Enquanto Wade caminha para controlar a briga que está piorando, uma rajada de vento sopra ao redor do campo de batalha. A neblina retorna, envolvendo a área onde a luta está ocorrendo.
Com apenas dois de seus homens atrás dele, Wade levanta a mão e dispara um sinalizador que chama a atenção de todos. Eles param o que estavam fazendo e olham para o céu como se estivessem sendo hipnotizados por um momento.
Pegando seu megafone, Wade diz, "Eu sou o xerife da cidade. Parem esta luta ou vou prender todos vocês... numa masmorra. Todos juntos numa grande sala escura. Vocês são muitos para caberem na minha cela, mas a nossa masmorra histórica, usada aqui para torturar nossos inimigos há um século, pode caber todos vocês. Que tal? Ah... e ela é assombrada também"

"Exponha seu ponto, Wade. Estamos ocupados." Chris disse irritado enquanto segurava a cabeça de alguém embaixo de sua axila... batendo em seu rosto.
"Parem esta guerra ou eu não terei escolha senão machucar vocês... todos vocês." Wade os advertiu e puxou sua arma.
Os homens de Colin suspiraram ao ver a arma que Wade estava segurando. Eles ouviram falar dela, mas nunca a tinham visto antes.
Segurando seu longo chicote eletrificado, que poderia paralisar a pessoa por alguns minutos, Wade sorriu e começou a demonstrar seu efeito em um homem.
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'ZING!'

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O homem caiu no chão, eletrocutado pelo chicote, movendo-se como um peixe fora da água, ofegante por ar. Era cruel, mas às vezes ele tinha que fazer isso para evitar guerras em sua cidade. Em nome da paz.
"Alguém mais quer provar este chicote? Está totalmente carregado." Wade disse e imediatamente dez de seus subordinados apareceram com o chicote elétrico em suas mãos, prontos para acertar alguém que ainda estivesse lutando.
Lentamente, um a um os lutadores soltaram seus oponentes. Eles levantaram as mãos e deram alguns passos para trás.

"Vamos lá, Wade. Eles vieram sem ser convidados." disse um dos homens de Julian.
"Sim! Eles começaram isso... não nós." disse outro homem do lado de Chris.
"Eles vão embora... nós vamos. Já que, Julian foi baleado... sabe como é, Wade. Sangue por sangue!" Chris disse e lanço um olhar carrancudo para Laurel que agora está de joelhos no chão. Julian estava puxando o cabelo dela para trás e ele parecia com raiva.
"Estou bem, Chris. Foi um tiro ruim. Apenas uma raspada no meu ombro. Mas você está certo... sangue com sangue." Julian sorriu maliciosamente, "Essa mulher virá comigo... até eu dizer que ela pode ir."
"Não! Não! Por favor... Colin por favor... me ajude! Eu sou sua esposa" Laurel implorou com lágrimas.
"O que você estava fazendo com aquelas maçãs, Laurel? Estava tentando matar Barbara? Você sabia que ela está aqui, não é? Eu não consigo acreditar que você seja tão malvada, Laurel. O que há de errado com você?" Colin disse com raiva e os olhos injetados de sangue.
"Ela está sempre no caminho... entre nós... entre mim e o trono... e agora ela está viva e grávida... a criança dela também pode estar no caminho para o nosso filho ser o próximo Rei de Averna! Temos que impedi-la!" Laurel disse loucamente. Ela respirava rapidamente, cansada de ficar de joelhos por tanto tempo.
"Você é louca, Laurel. Eu vou divorciar-me de você em breve... é melhor assinar esses papéis de divórcio ou eu contarei ao mundo todo o que você fez hoje. Tentativa de matar um membro da realeza de Averna é punível com a morte!" Colin gritou com desgosto em seu rosto.
"Por que, Colin? Por que ela e não eu? Não vou assinar esses malditos papéis. Prefiro morrer do que vê-lo se casando com ela. VOCÊ É MEU!" Laurel gritou e quis correr na direção de Colin para abraçá-lo.
"Para onde você acha que está indo, querida?" Julian disse com uma voz assustadora, agarrando seu cabelo.
"Me solta!" Ela gritou tentando se libertar de seu aperto. Julian Hawkins é um homem muito bonito. Alto, corpo médio com apenas músculo suficiente para parecer durão. Mas, Laurel só quer Colin.
"Você f*ding me atirou! Você acha que eu vou deixar você ir facilmente?" Julian olhou para ela com seus olhos cinzentos. Isso assustou Laurel fazendo com que ela chorasse de medo.
"Faça o que quiser com ela. Se quiser que eu te salve, Laurel, assine os papéis do divórcio!" Colin disse com raiva e dentes cerrados.
"NUNCA!" Laurel gritou, sendo teimosa com o que ela quer.
"Bem... essa é a sua escolha. Como seu marido, estou te deixando com Julian. Senhor Hawkins, faça o que quiser com ela. Ela está morta para mim" Colin disse sem demonstrar qualquer piedade por ela. Ele nunca poderia perdoar Laurel por tentar matar Barbara.
"Será um prazer. Leve essa v*d* para a minha mansão. Amarre-a!" Julian ordenou seus homens para levarem Laurel de volta para a casa dele.
"Colin... não faça isso. Estou carregando seu filho! Seu herdeiro para o trono!" Laurel gritou com lágrimas. Seus braços estavam estendidos para tocar nele. Mas, Colin apenas ficou no mesmo lugar olhando para ela cheio de ódio. Ela é a causa de todas as bagunças que estão acontecendo em sua vida.
Ele perdeu Barbara por causa dela. Mas, agora ele tem a chance de acertar as coisas novamente.
"Agora, você pode sair da minha cidade?" disse Chris, limpando as mãos sujas na camisa de alguém.
"Não até eu ter Barbara. Ela vai vir comigo" disse Colin, limpando o sangue da testa após a briga com Chris mais cedo.
"Você é teimoso, Príncipe" Chris avançou e agarrou o pescoço de Colin para enforcá-lo, mas ouviu-se a voz de uma mulher. Eles pararam.
"PAREM! POR FAVOR, PAREM DE BRIGAR!" Barbara gritou e conseguiu a atenção de todos.
"Barbara! Barbara... meu amor" Colin empurrou a mão de Chris e avançou para se ajoelhar diante de Barbara, que ficou chocada com sua ação.
"O que você está fazendo?" Ela perguntou para Colin com seus olhos olhando em volta, sentindo-se envergonhada.
"Por favor, volte comigo. Barbara.. por favor, me dê mais uma chance. Deixe-me explicar. Apenas me ouça... por favor" disse ele, implorando com lágrimas nos olhos.
Chris, que estava perto de Colin, debochou, "Homem sem vergonha. Amando outra mulher enquanto a esposa está grávida"
"Cale a boca, Chris!" Colin o encarou, ignorando o sangue que escorria de sua testa.
"Eu...eu vou com você, se me trouxer... o antídoto" Barbara disse, prendendo a respiração. Ela queria explicar a que antídoto estava se referindo, mas as palavras de Colin a chocaram.
"Eu tenho o antídoto. Mas, você precisa vir comigo... agora" Colin se levantou e estendeu a mão para Barbara pegar.