"Bastardo é você!" Mônica o interrompeu.
"Se você não é uma filha bastarda, por que ninguém sabe da relação entre você e o prefeito Lee?" Roland perguntou.
"Isso não é da sua conta, então não pergunte." Mônica não teve paciência para explicações.

Roland de repente se lembrou de algo. "Mônica, não é à toa que você conhece tantas histórias sobre os bastidores da licitação. Foi Jonas lhe contou?"
"Sim." Mônica acenou com a cabeça. "Já ajudei o Roland a conseguir o que queria. Você tem que manter o relacionamento que há entre mim e Jonas em segredo. É melhor não deixar que ninguém descubra."
"De jeito nenhum!" Roland respondeu sério, com um sorriso maligno no rosto.
"Por quê?"
"Se você quer que eu mantenha esse segredo, você tem que me prometer uma coisa." Roland fazia exigências excessivas.
Mônica estava com dor de cabeça. Roland, o playboy, não prezava nem um pouco por ter bom senso. Droga, ele a enrascou. "Prometer o quê? Roland, não seja atrevido!"

"Mônica, é fácil. Se você prometer ser minha namorada, eu não direi nada a ninguém."
"Qual é seu problema?"
"Não, é sério." Roland sorriu e disse: "Eu sou linguarudo e não consigo esconder notícias de ninguém. Mas se você for minha namorada, é diferente. Eu irei protegê-la e não revelarei o escândalo de nossa família."
"Você quer que eu seja sua namorada porque Jonas é o prefeito?"

"Claro que não." Roland negou. "Você será meu xodó. Você sabe que não resisto a mulheres bonitas."
Suas palavras honestas pioraram a dor de cabeça de Mônica. A obsessão desse playboy por mulheres bonitas estava além da imaginação das pessoas comuns. Mas se ele soubesse que ela era uma mulher divorciada com filhos, ele definitivamente desistiria dela. Então ela disse: "Roland, sou uma mulher divorciada. Você não se importa com isso?"
"Você se divorciou?" Roland ficou realmente surpreso. Ele olhou Mônica da cabeça aos pés com uma expressão estranha. "Por que você se divorciou?"
"Isso não importa. Eu apenas estou lhe informando que sou uma mulher divorciada. Você pode aceitar isso?"
"Não!" Roland ficou desapontado.
Mônica deu um suspiro de alívio. Ela sabia que esse seria o resultado. Com o orgulho de Roland e de sua origem familiar, como ele poderia querer uma mulher divorciada?
No entanto, Roland imediatamente levantou outra questão. "Mônica, você não inventou de propósito para me rejeitar, não é? Não acredito que você seja uma mulher divorciada a menos que possa provar que seja."
"Não sou apenas divorciada. Tenho um filho também. Lembra-se do menino ao lado de Leon, Coco? Ele é meu filho."
Roland arregalou os olhos. Ele já tinha visto Coco antes. Naquela época, ele ficou muito curioso sobre aquela criança. Ele perguntou a Leon, mas ele não disse nada. Ele apenas disse que era filho de uma amiga, mas não esperava que essa amiga fosse Mônica.
"Mônica, eu quero saber por que você se divorciou."
"Ele me traiu!" Mônica atendeu.
"Esse homem deve ser cego!" Roland suspirou. Como ele poderia trair uma mulher tão boa? Que sorte ele teve!
"Está tudo enterrado no passado. Roland, por favor, mantenha isso em segredo para mim. Não é apenas sobre Jonas, mas também sobre meu divórcio e minha filha. Não conte a ninguém."
Roland respondeu mal-humorado. Hoje foi um bom dia para ele, então por que ele não estava feliz?
Ele tinha mais interesse em Mônica do que nas obras da cidade!
Que tipo de homem se divorciaria dela? Quando Roland saiu, ele olhou para Mônica novamente. Sob a luz fraca da rua, ela parecia tão magra. Ele não sabia por que, mas teve o impulso de abraçá-la.