Capítulo 23
524palavras
2022-08-30 14:56
Sua visão turva aos poucos clareou, e havia um sorriso frio em seu rosto familiar. Ele olhou para seus arredores sem nenhuma emoção.
Mônica fechou os olhos sentindo dor. Ela preferia ser humilhada do que deixar aquele homem vê-la nesse estado.
"Sr. Quarmy!" Havia um sorriso bajulador no rosto do Sr. Hiro. "Eu te assustei?"

"Este território é meu!" Quarmy disse suavemente: "Acho que você me deve uma explicação por causar problemas em meu território!"
Quarmy era frio e nunca gostou de se intrometer noutras coisas. Ele havia insultado outras mulheres na frente dele antes, mas ele pareceu não se importar. O que havia com ele hoje? Por acaso ele conhecia aquela mulher? O Sr. Hiro espontaneamente olhou para Mônica. "O Sr. Quarmy a conhece?"
"Não, eu não!" Ele disse com uma voz fria.
O Sr. Hiro deu um suspiro de alívio. "Essa mulher se atreveu a me bater como se ela não tivesse noção do perigo. Eu tenho que dar uma lição nela!"
"Isso não é da minha conta, mas não crie problemas no meu território!" Quarmy disse sério.
O Sr. Hiro ouviu a hostilidade em suas palavras. Embora fosse controlador, ele sabia que não deveria provocar Quarmy. Então ele olhou feio para Mônica, a contragosto. "Vou te poupar hoje. Se eu vir você outra vez, vou te dar uma lição!"

O Sr. Hiro e seus dois capangas saíram xingando. Quarmy olhou para Mônica, cujas roupas estavam estragadas, sem expressão. "O Sr. Hiro já te soltou. Quando você sai aqui?"
Mônica não disse nada, só arrumou as roupas rasgadas, mas não conseguiu ajeitar a parte da frente e a das costas ao mesmo tempo. Ela desistiu de arrumar, enxugou a mancha de sangue no lábio e saiu. Quando ela passou por Quarmy, ele disse friamente: "Preste atenção e não seja trouxa. Espero que tenha aprendido o que é bom para você!"
Ouvindo a indiferença na voz dele, Mônica de repente sentiu uma onda de raiva surgir do fundo de seu coração. Ela deu um tapa na cara dele. Quarmy nunca imaginou que Mônica fosse lhe bater, ele nem esboçou se esquivar...
O tapa foi tão forte que Mônica sentiu a mão doer. Ela saiu depois de esbofeteá-lo. Quarmy agarrou a mão dela e disse: "Como quer ir embora daqui desse jeito?"

"Me deixe!"
Seu rosto estava queimando de dor. Quarmy estava com tanta raiva que seus lábios tremiam. Que mulher ingrata! Retribuindo uma bondade com ingratidão! Ele não acabou de salvá-la? Seria certeza de que ele não faria nada nela?
Ela tinha muita autoestima. Ele a apertou em seus braços e a segurou pelo queixo. Seus olhos se encontraram. Os olhos de Mônica estavam cheios de ódio, o que estimulou Quarmy.
Ela se atreveu a odiá-lo! Como ela poderia odiá-lo?
Quarmy apertou-a com força. O queixo de Mônica estava roxo e azulado. Ela aguentou a dor e não gritou, mas continuou chutando as pernas dele. Quarmy se sentiu incomodado, mas ele não tinha intenção de soltá-la.
No meio da situação, sua mão tocou o seio dela. Mônica ficou tão chocada que se retesou. Quarmy estava insaciável e enfiou a mão em seu sutiã...