Capítulo 34
1739palavras
2022-08-26 00:41
ALEKSEI SIDOROV
HOJE PASSEI a tarde toda fora de casa, tive que sair porque meu superior havia marcado uma reunião com todos de comparação do FBI, mesmo que não quisesse deixar a Daiana sozinha em casa eu tive que ir obrigatoriamente, a reunião demorou mãos que poderia imaginar e tratava-se do julgamento de Alexandre, o que significa que Daiana, teria que comparecer para tal, sendo ela umas das vítimas nas mãos do Alexandre. Obviamente não gostei do que ouvi, e tive que dizer toda situação e condições em que a Daiana se encontra. Já foram colhidas todas as provas e algumas vítimas também surgiram, esse tem que estava fazendo da corrupção foi-se feito muitas mais investigação acerca dele.
Suas empresas na Holanda como fora dela o governo confiscou e inclusive sua fazenda. O que significa que seus poderes foram retirados. Não vou mentir, eu fiquei muito feliz em saber disso.
Fiquei na delegacia durante cinco horas, e foram as cinco horas entediante da minha vida , eu estava na sala na verdade só meu corpo mesmo porque minha mente é minha alma estava nela, voltadas simplesmente para a rapariga mais bela que já vi no mundo todo seu rosto marcante, suas esferas castanhas igual a café o seu cheiro maravilhoso que não sai de mim, o seu riso é uma delícia de se ouvir e ver, minha baixinha acaba comigo mesmo ela sem saber eu definitivamente estou amarrado a ela e sem escapatória.
E quando penso na maior besteira que fiz ao mentir para ele, me condenado praticamente todos os dias sempre que olho para aqueles olhos e ver a transparência do seu sofrimento que ela teve que passar nas mão do Alexandre Fortinella, sinto-me a ser mais horrível do sistema solar pior que o Alexandre. Agora já está, já não consigo dizer-lhe a verdade, porque o medo que ela me abandone não me
deixa ser corajoso. Agora eu entendo o porquê do meu pai sempre dizer que o amor é cego e traiçoeiro, ele pode fazer a pessoa feliz, viver um amor de rosas, mas a sempre um porém que deixa tudo abalada pois ele cura mas também destruir e mente. Assim como o meu amor por ela é mentiroso.
Estava a sair para da delegacia assim que cruzei a porta para ir até meu corro, deu de cara com Débora, minha ex-namorada. Ela ainda continua linda, nada mudou, alta, com os seus grandes olhos esverdeados escondidos pelos óculos de sol , nariz fino e o batom vermelho destaca seus lábios carnudos. Ela está vestida com o fardamento do policial azul escuro, eu por outro lado estava civil em uma calça jeans botas castanhas t-shirt shirt branca com barras na horizontal pretas, também usava óculos escuros.
Eu e Débora namoramos por dois anos e meio, no início era tudo maravilhoso, eu realmente gostava de estar com ela, nos entendemos muito bem na cama disso eu não posso reclamar. Mas como todo casal tem suas brigas, com isso um dos dois fica farto de tantas brigas , comigo e Débora não foi excepção. Nossas brigas eram constantes Débora sempre arranjava alguma coisa para tirar a paciência, embora que eu faça algo para lhe agradar ele estragava com suas reclamações, lhe levava para jantar em restaurante e bastava que uma mulher olhasse para mim ela logo ficava com muitos ciúmes fazia a maior confusão e por fim acabavam que cada um ir para o seu canto. Em certa ocasião em que era festa de aniversário Débora havia preparado uma festa surpresa para mim na intenção de fazermos a pazes por ter quase destruído o rosto de uma atendente de lanchonete, simplesmente porque a atendente olhou para mim por dois minutos enquanto fazíamos nos nossos pedidos, desde então decidi dar um tempo no nosso relacionamento. Débora fez um escândalo e ameaçou-me de que se a deixasse se mataria. Eu não mandei minha decisão porque afinal não era eu que brigava por tudo e por nada.
Mantive-me firme e deixa-a na lanchonete e socorristas a pobre rapariga que só fazia o apenas o seu trabalho. Desde então deixei de ligar para ela ou sequer olhar para ela apesar de trabalharmos no mesmo ambiente, fazia de tudo para poder evitá-la, como era previsto, Débora vieira através de mim na tentativa de reatamento ou falar dos seus sentimentos por mim. Do outro lado a ignorei. Como poucos dia para o meu aniversário, Débora aproveitou-se disso e realizou um festa surpresa na delegacia com direito a participação de todos e incluse mulheres que pensei que não teria, fez um discurso que idiota acreditei que mesma teria mundo ou que pelo menos havia aprendido a controlar-se.
Estava feliz e parecia que todos também estavam, assim que Débora havia culminando com o seu discurso os meus colegas aplaudiram e diziam em uniforme para que voltássemos, bem assim havia decidido dar uma chance a ela. Mas foi me separar dela por alguns minutos que todo aquele discurso de voltar para mim eram apenas palavras vazias. Pois assim que deixei eles para ir ao quarto de banho, Débora seguiu e mais uma vez expôs seu ciúmes fazendo acusações sem sentido então dei um basta mas, Débora não quis saber fez escândalo, gritou e fez a maior confusão e deitou tudo a aprender. E quando terminamos de vez ela disse que nunca me deixaria em paz.
Não liguei ao que a mesma disse. Pois depois de passar a maior vergonha diante dos meus colegas e superiores. Dei um ponto final naquilo que só me fazia mal.
Deste então nunca mais a tenha visto pois ela havia sido transferida para Miami e pelos visto já voltou.
Débora deu um sorriso debochado e andou até mim.
— Aleksei!– Exclamou meu nome, sua voz saiu num tom irônico. — Não darás boas vindas a mim? — Perguntou ela, abrindo seus braços vindo me abraçar.
— Débora?— Digo o seu nome como fosse para mim mesmo ter realmente a certeza que é ela e não o seu fantasma.
- Sim! A mesma em carne e osso. -- Disse ela, com um grande sorriso e assim que chegou perto de mim deu-me um abraço bem apertado, não consegui retribuir o mesmo pois ainda estou em choque.
Logo que me soltei ela disse.
— Bem, parece que você não está muito feliz em ver.
— O quê faz por aqui? Quer dizer quando é que voltaste?— Perguntei-lhe ignorando sua fala.
Ela por sua vez deu uma risada nasal e disse sem pois retirar seu óculos escuros.
— Nossa ! Dizendo isso parece que você não me quer aqui. – Falou ela, após ergue sua mão direita e retirar uma mexa do seu cabelo ruivo. – Bom, como já terminei o meu serviço lá em Miami, pedi ao superior que voltasse para cá. Bem na verdade, eu voltei para ti. – Agora sua voz mudou passou a ser mais fina e aguda, em cada palavra que sua boca pronuncia, Débora foi se aproximando cada vez mais.
Assim que seu corpo chegou perto do meu ela tentou beijar-me mas logo desviei do seu toque, ficando alguns centímetro de distância dela. Neste momento já se faz tarde e a única coisa que quero e preciso é estar com a Daiana.
– Aleksei, eu amo-te , eu ainda amo-te muito será que é tão difícil entender isso?– Perguntou ela, meio cabisbaixa e no sussurro. – Puxa, eu só aceitei a transferência porque eu vi que precisas de tempo para pensar e colocar as coisas em ordens. Amor eu voltei por ti, por nós.
Olhei para o meu poço e vi que falta pouco para as oito da noite. Suspiro cansado e disse.
– Olha, Débora seja bem-vinda de volta, mas eu tenho mais o que fazer.
**
Estamos na nossa cama depois do jantar, não poderia ficar melhor com ela dizendo que é minha e só minha.
Ela faz alguns desenhos imaginários enquanto isso aparecia seus cabelos sedoso e macios, inalou seu perfume adocicado e enche os meus pulmões eles alegraram-se por receber um seu cheiro.
— Aleksei, eu posso fazer uma questão? – Perguntou ela, quebrando o silêncio que habitou entre nós.
— Sim, pode fazer todas as questões que eu responderei todas elas. – Rimo-nos da forma como falei por alguns segundo mas logo voltamos a ficar sérios.
— Então, é… É… Eu quero saber como nos conhecemos. Aliás, como foi o nosso primeiro encontro, beijei essas coisas todas. — Disse ela, engoli em seco e o meu corpo ficou rijo como um bloco de gelo.
A verdade é que não esperava por essas perguntas por mais que isso já tivesse rondando na minha cabeça desde o dia em que decidi permitir sobre nós, só que não esperava que esse dia fosse hoje e agora não sei o que dizer ou inventar. Merda, mil vezes merda. O que vou dizer , o que eu digo agora. Estou em saias justa e não sei como sair dela, nem consigo olhar para ela mas posso sentir o seu olhar queimar minha pele ela está na expectativa de ouvir de mim como nos conhecemos e pior que não sei o que dizer.
Meu subconsciente grita para que eu conte toda a verdadeira história e por outro lado diz para que não diga nada.
— Você, tem a certeza que quer saber disso?— Pergunto para ter a certeza de que realmente é isso que ela queira saber e pra tentar fugir das suas perguntas. — Afinal nossa história é bem longa .
– Sim! Eu realmente quero saber como éramos antes do acidente. —Disse ela, com toda a convicção, E mais uma vez engulo Em seco.
— Tudo bem, eu conto a nossa história do início ao fim, mas amanhã, pois pretendo passar o dia inteiro consigo porque segunda-feira volta a trabalhar, tudo bem? – Disse a única coisa que me veio à cabeça agora, e não é totalmente mentira, segunda volta a trabalhar mesmo. Olhei para ela e vi que ficou meio triste, mas sorriu para mim e respondeu.
— Está bem.
– Ei, Não fica triste tá. Prometo que amanhã conto tudo em detalhes sem esquecer de nada. – Disse com o coração pesado .
Daiana ajeitou-se à mim e eu depositei um beijo em sua testa e disse.
-Dormir bem meu amor.
– Você também.
— Eu nem sei se terei uma boa noite depois disso. —Disse em pensamento.