Capítulo 56
1212palavras
2024-04-17 16:10
"Para que é isso?" Barbara sussurrou mesmo não havendo ninguém por perto. "Tio Wade, o que está acontecendo? Me fale. Você parece... preocupado."
Wade tentou sorrir, mas o sorriso não alcançou seus olhos. "É verdade que você sabe atirar? Quer que eu mostre como se faz?"
Barbara deu uma risada e pegou a arma da mão de Wade. Ela verificou o tambor para ver se havia balas. Colocou o tambor de volta e removeu o clipe de segurança. Enquanto isso, Wade observava seus movimentos com interesse.
Barbara caminhou em direção à porta do terraço e deslizou a porta de vidro temperado. Wade a seguiu e ficou ao seu lado com as mãos na cintura.
Quando avistou um alvo do local em que estava no terraço, Barbara levantou seu braço direito e atirou em uma lata de cerveja colocada em uma mesa à beira da piscina.
'PAH!'
De um tiro, aquela lata de cerveja vazia voou da mesa e caiu em um lixo próximo. Wade olhou boquiaberto e levantou a mão para fechar a boca.
Seu objetivo era perfeito. Barbara permaneceu calma com a mão segurando firmemente a arma. Ela não tremia... nem um pouco.
"Está convencido agora, meu querido tio?" Barbara perguntou enquanto recolocava o bloqueio de segurança. Ela guardou a arma na sua bolsa, onde cabia perfeitamente.
Os empregados da casa, o jardineiro e o cozinheiro saíram para a piscina para verificar o barulho que tinham ouvido. Olhando para um dos balcões, eles viram Wade acenando para eles. Foi com um sinal dizendo que tudo estava bem. Então, eles continuaram com o trabalho.
"Impressionante... se as coisas não derem certo para você em casa, me avise. Tenho uma vaga temporária no momento como meu vice-xerife" Wade deu uma risada e passou o braço ao redor do ombro de Barbara, guiando-a de volta para o quarto.
Barbara sorriu, "Desculpe, Tio Wade. Tara te passou a perna. Ela precisa de ajuda na padaria, então eu concordei em começar a trabalhar quando estiver pronta"
"Ah... minha esposa sabe reconhecer uma boa ajuda" Wade sorriu. Ele sorria sempre que falava sobre Tara. O olhar de amor era óbvio em seus olhos.
"Então... por que a arma?" Barbara perguntou em um sussurro enquanto saíam de seu quarto prontos para deixar a casa.
Wade respirou fundo, "Digamos apenas... que eu tenho uma intuição. É difícil de explicar. Mas, na maioria das vezes, minha intuição está certa. Hoje, eu apenas sinto que... você possa precisar de uma arma... para se proteger."
Barbara assentiu e estava pensando em sua tia-avó Theodora, que era mãe de Wade. Dizia-se que ela tinha algumas habilidades de premonição. Barbara nunca acreditava nessas coisas.
'Mas, se ela realmente tem essa habilidade de prever o futuro... quais são as chances de Wade também tê-la?' Barbara olhou para Wade e sorriu. Ela balançou a cabeça, sem acreditar. Wade não é nada como Theodora.
Conforme se lembrava de Theodora, com quem se encontrou quando era mais jovem, ela parecia louca. Barbara recordou um estranho encontro com Theodora.
Foi quando ela acabara de completar nove anos, celebrando seu aniversário no castelo de seu avô materno. O avô dela era o Rei do Reino de Xevia.
.
(Uma pequena lembrança..)
.
A lua estava brilhando forte uma noite, iluminando o jardim Real escuro de Xevia. Theodora sentou-se ao lado de Barbara no banco de pedra fria segurando a pequena mão de Barbara... sorrindo. "Quero te dar um presente esta noite, Vivian"
Theodora prefere chamar Barbara com esse nome. Vivian era o nome da prima mais nova de Theodora e avó materna de Barbara. Uma bela Rainha que se dizia ter sido uma vez uma Princesa guerreira. "Ela lutou pela liberdade do nosso povo e ganhou muitas batalhas. A Rainha Vivian Irene Lindsay, minha prima ou mais como uma irmã para mim, era destemida"
Barbara sorriu e encostou a cabeça nos ombros de Theodora. Sua tia-avó nunca foi tudo o que as pessoas dizem sobre ela. Ela tem um bom coração, mas com um pouco de loucura em sua cabeça. Há aqueles que a chamam de a Bruxa Wicca, pois dizem que ela é do mal e lançaria uma maldição em quem atravessasse o seu caminho.
Para Barbara, eram apenas boatos bobos.
Mas.. aquela noite específica, Barbara nunca se esquecerá do que ela disse. Foi assustador...
"Vivian, minha querida menina. Você vai crescer e se tornar uma linda Princesa, uma Rainha.. uma mãe.. uma esposa (Theodora deu uma respirada profundamente) 'Sua jornada não será fácil, minha filha. Mas você precisa ser forte'" Então ela tirou uma pulseira de ouro com um pingente de rosa.
"Minha prima Vivian e eu temos a pulseira combinando. Esta era dela. Quero que você fique com a dela. Uma prenda... para proteção." Theodora ajudou a colocar no pulso de Barbara. É ajustável e coube bem da pulseira maior de Theodora para os minúsculos de Barbara.
"É linda, Theodora. Eu adorei" Barbara então abraçou Theodora que recebeu um beijo na testa.
"Fico feliz que você goste" Theodora acariciou o cabelo vermelho de Barbara, que é da mesma cor que o dela e o de Vivian.
Uma rajada de vento os rodeou por alguns segundos. Theodora fechou os olhos e sussurrou palavras que iriam assombrá-la por muitos anos, "A Fera impiedosa e desalmada um dia virá até você. Seu coração frio é uma maldição para ele até que aprenda a amar outra pessoa... e seja amado em retorno. Não tenha medo dele, Vivian... pois ele é feito para você".
Como uma criança de apenas nove anos, as palavras de Theodora assustaram profundamente Barbara. Ela se levantou do banco de pedra e empurrou Theodora para longe dela.
Dando alguns passos para trás com lágrimas nos olhos, Barbara gritou, "NÃO! Eu não quero essa Fera. Eu quero meu Príncipe Encantado. Você está mentindo! Bruxa! Retire o que disse, por que está falando essas palavras para mim, Theodora?"
"Vivian... por favor, me escute" disse Theodora com os olhos úmidos. Mas, Barbara virou-se e correu de volta ao castelo, deixando Theodora para trás. Estava em lágrimas, assustada com alguma fera que viria e a levaria embora.
Foi a última vez que ela viu Theodora. Ela faleceu alguns anos depois, enquanto sentava em uma cadeira, contemplando o pôr do sol em um belo dia.
Barbara se sentia culpada por chamar Theodora de bruxa. Ela não era nada além de amável com ela... de uma maneira assustadora, porém. A pulseira de rosas nunca deixou o pulso de Barbara até aquela noite onde tudo começou. Ela a perdeu no Luxe Hotel... sem ter certeza de onde ou quando se soltou de seu pulso.
.
(Fim do flashback..)
.
Vamos ver o que vai acontecer depois... pensava Barbara. 'O Wade é tão assustador quanto a Theodora?'
Ao sair pela porta principal da grande mansão da família de Wade, Barbara teve uma surpresa.
Melvin Barlow, parecendo muito encantador, estava de pé no alpendre esperando por ela com um buquê de rosas nas mãos, "Bom dia, Princesa. Feliz aniversário"
Barbara sorriu..
**********
.
(Caros leitores... Obrigado pelo seu apoio na leitura desta história. Os próximos capítulos serão interessantes e com mais surpresas. Quem será a escolha da Barbara? Que caminho ela irá escolher? Vamos descobrir... Deixe-me saber o que você pensa desta história. Cuide-se, fique seguro! ❤)
Wade tentou sorrir, mas o sorriso não alcançou seus olhos. "É verdade que você sabe atirar? Quer que eu mostre como se faz?"
Barbara deu uma risada e pegou a arma da mão de Wade. Ela verificou o tambor para ver se havia balas. Colocou o tambor de volta e removeu o clipe de segurança. Enquanto isso, Wade observava seus movimentos com interesse.
Barbara caminhou em direção à porta do terraço e deslizou a porta de vidro temperado. Wade a seguiu e ficou ao seu lado com as mãos na cintura.
Quando avistou um alvo do local em que estava no terraço, Barbara levantou seu braço direito e atirou em uma lata de cerveja colocada em uma mesa à beira da piscina.
'PAH!'
De um tiro, aquela lata de cerveja vazia voou da mesa e caiu em um lixo próximo. Wade olhou boquiaberto e levantou a mão para fechar a boca.
Seu objetivo era perfeito. Barbara permaneceu calma com a mão segurando firmemente a arma. Ela não tremia... nem um pouco.
"Está convencido agora, meu querido tio?" Barbara perguntou enquanto recolocava o bloqueio de segurança. Ela guardou a arma na sua bolsa, onde cabia perfeitamente.
Os empregados da casa, o jardineiro e o cozinheiro saíram para a piscina para verificar o barulho que tinham ouvido. Olhando para um dos balcões, eles viram Wade acenando para eles. Foi com um sinal dizendo que tudo estava bem. Então, eles continuaram com o trabalho.
"Impressionante... se as coisas não derem certo para você em casa, me avise. Tenho uma vaga temporária no momento como meu vice-xerife" Wade deu uma risada e passou o braço ao redor do ombro de Barbara, guiando-a de volta para o quarto.
Barbara sorriu, "Desculpe, Tio Wade. Tara te passou a perna. Ela precisa de ajuda na padaria, então eu concordei em começar a trabalhar quando estiver pronta"
"Ah... minha esposa sabe reconhecer uma boa ajuda" Wade sorriu. Ele sorria sempre que falava sobre Tara. O olhar de amor era óbvio em seus olhos.
"Então... por que a arma?" Barbara perguntou em um sussurro enquanto saíam de seu quarto prontos para deixar a casa.
Wade respirou fundo, "Digamos apenas... que eu tenho uma intuição. É difícil de explicar. Mas, na maioria das vezes, minha intuição está certa. Hoje, eu apenas sinto que... você possa precisar de uma arma... para se proteger."
Barbara assentiu e estava pensando em sua tia-avó Theodora, que era mãe de Wade. Dizia-se que ela tinha algumas habilidades de premonição. Barbara nunca acreditava nessas coisas.
'Mas, se ela realmente tem essa habilidade de prever o futuro... quais são as chances de Wade também tê-la?' Barbara olhou para Wade e sorriu. Ela balançou a cabeça, sem acreditar. Wade não é nada como Theodora.
Conforme se lembrava de Theodora, com quem se encontrou quando era mais jovem, ela parecia louca. Barbara recordou um estranho encontro com Theodora.
Foi quando ela acabara de completar nove anos, celebrando seu aniversário no castelo de seu avô materno. O avô dela era o Rei do Reino de Xevia.
.
(Uma pequena lembrança..)
.
A lua estava brilhando forte uma noite, iluminando o jardim Real escuro de Xevia. Theodora sentou-se ao lado de Barbara no banco de pedra fria segurando a pequena mão de Barbara... sorrindo. "Quero te dar um presente esta noite, Vivian"
Theodora prefere chamar Barbara com esse nome. Vivian era o nome da prima mais nova de Theodora e avó materna de Barbara. Uma bela Rainha que se dizia ter sido uma vez uma Princesa guerreira. "Ela lutou pela liberdade do nosso povo e ganhou muitas batalhas. A Rainha Vivian Irene Lindsay, minha prima ou mais como uma irmã para mim, era destemida"
Barbara sorriu e encostou a cabeça nos ombros de Theodora. Sua tia-avó nunca foi tudo o que as pessoas dizem sobre ela. Ela tem um bom coração, mas com um pouco de loucura em sua cabeça. Há aqueles que a chamam de a Bruxa Wicca, pois dizem que ela é do mal e lançaria uma maldição em quem atravessasse o seu caminho.
Para Barbara, eram apenas boatos bobos.
Mas.. aquela noite específica, Barbara nunca se esquecerá do que ela disse. Foi assustador...
"Vivian, minha querida menina. Você vai crescer e se tornar uma linda Princesa, uma Rainha.. uma mãe.. uma esposa (Theodora deu uma respirada profundamente) 'Sua jornada não será fácil, minha filha. Mas você precisa ser forte'" Então ela tirou uma pulseira de ouro com um pingente de rosa.
"Minha prima Vivian e eu temos a pulseira combinando. Esta era dela. Quero que você fique com a dela. Uma prenda... para proteção." Theodora ajudou a colocar no pulso de Barbara. É ajustável e coube bem da pulseira maior de Theodora para os minúsculos de Barbara.
"É linda, Theodora. Eu adorei" Barbara então abraçou Theodora que recebeu um beijo na testa.
"Fico feliz que você goste" Theodora acariciou o cabelo vermelho de Barbara, que é da mesma cor que o dela e o de Vivian.
Uma rajada de vento os rodeou por alguns segundos. Theodora fechou os olhos e sussurrou palavras que iriam assombrá-la por muitos anos, "A Fera impiedosa e desalmada um dia virá até você. Seu coração frio é uma maldição para ele até que aprenda a amar outra pessoa... e seja amado em retorno. Não tenha medo dele, Vivian... pois ele é feito para você".
Como uma criança de apenas nove anos, as palavras de Theodora assustaram profundamente Barbara. Ela se levantou do banco de pedra e empurrou Theodora para longe dela.
Dando alguns passos para trás com lágrimas nos olhos, Barbara gritou, "NÃO! Eu não quero essa Fera. Eu quero meu Príncipe Encantado. Você está mentindo! Bruxa! Retire o que disse, por que está falando essas palavras para mim, Theodora?"
"Vivian... por favor, me escute" disse Theodora com os olhos úmidos. Mas, Barbara virou-se e correu de volta ao castelo, deixando Theodora para trás. Estava em lágrimas, assustada com alguma fera que viria e a levaria embora.
Foi a última vez que ela viu Theodora. Ela faleceu alguns anos depois, enquanto sentava em uma cadeira, contemplando o pôr do sol em um belo dia.
Barbara se sentia culpada por chamar Theodora de bruxa. Ela não era nada além de amável com ela... de uma maneira assustadora, porém. A pulseira de rosas nunca deixou o pulso de Barbara até aquela noite onde tudo começou. Ela a perdeu no Luxe Hotel... sem ter certeza de onde ou quando se soltou de seu pulso.
.
(Fim do flashback..)
.
Vamos ver o que vai acontecer depois... pensava Barbara. 'O Wade é tão assustador quanto a Theodora?'
Ao sair pela porta principal da grande mansão da família de Wade, Barbara teve uma surpresa.
Melvin Barlow, parecendo muito encantador, estava de pé no alpendre esperando por ela com um buquê de rosas nas mãos, "Bom dia, Princesa. Feliz aniversário"
Barbara sorriu..
**********
.
(Caros leitores... Obrigado pelo seu apoio na leitura desta história. Os próximos capítulos serão interessantes e com mais surpresas. Quem será a escolha da Barbara? Que caminho ela irá escolher? Vamos descobrir... Deixe-me saber o que você pensa desta história. Cuide-se, fique seguro! ❤)
