Capítulo 35
1655palavras
2022-08-26 00:48
DAIANA HEZERA NUNÉZ
Acordei por volta das seis da manhã de domingo, Aleksei também já estava acordado, a prova disso era o som do chuveiro aberto que indicava que Aleksei estavaa a tomar banho. Não tive coragem de sair dos cobertos quente e me juntar a ele se bem que isso é o que mais queria fazer, ultimamente tenho tido uns pensamentos bem, como posso dizer , de querer senti-lo mais ou algo assim do género. Apesar de não ter memórias do nosso passado, não posso dizer que Aleksei não me atrai ou que não me faz ter pensamentos ímpios sobre o seu corpo, obviamente qualquer mulher que estivesse sob o mesmo teto que ele saberia dizer o que sinto ele é um homem muito bonito.
Com aquela barba, os olhos azuis profundos, lábios rosados, músculos no lugar certo definitivamente não há mulher que não queira ficar sem esse homem, felizmente para mim sou a única que pode desfrutar do fruto proibido e infelizmente para outras apenas podem olhar e mais nada .Todavia algo que me deixou inquieta, isso é, a nossa conversa de ontem à noite. Aleksei ficou totalmente estranho após o meu questionamento do nosso passado, eu sinto como o seu corpo ficou depois que a pergunta foi feita. Não olhou para mim uma única vez quando falava, e tudo que fez ou desconversou.--Ele disse que contaria tudo hoje, provavelmente só estava a querer descansar um pouco.—Meu subconsciente grita para mim, talvez esteja certo.
Eu que estou a fazer uma tempestade num copo com água.
Dez minutos depois, Aleksei saiu do banheiro, meu olhar foi directamente a ele como um imã, nossos olhares se cruzaram. Eu não consegui desviar ou pescar , fiz uma vistoria pelo seu corpo todo e engoli em seco assim que minhas esferas pousaram na tromba entre as suas pernas escondido pela toalha preta amarrada pela cintura. É enorme, sem querer mordi os lábios e de seguida passei a língua pelos lábios umedecendo-os pois estava seco. Um paraguaio fez-me sair do transe e assim que meus olhos voltaram a subir pelo seu corpo escultural até chegar nos seus olhos,vi um sorriso de canto malicioso a brincar nos seus lábios pequenos, envergonhada abaixei a cabeça e cobri ele com o cobertor.
Logo uma gargalhada gostosa saiu da sua garganta deixando-me mais envergonhada ainda e com o rosto quente.—Meu deus eu sou mesmo uma pervertida, o que ele vai pensar de mim agora? Ai só passo vergonha mesmo. – Disse em pensamento. A verdade é que nunca o tinha visto assim semi-pelado, essa é a primeira vez que o vejo assim e tudo que faço é olhar diretamente para a sua tromba? –Nossa Daiana, você só faz a gente passar vergonha mesmo. Falou do meu subconsciente sabichão.
Sinto o cobertor ser tirado de cima de mim, fecho os olhos para não ter que olhar para ele pois a vergonha ainda está escapando no meu rosto. E mais uma vez Aleksei ri da minha reacção e imediatamente abro meus olhos suspirei.
– Desculpe-me, eu não queria olhar tanto assim. — Falei e virei-me para o outro lado.
Senti o lado da cama afundando e constatei que ele sentou-se à beira da cama.
— Mas queria olhar? – Disse ele assim que suas mãos frias tocaram no meu braço fazendo um carinho.
— eu.. Eu ..A— Fiquei sem voz, não sabia o que dizer pois era verdade é não verdade, quer dizer já não sei mais.
– Ei, olha para mim. -- Pediu ele ao ver que estava constrangida com a situação. Virei o meu rosto para ele, depois ergue o meu troco encostado ele na cadeira sentando-me também, mas sempre com a cabeça baixa.
— Daiana olhe para mim. — Sua voz, saiu firme, e rouca. Então levantei a cabeça e olhei para ele.
Assim que teve minha atenção, Aleksei ergueu sua mão e tocou no meu queixo fazendo com que eu não desse os meus olhos. Então disse:
— Está tudo bem, ok?Não há problema algum em olhar, afinal ele é todo seu. – Minhas bochechas ficaram quente e meus olhos arregalaram-se, pensei que diria outra coisa, mas não pude deixar de sorrir.
— Isso parece um pouco estranho. — Disse a ele. E por sua vez Aleksei franziu os sonhos erguendo uma das suas sobrancelhas para o alto.
— Porquê? — Perguntou ele, mordi o canto da boca antes de dizer o que se passava na minha cabeça.
— Bem.. uhm.. Porque. AH.. Porque parece que nunca tivemos isso aí.— Não consegui falar ainda é constrangedor falar de sexo com um homem e mês mês ele seja seu noivo a qual não tem lembras nenhuma. – Você sabe, essas coisas. – Finalizei, num sussurro, Aleksei outra fez suriu deixando-me mais constrangedor.
— Isso o quê? Sexo? — Afirmei que sim, com um simples abano de cabeça.Pois já não havia mas palavras para quê fosse dita por mim perante as suas — O meu bem, não se preocupe, nós ainda vamos fazer muito sexo podes crer nisso. – Enguli em seco outra vez o meus olhos também se arregalaram. Aleksei voltou a gargalhar da minha reacção e disse ao se levantar mas antes depositou um beijo casto no canto da minha boca.
— Volte a dormir, ainda está muito cedo, depois venho acorda-lá para tomar o mata-bicho, está bem? — Afirmei mas uma vez que sim com a cabeça.
Aleksei beijou outra vez o topo da minha cabeça e fez-me deitar depois cobriu meu corpo com o cobertor e de seguida sumiu no meu campo de visão. Fechei os meus olhos para não pensar muito no ocorrido e aproveitar o máximo possível dos edredom.
PESADELO
ESTAVA DENTRO de um carro em movimento, meu corpo estava duro no lugar não conseguia mover-me apesar de não estar presa e amarrada. O clima dentro do carro está intenso, pesado e sombrio, o homem sendo ao meu lado nada diz ele está concentrado em frente apece está aborrecido comigo. Sinto-me angustiada e um aperto muito forte começou a preencher meu coração.
Assim que o carro parou de se movimentar, o homem saiu do carro sem olhar para mim e eu fiquei sem saber o que fazer, não demorou muito para que a porta do meu lado fosse aberta, o homem arrancou-me para fora e com brutalidade jogou o meu corpo para o chão de terra bruta. Os meus joelhos ampararam a queda mas não impediu que meus joelhos não ficassem feridos, logo as lágrimas começaram a cair do meu rosto, meus cabelos são puxados com extrema força ao ponto de arrancá-los do couro cabeludo.
O homem levantou-me e começou a arrastar-me para dentro de uma casa. Debatia-me sem parar e gritava por ajuda mais nada. As pessoas que vinham só olhavam para mim com pena mas nada faziam.
Tentei arranhar o seu braço direito mas a minha acção só resultou em um tapa no rosto.
— Fique quieta porra.— Esbravejou o homem de olhar sombrio.
Assim que sua voz grave e rouco invadiu meus ouvidos, meu corpo arrepiou-se por completo de uma forma bizarra, pois sentia como se tivesse ouvido ela, era me familiar. Agora podia sentir o medo inebriar-me.
— Você ainda não aprendeu nada mesmo, né? Eu faço um favor a você para poder sair é assim que me agradece pequena feiticeira? Eu logo deveria saber que você não vale nada, sua vagabunda.— Ao finalizar sua fala, o homem deu um soco no meu rosto e fui ao chão, o sabor metálico do sangue surgiu na minha boca e meu nariz também começou a sair sangue. Mas o homem não parou por aí ele avançou para cima de mim e começou a chutar meu corpo nos meus pontapés nos rosto, barriga em toda parte do meu corpo. Tentei me proteger a todo custo, mas em vão.
Ele pegou outra vez pelos cabelos erguendo-me do chão e jogou meu corpo contra a parede de vidro. O choque foi tão grande ao ponto que o vidro rachou no meio. Estávamos na sala onde ele agredia-me sem piedade ou remorso, minha cabeça girou assim que bati a mesma contra o vidro.
Meu corpo já se encontrava banhado pelo sangue que escorriam de ferimentos causados por ele. Como se não fosse suficiente ainda chutou outra vez meu ventre diversas vezes enquanto proferia palavras ofensivas ao meu respeito.
– Sua puta do carralho, eu deveria tê-la matado antes, ordinária, vadia.– Outra chute é dado entra as costelas, um som dos ossos se quebrarem escoa pelo ambiente fazendo-me contorcer-se pelo chão gelado então gritava de dor.
— NÃO, NÃO POR FAVOR PARE. SOCORRO ALGUÉM POR FAVOR SENHOR DEIXE-ME IR. – Mesmo suplicando ele não pára continua a bater em mim.
— Parar sua cadeia de perda? Ainda só começamos sua puta.— Dito isso ele voltou a pegar-me pelos cabelos puxando-os com força e arrastou a escada acima sem se importar com os meu machucados. Assim que chegamos no andar de cima o meu corpo foi lançado para dentro de um quarto , aos tropeços cair ao lado da cama. Comecei a encolher-me cada vez que via ele tiro sua vezes peça por peça, o mesmo estav de terno negro, as lágrimas já banhavam o meu rosto pois elas caim como uma cachoeira, respirei com dificuldade, cada vez que inalo o ar meus pulmões se fecham recusado o ar.
— Hoje, você irá saber quem sou eu. Irá se arrepender tanto mas tanto que vai implorar, suplicar pela morte. Disse ele friamente e cruelmente. Assim que acabou de tirar suas roupas, ele andou até a mim em passos lentos e com os olhos negros presos em mim.
Movi-me para ver se conseguia fugir estava presa entre a parede da cama e ele. Seu sorriso diabólico fez-me arrepiar dentro e fora.
Assim que ele ergue sua mão para me tocar, eu grito alto até dor minha garganta.
***
Fim do pesadelo