Capítulo 30
1316palavras
2022-08-26 00:36
CALIFÓRNIA –EUA.
ALEKSEI SIDOROV
SÃO QUASE 11h da manhã, e já estou estressada e muito preocupado com toda esse situação, Daiana não se lembra de nada e com isso ficou para mim a responsabilidade de contar tudo para ela, olhei pelo rabo do olho para o doutor André que desce as escadas junto a mim, nenhum de nós ousou dizer alguma coisa. Ele até tentou falar mais eu o impedir com as minhas mãos ainda estou a tentar assimilar o facto de Daiana ter despertado do como sem nenhuma lembrança da sua opressão. Por um lado é bom, é que o queria mais, por outro é ruim pois não saberei qual será sua reação após suas memórias regressarem. Pior como terei coragem de explicar sobre a morte dos seus pais e amigos que foram mortos da pior forma possível.
Eu não suportaria vê-la sofrer mais do que já sofreu ou que já passou nas mão daquele maldito desgraçado. Hoje só vi os seu olhos a forma que foi quebrada por dentro como por fora dói-me na alma, ela pode não ter memórias de quando estava nas mão de Alexandre, mas ainda é possível ver o destroços que ele deixou nela, por meio dos seus olhos, já não há aquele brilho de um pessoa com uma sanidade cem porcento. O que significa que ela terá um acompanhamento psicológico muito profundo.
Assim que descemos o último degrau olhei para o Doutor André e disse:
— Pode acompanhar-me até o meu escritório?— Ela pousou suas esferas verdes sobre mim e respondeu.
— Claro, ia mesmo pedir antes de ir para que tivéssemos uma conversa. Disse ele, assinei com a cabeça em positivo e conduzi‐o para esquerda andamos até a porta do escritório assim que chegamos abria-a e dei-lhe passagem para o interior. Assim feitio fecho a porta atrás de mim e vou para a minha cadeira, indico uma vaga à minha frente e ele assim o faz.
Então comecei por perguntar:
— André, quando ela vai voltar a se lembrar de tudo? — Eu podia sentir o peso das palavras que saíam da minha boca. Nunca pensei que pronunciar uma frase hoje teria um impacto sobre a vida.
André olha fixamente para dentro dos meus olhos e suspira.
— Eu ainda não sei, quer dizer isso pode demorar dias, semanas ou até meses, dependendo de como foi o grau do traumatismo. Segundo dados do Hospital girassol. O caso da paciente é moderado moderado, que consiste na lesão que atinge uma área maior do cérebro e a pessoa tem maior risco de ter complicações. O tratamento deve ser feito em um hospital e a pessoa deve ficar internada– Explica ele, assim que da uma pausa volta com o seu diálogo. — Por isso não posso dizer exactamente quando as memórias da paciente irá voltar, sinto muito.
— Mais que merda, você afinal é um doutor a sério ou um que brinca com o médico? — Questiono alterando um pouco a minha voz. Estou com pouco paciência hoje e definitivamente esse problema da memória da Daiana só piorou ainda mais por não saber como irei lidar com tudo isso.
— Senhor Sidorov, eu sou um doutor e não um deus , não tem como eu saber de tudo sendo que ela não estava no meu hospital quando sofreu o tal acidente. Tenho especialidades na área sim, mais isso não significa que tenho que saber de como os meus pacientes irão reagir ao tratamento ou como irão acordar de um coma. — Disse ele ao pedir sua paciência também.
— A Senhorita , Daiana, acabou de sair de um coma de dois meses, como acha que eu me sinto? Isso tudo está a acabar comigo. — Disse assim que me levantei da cadeira e andei até às janela onde o vidro vai do chão ao tecto. Olho para fora vendo as águas do oceano indo e vindo, coloco as mãos no bolso e encostando meu corpo sob a parede fria do vidro.
Um suspiro cansado saiu da minha boca, junto a respiração profunda.
São dois meses que se faz desde que a tirei dela do desgraçado do Alexandre, todo esse tempo venho cuidando dela com a minha própria vida. Pedi uma licença no trabalho para trabalhar em casa. E assim ficar com ela, custa-me crer que ela não se lembra de mim. – Bem nem sequer te conhecia antes ou depois da cama o que querias que acontecesse?— Lá vem a merda da mente dar o seu tapa da realidade, embora esteja certo . Mas lá fundo tinha um pouco de esperança. — Isso não se trata sobre você, mas sim sobre ela. Ainda quero saber como dirás a notícia da morte Bárbara dos pais dela.— Mas uma vez a minha mente brilhante decide pronunciar-se mas dessa vez, eu ignorar assim que o som da voz de André adentra nos meus ouvidos.
— Senhor,Sidorov, eu sinto muito pela sua namorada, ou amigo, mas tudo que lhe peço dizer é esperar e ter paciência até que sua memória volta, mas por enquanto sugiro que não fale nada apenas tente ter um conversa mais cuidada sem que ela se esforçar muito. – Virei meu corpo para de frente para ele, assim feitio fitei seus olhos e responde.
— Está bem.
— Amanhã de manhã estarei aqui bem cedo para poder avaliar ela. Contudo fiquei bem e cuide dela. –Diz como se soubesse de alguma coisa, estreitei os meus olhos para ele.
— Eu não preciso ouvir isso de você, eu sei muito bem que tenho que cuidar dela. -- Falei rudimentar sem importar-se com os bons modos.
Ele nada diz apenas levanta-se e eu sigo ele até a porta assim que a mesma se abre ele ainda olha para mim mas nada diz fecho a porta e volta para porto da janela pensando em como será tudo daqui para frente. Senti que minha vida nunca será, mas a mesma.
...
Subia a escada com uma bandeja na mão que contém alimentos como fruta, uma tigela de solta de legumes, sumo de maçã e pão. Ordenei a Marta que preparasse uma refeição para a Daiana depois de acordar de um coma com certeza ele precisará de muitos nutrientes e vitaminas para poder sustentar seu corpo e está bem saudável.
Assim que adentrei no seu quarto vejo que a mesma estava dormindo, segui até a pequena mesa ao lado esquerdo da cama e depositei a bandeja com cuidado para não deixar cair nada. Após isso vou a até ela e acordo-na com cuidado, faço um leve gesto em suas mãos magra e ela se remexe na cama mas não acorda.
— Daina, acorde.— Chamo por ela mas nada dela acordar , então sussurro em seu ouvido o seu nome e ela abre seus olhos grandes e castanhas como café. Por alguns segundo fiquei hipnotizado por aquele olhar que demonstra uma alma quebrada, uma dor que só ela pode sentir mas que no momento ela não saiba que exista.
— Oi. -- Sair dos meus devaneios com a sua voz rouca e fraca.
Afastei-me um pouco para ter a visibilidade de todo o seu ser. Engoli em seco pois ainda não sei como estar perto dela. Ela não me conhece e não se lembra de mim ou de alguma coisa, então só terei uma saída que é mentir para ela.
Continua…
Boa noite malta, como vocês estão?
Espero que esteja bem, só saiu hoje porque ainda estava em uma semana de provas e contudo tinha que me apertar do Wattpad por esses dias. Mas agora que finalmente acabou as provas teremos os capítulos nos seus devidos dias Segunda, quintas e domingo.
É isso, não deixem de votar e comentar sobre o que acham da história e sigam nas redes sociais instagram, tik tok e Facebook é aqui o use é o mas Asornegro-Dark. Compartilhar e muito beijos.