Capítulo 29
1353palavras
2022-08-26 00:35
DAIANA HEZERA NUNEZ
UM MÊS DEPOIS
EUA- CALIFÓRNIA
Sentia o meu corpo pesado, não conseguia mover-me nem ser enxergar nada ao meu redor, mas sentia o bater do meu coração, cada batida soa diferente da outra, coisa que acho estranho, tentei abrir os meus olhos e assim que os fiz vi-me mergulhada numa escuridão total. O desespero apoderou-se de mim junto a angústia que embriagou minha veias deixando-as sedentas do sangue puro.
- Meu Deus, onde eu estou? Como vim cá para? E aonde estão os meus pais?- Tantas perguntas que faziam-se na minha cabeça, mas sem resposta.
Ouvi passos marcantes a vir na minha direção e com elas voz grave mas não conseguia identificar de quem ou quem são os autores da voz. -Isso só pode ser um pesadelo, meus Deus faça-me acordar desse sonho horrível. - Chamei com um grande desespero de sair desse pesadelo, mas nada aconteceu, pelo contrário os passos só aumentaram mas e as voz tornaram-se mais audíveis.
- Doutor, porque ela ainda não acordou?- Perguntou a voz mais grave ao ouvi-lo senti um arrepio que atravessou todo o meu corpo mas ainda sim não saberia dizer a quem pertence. - Ela já vai a caminho dois meses nessa cama.- O homem que falou demonstrava sofrimento na sua voz, pois ela saiu baixa mas que eu conseguia ouvi-la
Mas o que mais me chamou atenção foi suas palavras que estão há quase dois meses na cama. Isso não pode ser possível, quem é esse homem? Eu estou realmente num sonho mas louco da história, com certeza a mamãe irá chorar de tanto ri quando a conta. Mas bem lá no fundo algo dizia-me que isso não é um pesadelo, que é real e eu precisava acordar.
- Senhor, Sidorov, eu por agora não posso fazer nada, além de vir checar se ela ainda respira ou não, pois segundo os documentos enviados da hospital girassol, a paciente sofreu um traumatismo craniano e a além de hemorragia interna. - Deu uma pausa e respirou fundo como se tivesse casado de explicar tudo novamente, mas logo prosseguiu com a sua fala.Traumatismo craniano é uma lesão no crânio que geralmente é provocada por uma pancada forte na cabeça, que pode atingir o cérebro e ocasiona sangramento e coágulos. O traumatismo craniano pode ser causado por acidentes de carro, quedas graves e, até mesmo, devido a acidentes durante a prática de esportes.
Os sintomas mais comuns de traumatismo craniano são sangramento na cabeça, ouvido ou rosto, desmaio, perda de memória, no caso da sua mulher, ela sofreu uma forte pancada na cabeça e não foi só uma ou duas foram várias coisas que provocaram o traumatismo craniano. Entretanto notei que o seu problema não foi tão grave quanto pensei que fosse provavelmente ela irá açor a qualquer momento. Mas temos que ter em conta que não foi só área do cérebro que sofreu, bem visto que também a paciente sofreu um aborto e como o facto não foi retirado de imediato o mesmo apodreceu dentro do útero. - Despejou tudo de uma vez só, deixando-me assombra com a sua revelação.
Minha cabeça começou a girar, sem parar e uma forte dor de cabeça começou a me fazer sentir. Senti que deveria acordar e ouvir que tudo isso não passa de um pesadelo, porque não consigo lembrar de ter caído ou ter sofrido um acidente. Não sei em que momento, mas assim que abri meus olhos vi tudo embalsamado, fusco não tive uma reação de imediato pois ainda sentia que uma parte de mim estava adormecida, tentei falar algumas palavras mas nada saiu além do som da minha voz que chamou atenção dos dois homens a minha frente. O meu peito subia e descia por causa da respiração ofegante e a dificuldade que tenho em inalar o ar para os meus pulmões, vendo a minha situação ambos correram para perto de mim, mas eu assustada encolhi-me na tentativa de me proteger deles.
Os meus olhos arregalados denunciam meu pavor, o homem de olhos azuis chega mais perto de mim e fala com a sua voz suave e amigável.
- Como você tá? Está a sentir alguma dor? Consegue falar com os seus olhos?Você consegue enxergar?— Eu não sei se me perder nas suas esferas azuladas como o céu ou se me perdi nas suas inúmeras perguntas. Olhei meio confusa para ele que abanou a cabeça como se tivesse empatando alguma coisa. Então prosseguiu. E então prosseguiu com o seu diálogo. — Você lembrar-se de mim? — Eu ainda continuo a olhá-lo como se tivesse duas cabeças.
Ainda estou assustada por não saber onde estou e como vim parar aqui o suposto doutor próxima -se de mim e diz para o homem estranho que não tira seus olhos azuis de mim.
— Senhor, Sidorov, por favor a paciente acabou de acordar de um coma, como vês ela parece não se lembrar de mim, pela sua expressão de pavor. -- Arregalaram-se meus olhos que vai a atenção das palavras do doutor.
— Água?— Em meio a tantos falatório as palavras que ainda não consegui degir Água foi a palavra que seguiu na minha mente que minha boca proferiu.
— Água? Você quer água?— Perguntou o homem de olhos azuis e eu abanei a cabeça concordando.
Então ele saiu de perto de mim por alguns instantes e de seguida voltou com o copo de água. — Tomás aí beba. — Proferiu ele entregando-me o copo com a água.
Não exitei em receber assim que obtive bebé sem reserva. Após beber toda a água entreguei– o. Então comecei por dizer:
- Onde, eu estou? E como eu vim parar aqui? E quem são vocês?
— Senhorita, meu nome é Ricardo, eu sou o doutor que tem a acompanhado durante o seu período de cama, a senhorita não se lembra de nada? — Explicou-se o doutor que agora sei o seu nome, deixando-me aí mais confusa com sua explicação e pergunta.
— Eu não sei de nada. Minha cabeça está um branco, porque eu não consigo lembrar de nada, e onde estão os meus pais? - Sentia o coração apertado pois sinto que coisa boa não viria daqui para frente. Um angústia toma conta de mim, o que eu não consigo lembrar-me de nada.
— Qual é o seu nome? — Perguntou o doutor, olhei para ele sem entender a pergunta então o respondi.
— Daiana, meu nome é Daiana Hereza Nunez.
— Você pode também dizer o nome dos seus pais? — Perguntou o doutor novamente já me deixando irritada e mais assustada.
— Quem são vocês afinal?
- olha Daiana, fique calma tá !Não iremos machuca-lá.— Disse o homem de olhos azuis. Direcionais meu olhar para ele e até agora não tinha percebido seus afastamento.
— Então porque não falam o que eu quero saber? Pergunto um pouco alterada. — Eu quero os meus pais .
— Senhorita, Daiana por favor acalme-se, acabou de acordar de um coma e precisa manter a calma. — Disse o Doutor, gentilmente. Logo voltou- se para ao homem musculoso e disse-lhe:—Senhor, Sidorov, por favor deixe que eu faço o meu trabalho. Ela pelos visto ela nem deve se lembrar do que aconteceu com ela, o senhor poderá explicar-lhe tudo já que é a única pessoa próxima a ela.
- Como assim a única pessoa próxima a mim? Eu nem lhe conheço, Doutor por favor chame a minha mãe. Ela se chama Maria Hezera Nunez e o meu pai é José Nunez.— Disse com a você embargada pelo choro, a minha o som da minha voz saiu num sussurro e desespero.
— Senhora, por favor acalme -se, ainda está muito frágil não pode se esforçar.
– Eu só quero voltar para a minha casa.
— Entendo, mas por agora só preciso que se acalme.
— Está bem!–Exclamei concordando.
— Por Agora deixarei que descanse amanhã voltarei para poder avaliar seu quadro de melhoria. – Disse o doutor, e assim que culminou sua fala ele saiu junto com o homem de olhos azuis. Deixando-me com os pensamentos à flor da pele sobre tudo.