Capítulo 11
668palavras
2022-01-26 09:44
Logo que se deitou, Mônica rapidamente adormeceu!
Um baque surdo! O som claro de um tapa na cara, acompanhado por uma bronca estridente de uma mulher. "Mulher diabólica! Só porque você não pode ter filhos, então nem permite que outros os tenham?"
Sangue! Sangue no chão! O vermelho brilhante estimulou seus olhos. Se sua memória não falha, ela não foi empurrada, então como ela caiu? De onde veio o sangue?

Enquanto sentia suas costas doerem, uma figura abriu a porta e entrou. Seu rosto estava indiferente e sua voz, fria. "O que aconteceu?"
Ela estava encarando-o desde quando ele entrou, mas seus olhos não estavam voltados para ela agora.
Quando o homem estendeu a mão e levantou a mulher do chão, ela finalmente se conteve e disse a frase "Eu não fiz isso" apenas para si mesma. Um desespero indescritível tomou seu coração.
Este era o seu cara certinho! Era esse o homem com quem ela sempre pensou que poderia contar durante toda a sua vida?
Seu coração estava partido e ela sentia muita dor!
Aquela dor fez Mônica abrir os olhos! Ela tocou a testa com sua mão, estava encharcada de suor.

Por três anos, esse pesadelo se arrastava! Quando ela seria capaz de deixar aquilo tudo no passado?
Ela acendeu a luz, vestiu-se e foi até a cozinha beber um copo d'água, mas depois perdeu seu sono.
O toque do celular findou o silêncio da noite. Mônica atendeu espantada, e uma voz infantil falou com ela do outro lado. "Mãe, estou com saudade de você!"
"Meu bebê, eu também sinto sua falta!"

"Quando você volta?"
"Espere a mamãe ter tempo livre..." Ela disse apenas meia frase, e de repente descobriu que já estava desempregada de agora em diante, e ela agora teria muito tempo todos os dias.
"Mãe, você encontrou o papai?"
"Ainda não!" Mônica suspirou profundamente. Quando ela voltou, Coco segurou sua perna e recusou-se a sair. Ela teve que mentir para ele que ela voltara para encontrar seu pai. Ouvindo que ela estava procurando por seu pai, ele se aquietou.
Ela não era uma mãe competente. Como poderia mentir para a criança desse jeito? No coração do menino, ele esperava tanto ter um pai. Certa vez, ela pensara em encontrar um pai para Coco, mas não era fácil para uma mulher solteira encontrar um namorado.
Quando ela voltou desta vez, ela tinha pensado em ir a um encontro às cegas depois que tudo estivesse resolvido, mas ela não contava mais com isso.
"Mãe, não estou com pressa. Você pode procurá-lo com calma!" Coco a confortou. Mônica ficou muito emocionada. Quem disse que as crianças não sentem os pensamentos dos adultos? Depois que ela hesitou por tanto tempo, sabia que estava em um dilema. Ela disse com a voz embargada: "Meu bem, você tem que ouvir o tio Gu!"
"Sou muito obediente. O tio Gu me disse para não tomar sorvete e eu não tomei."
"Você é realmente o bom garotão da mamãe!"
A voz de Leon foi ouvida. "Coco, já estava na hora. Deixe a mamãe descansar!"
"Mas eu ainda quero dizer uma coisa para a mamãe!" Coco respondeu em voz baixa.
"Quem foi que acabou de dizer à mamãe que é muito obediente?" Leon lembrou.
"Ok! Mamãe, eu vou obedecer. Leve o tempo que precisar para encontrar o papai. Não se preocupe!" Coco disse em um tom adulto.
"Ok, mamãe não tem pressa para procurar, Coco. Mamãe com certeza vai encontrar um pai de quem Coco goste muito!" Mônica cumpriu suas palavras.
"Tchau, mamãe!" Leon pegou o telefone de volta, e sua voz estava baixa. "Mônica, nós te acordamos?"
"Não, eu só acordei para beber água."
"Não se pressione." Leon a confortou. "Volte se você não aguentar a pressão. Você sempre será bem vinda em minha casa."
"Eu sei." Mônica suspirou profundamente. "Leon ..."
"O que houve?"
Ela ia contar a ele sobre como dispensou Roland. Mas depois de pensar um pouco, ela decidiu ainda não contar a ele. "Nada. Obrigada por tudo!"