Capítulo 32
1281palavras
2024-04-16 17:50
Laurel bateu na porta várias vezes, mas estava sendo ignorada por Colin. Ela conseguia ouvir alguns barulhos no quarto que a deixavam ainda mais furiosa. "SEI QUE ESTÁ AÍ DENTRO COM SUA AMANTE!"
Laurel batia na porta com mais força e mais alto desta vez. A suíte Royale do Hotel tem três quartos exclusivos no último andar. Dizia-se que estava reservado para as famílias reais de Presley. Laurel se sentia mais irritada pois Colin sequer lhe deu o cartão de acesso para este andar. Ela teve que lutar contra a gerência do hotel e gritou como uma mulher louca no saguão.
Finalmente, depois de fazer algumas ligações para o Palácio, o gerente do hotel permitiu que Laurel subisse. Ela estava radiante com seu vestido vermelho justo e salto alto.
"Abra a porta, Colin!" Ela gritou repetidamente mais alto cada vez, quase perdendo a voz.
A porta da próxima suíte se abre e o tio de Colin, vestindo um roupão de hotel, foi visto. Ele viu Laurel e estava prestes a dizer algo quando ela gritou com ele também, "O que você está olhando? Você sabia que ele mantinha a amante aqui todo esse tempo, não é? Você, velho repugnante. Estava se deitando com sua amante também?"
"Cuide da sua língua, Laurel! Como ousa me acusar de tal comportamento!" Ele disse e logo depois sua esposa ficou ao lado dele com a barriga quase devido à gravidez. Ela está grávida do seu quarto filho, pelo que Laurel se lembra.
"Querido, o que é esse barulho?" a esposa perguntou, esfregando a barriga de grávida enquanto olhava para o marido.
"Não é de admirar que Colin tenha uma amante. Sua esposa não tem modos! Por que diabos ele trairia a doce Barbara por esta rude filha ilegítima do Príncipe Crispin. Que vergonha!" Ele então entrou e bateu a porta com força.
Laurel não conseguia respirar ao ouvir suas palavras, 'O que eu fiz? Todos me odeiam agora? O que eu fiz de errado? É errado lutar por alguém que você ama?'
Lágrimas escorriam pelo rosto e Laurel se sentiu um pouco tonta. Ela sentiu uma dor aguda repentina no abdômen. Ela se desesperou.
"Colin... por favor me ajude. Estou com dor" ela disse com lágrimas na voz.
Colin ouviu e quis ignorar seu pedido de socorro. Ele já estava cansado do drama dela. Era ruim o suficiente ele ser forçado a se casar com ela. O lado grudento dela o estava deixando louco.
Mas, Chelsea insistia para que ele saísse para ajudá-la. "Eu limparei a bagunça neste quarto. Vai lá ver como ela está. Ela ainda é sua esposa e está grávida. Faça pelo bebê, pelo menos, OK"
Ele suspirou e socou uma parede com raiva. A visão de Laurel o deixa enjoado. Mas Chelsea está certa. O bebê é inocente. Seu bebê.
"Sim... tanto faz. Fique aqui. Não vá a lugar nenhum. Aquela vadia pode machucá-la depois disso. Como ela machucou a Barbara. Não vou deixá-la tocar em você nunca mais" suas palavras tocaram seu coração. Ele até tocou delicadamente a bochecha dela para checar o hematoma.
"Ohh Colin.. você está se apaixonando por mim agora? Sério.. isso é doce, querido. Mas, eu posso cuidar de mim mesma. Vá em frente. Vá ajudar aquela bruxa grávida com quem você se casou" Chelsea o provocou e beijou levemente sua bochecha. Ela começou a se mover limpando o quarto e organizando a bagunça no chão.
Colin sorriu pela primeira vez hoje. Ele está parcialmente aliviado por ela não estar brava pelo fato de terem dormido juntos na noite passada. Ele vai lidar com a situação mais tarde, "Também, Chelsea.. me traga o café da manhã"
"Eu não sou sua empregada, idiota!" Chelsea o xingou e jogou um travesseiro nele que ele pegou e devolveu acertando seu rosto, fazendo-o rir. Eles são melhores amigos há muitos anos e tê-la por perto agora o ajuda a seguir em frente com a vida dele.
Era apenas infeliz que Chelsea faz escolhas ruins em homens que só querem sexo sem compromissos. Ela é bonita, mas não é o tipo de mulher que atrai ele.. pelo menos por enquanto.
Ele se importa com ela, mas o coração dele não está disposto a amar ninguém mais. Vai levar algum tempo para ele se apaixonar novamente. Barbara ainda é a única que ele ama.
Respirando fundo, ele abre a porta pronto para que Laurel lhe dê um tapa no rosto e entre revoltsda. Mas, o que ele viu o surpreendeu.
Laurel estava deitada no chão. Havia sangue manchando a perna dela. "LAUREL!"
Ele se agachou e tentou sentir o pulso dela. Ela ainda estava respirando, "Chelsea! Ligue para a ambulância, agora!"
Chelsea espiou para ver o que estava acontecendo e arfou. Correndo de volta para achar seu celular, ela ligou para a ambulância em pânico. Chelsea também chamou os guardas do Palácio para escolta.
Minutos depois, eles levaram Laurel para a sala de emergência. Colin estava andando de um lado para o outro do lado de fora com a culpa no coração. O bebê é inocente. Ele odeia Laurel, mas não queria machucá-la.
Na verdade, ele falou para ela de forma educada que eles deveriam seguir suas próprias vidas após o nascimento do bebê. Ele não a ama e ela merece ser feliz com outra pessoa que possa dar isso para ela.
Mas, Laurel era teimosa e se recusou a aceitar o divórcio. Ela está disposta a viver com ele mesmo que ele não a ame. Ele pensava que ela era louca e delirante, mas agora percebeu que Laurel está apenas obcecada por ele.
Ela faria qualquer coisa para consegui-lo a se apaixonar por ela. Isso inclui machucar Chelsea se soubesse que ele dormiu com ela na noite passada.
Pensando em todas as possibilidades, ele pediu que Chelsea voltasse para sua cidade natal e colocou guardas para protegê-la. Ele não queria que nada de mal acontecesse com Chelsea.
"Eu entendo. Me atualize sobre o progresso dela. Você sabe, eu sempre estarei aqui para você, bobão. Estamos apenas presos um ao outro." Chelseia bateu de brincadeira no braço dele e beijou sua bochecha antes de deixar o hospital.
Colin sorriu enquanto olhava para Chelsea deixando o hospital. Ele é sortudo por ter uma amiga tão boa e carinhosa em sua vida, ela o salvou.
Exatamente como ele previu, Thea e sua mãe, Mandy, chegaram ao hospital, avançando com raiva na direção de Colin. Foi uma sorte que Chelsea já tivesse saído do hospital para a sua segurança.
Mandy é uma mulher com que não se deve mexer e sua astuta filha Thea é a mente por trás de tudo. Ele as odeia ambas mas tem que suportar a dor de estar casado com Laurel, pelo menos até o bebê nascer, como seus pais desejam.
"Tudo é culpa sua! Se algo acontecer com a minha filha, eu não vou te deixar em paz!" Mandy gritou.
A maçã não caiu longe da árvore. Tanto Laurel quanto Mandy são muito boas em gritar e se envergonhar. Colin está fazendo o seu melhor para conter sua raiva. Se não fosse pelo fato de Mandy ser sua sogra, ele sentia vontade de jogá-la pela janela.
"Ela vai ficar bem!" Foram as primeiras e últimas palavras que ele disse antes de sair em disparada do hospital.
Mandy estava chamando o seu nome, mas ele a ignorou e pediu aos seus guardas reais para impedi-la de segui-lo.
"Eu vou fazer você pagar por isso, Colin! Você ingrato desgraçado!" Mandy gritou, esquecendo-se de agir como uma realeza. Ela perdeu toda a sua etiqueta e graça naquele momento.
Ela precisa que o bebê seja salvo a todo custo, ou seu plano falhará.