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Ritalin estava sentada no banco do passageiro, cobrindo o peito com as mãos. O rosto dela estava pálido e feio.
O motorista pegou um saco plástico compartimento do porta-luvas e entregou a ela. "Senhorita, você está tonta? Se não aguentar, vomite aqui."
Ritalin não explicou. Ela pegou e agradeceu. Segurando em sua mão, ela olhava fixamente para a estrada em rápido movimento à sua frente.
Quando o relacionamento dela com Vincent se tornou um fardo? Todas as vezes, ela se sentia física e mentalmente exausta. Ela pensou que poderia aguentar até o lançamento do primeiro lote de produtos do Grupo Casablanca no mercado. Mas agora, ela não tinha certeza. Quanto antes se divorciassem, melhor seria para eles.
Cerca de dez minutos depois, o carro chegou à área residencial onde Yvette morava. Ela pagou e saiu do carro. Depois de dar dois passos, ela ouviu alguém atrás dela gritando, "Ritalin, Ritalin!"
Ritalin ficou atônita. Ela virou a cabeça e viu Rena descendo de um Aston Martin à beira da estrada. Seu coração apertou. "Ela também está aqui?"
"Ritalin, você se esqueceu de mim?"
Rena fez bico e fingiu estar infeliz. "Eu estive esperando por você por tanto tempo, mas assim que você voltou, entrou em casa sem nem mesmo olhar para mim."
Ritalin estava um pouco constrangida. Ela realmente havia esquecido de Rena depois da discussão com Vincent.
Ela disse de forma apologética, "Me desculpe. Me senti um pouco mal no caminho. Estava com pressa para voltar para casa, então esqueci. Me desculpe."
"Tudo bem, tudo bem".
Vendo que ela se desculpou tão formalmente, Rena ficou constrangida. Ela tossiu e entregou a bolsa em sua mão para ela. "Aqui estão as asinhas de frango, coxas e cogumelos grelhados por minha colega. São deliciosos. Você pode levar para casa e experimentar."
Já que ela havia vindo até aqui para entregar a comida, Ritalin não poderia decepcioná-la e pedir para ela levar de volta. Assim, ela aceitou graciosamente e disse sinceramente: "Já é tão tarde, e ainda assim, você fez a viagem."
"Ei, estou bem." Rena olhou para o relógio e arqueou as sobrancelhas. "Mas eu tenho algo a fazer em breve. Tudo bem, não vou mais falar com você. Eu vou primeiro."
Ritalin acenou e olhou para o carro. Estava tão escuro dentro que ela não conseguia ver nada.
Rena estreitou os olhos e disse com um sorriso, "Ritalin, para quem você está olhando?"
Ritalin foi pega em flagrante. Ela arrumou os cabelos nervosamente e não olhou nos olhos da Rena.
"Não, você, você deveria voltar cedo."
Rena riu e disse vagamente, "Eu peguei o carro emprestado com meu segundo irmão. Ele não está aqui."
As orelhas de Ritalin ficaram vermelhas como se seus pensamentos tivessem sido vistos. Ela estava apenas curiosa, mas não pensava em vê-lo. Ela pensou assim em seu coração, mas a leve decepção não podia ser escondida.
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"Você está de volta."
Ouvindo o som da porta abrindo, Yvette espiou para fora do banheiro e então se encolheu. A voz dela veio do banheiro. "Como foi a festa de noivado da Kerri? Foi tão grandiosa quanto o que está escrito no jornal?"
"Foi bom."
Ritalin trocou seus sapatos e colocou a bolsa na mesa de centro. "Você já escovou os dentes? Quer algumas asas de frango?"
"Sim!"
Yvette saiu do banheiro com pressa, sorrindo. "Mesmo que eu já tenha escovado os dentes, eu ainda vou comê-las. Na pior das hipóteses, posso escová-los novamente. Eu não comi carne por uma semana."
Enquanto falava, ela abriu a bolsa.
Ritalin deu um tapa em sua mão. "Eu vou esquentá-las. Elas estão um pouco frias."
"Tudo bem. Eu não me importo."
"Você esqueceu da sua dor de estômago depois que comeu comida fria na semana passada?"
Yvette fechou a boca e disse, "Ritalin, se eu fosse um homem, eu casaria com você. Você é tão virtuosa."
Ritalin ignorou suas palavras loucas. Ela pegou a bolsa e foi para a cozinha. Ela colocou a comida no prato e colocou-o no micro-ondas.
Dois minutos depois, ela saiu com asinhas fumegantes.
Yvette pegou uma sem hesitação quando estava ainda quente, virou suas mãos para a esquerda e direita, abaixou a cabeça e deu uma mordida. Então ela fechou os olhos confortavelmente e disse, "Por que eles prepararam essa comida na festa de noivado? É tão baixa classe."
"Isso não é algo da festa de noivado."
Ritalin soltou seu cabelo e amarrou um rabo de cavalo com um elástico. Ela disse levemente, "Rena enviou a comida para cá. Eu pensei que você não estivesse em casa. Se eu soubesse antes, teria pedido para você descer."
"Rena? Ela é irmã do Jerez? Você parece bem próxima dela."
"Não fale bobagem."
Os dedos de Ritalin pararam e ela baixou o olhar. "Provavelmente ela não sabe que eu sou casada. Se soubesse, provavelmente não teria me tratado assim."
Aqueles que realmente se importavam com Jerez provavelmente o impediriam de estar com uma mulher como ela.
Yvette não respondeu. Ritalin era teimosa e não havia sentido em continuar a discussão.
"A propósito, adivinha quem eu encontrei hoje?"
"Quem é? O prefeito?"
Yvette sorriu casualmente. "Ou o secretário do comitê do partido municipal? Não parece surpreendente vê-los na festa de noivado da Kerri, não é?"
"Nenhum."
Ritalin balançou a cabeça e disse palavra por palavra, "Eu vi o Owen."
"Pft, ahem..."
Yvette engasgou com um pedaço de carne e não conseguiu evitar tossir. Seu rosto estava vermelho como um pimentão.
Ritalin rapidamente lhe deu um copo de água e disse com uma carranca, "Acabei de encontrar o seu ídolo. Precisa ficar tão animada?"
"Argh, ele não é o meu ídolo!"
Yvette a encarou e deu alguns tapinhas no peito. Passado o susto, segurou o copo com mais força na mão. Depois de um tempo, disse, "Não é surpresa. Afinal, o Kerri é o segundo irmão dele."
"Lembro de quando você estava na escola, colou todos os pôsteres dele ao redor do seu quarto, e ainda se recusa a admitir". Ritalin não perderia a oportunidade de ser irônica. "Mas ele é mais bonito do que na TV. Não é de se estranhar que seja tão famoso."
Yvette de repente perdeu o apetite enquanto mordia a asa de frango. Olhando para a expressão de Ritalin, pareceu que ela queria dizer algo, mas pensou melhor e desistiu.
"A propósito, o Jerez conhece ele. Se você quiser um autógrafo, eu posso te ajudar a pedir."
Assim que disse isso, as bochechas de Ritalin ficaram vermelhas de um jeito não natural. Ela de repente sentiu que não podia esconder seu desejo de ver o Jerez. Como pôde arrumar uma desculpa tão ruim?
Felizmente, Yvette estava imersa em seus pensamentos e não percebeu. Ela respondeu casualmente, "Ok, obrigada."
Enquanto falava, ela passou uma asa de frango à Ritalin. "Experimenta. É bom."
Ritalin pensou por um momento e pegou. Realmente não tinha comido muito hoje. Deve estar com muita fome, foi por isso que sentiu náuseas antes. Ela pegou a asa de frango e a levou à boca. O cheiro gorduroso estimulou seu olfato, e uma náusea ainda mais forte subiu ao estômago. Sua expressão mudou. Ela largou a asa de frango e correu para o banheiro para vomitar...
"Ugh—"
O rosto de Ritalin estava extremamente pálido. Ela se sentia muito enjoada, mas não conseguia vomitar nada. Recostou-se no vaso sanitário e deu uns tapas no peito, tentando reprimir a sensação de náusea.