando ele resolveu buscar a essência do seu êxtase com os lábios e a língua, segurando seus quadris com as aquelas mãos firmes.
Após terminar de lhe dar um pouco de prazer, Sabriel finalmente se ergueu e se preparou para montá-la. Pegou o pacote do preservativo, rasgou e o colocou como manda a ocasião. Ela engoliu com força e umedeceu os lábios. Ao mesmo tempo que ficou excitada ao ver aquele hombre muy caliente da porra em cima dela, teve medo ao senti-lo sondando entre as suas coxas. Ele se acomodou ali em posição, para entrar a qualquer momento.
Antes de penetrá-la, chegou perto de seu rosto, sussurrou alguma coisa em seu ouvido em espanhol. Não conseguiu entender o que ele disse, mas naquele exato momento, ela só o sentiu invadir o seu corpo sem a menor pressa até preenchê-la por completo. Por essa ela não esperava. Ela só fechou os olhos, erguendo a pélvis instintivamente para recebê-lo melhor e enroscou as suas pernas na cintura dele, como ele queria.
Ficaram imóveis durante algum tempo, saboreando o momento pelo qual tanto haviam esperado. E então ele arrematou mais uma vez, lentamente, uma carícia que se repetia diversas vezes, até que cada estocada parecia puxá-la para um êxtase mais profundo.
De repente Helena só o viu se levantar e logo em seguida a puxá-la para si. Eles ficaram sentados de frente um para o outro, onde ela se encaixou perfeitamente nele. Minutos depois, ela o empurrou para trás. Na hora Sabriel não entendeu nada, mas depois que a viu montando em cima dele, entendeu. Ela queria ficar por cima dele e ele adorou vê-la naquela posição, rebolando os quadris, dos quais ele fez questão de segurar com força e ver aqueles seios macios, carnudos e gostosos de tocar pulando. Também fez questão de pegá-los.
E é claro que eles não ficaram somente nisso...
Quando sentiram que já estavam no clímax do ato, voltaram para a posição inicial. Quanto mais ele a penetrava, mais ela se apertava. De repente ele soltou um gemido profundo e rouco e ela sentiu aquela famosa descarga elétrica, que só as mulheres conhecem percorrendo por todo o seu corpo. Ele estremeceu e desabou, enterrando o rosto no conforto macio dos seios dela.
Ficaram imóveis durante algum tempo abraçados, sem dizer uma palavra. Não precisaram, pois os seus olhares já diziam tudo. Mas antes de pegarem no sono, Sabriel fez questão de pegar um punhado das pétalas de rosas que estavam na cama e foi jogando lentamente em cima de Helena. E adorou aquele gesto dele e o puxou para si para lhe dar um beijo.
— Yo te amo, mi chica de Paris.
— Eu também te amo... mi Angel.