Capítulo 36
1317palavras
2024-03-05 10:33
Ao ouvir isso, a senhora Dupont disse apressadamente, "Senhora Vaillant, você está aí? On seu compromisso do fim de semana é urgente? Teremos um dia inteiro de atividades. Você só precisará ficar por duas horas. Quando você veio da última vez, uma funcionária nossa tirou fotos do Momo. Muitas pessoas gostaram. E algumas delas virão aqui especialmente para ver o Momo. Se vocês não vierem, todos ficarão chateados."
A senhora Dupont foi tão sincera que era realmente difícil recusar. Ela olhou para o homem e hesitou em dizer, "Eu... Farei o meu melhor para tentar comparecer."
"Ótimo, senhora Vaillant, nós concordamos que você e o senhor Vaillant têm que estar aqui! Reservarei os melhores lugares para vocês."
Após dizer isso, a senhora Dupont desligou. Ritalin olhou para o seu telefone, atordoada. Ela obviamente não podia ir. Como pôde eles terem entendido errado?
Nesse ponto, era um pouco difícil recusar. Ritalin tossiu e sussurrou, "Momo é tão excêntrico. É bom para ele participar de algumas atividades."
Jerez olhou para ela e apertou os lábios. "Você vai levá-lo?"
Ritalin virou a cabeça. "Ele não é meu gato."
Jerez sorriu. Seu rosto bonito era tão charmoso quanto o gelo e a neve derretendo na primavera. Ritalin ficou atordoada por alguns segundos antes de perceber que estava encarando. Seu rosto corou.
"Mas, acabei prometendo para a senhora Dupont. O que eu deveria fazer?"
O homem apertou o volante e virou o rosto levemente. "Você está livre durante o fim de semana?"
O convite direto deixou Ritalin sem palavras por um longo tempo. Depois, ela disse um pouco lentamente, "Claro! É o feriado de Ano Novo..."
"Então eu irei buscá-la às dez horas neste fim de semana."
Jerez tomou a decisão final. Ritalin apertou os lábios e no final não o rejeitou. Para ser honesta, ela gostava muito de Momo. Além disso, ela havia passado por tanta coisa nesses últimos dois dias. Ela também queria relaxar. Mesmo que Jerez às vezes a deixasse um pouco assustada, ela tinha que admitir que ele a havia socorrido em seus momentos mais desconfortáveis.
Como amigo, Jerez era realmente um amigo que valia a pena se ter.
Naquele momento, ela não sabia que Jerez nunca cogitou ser seu amigo.
O carro parou firmemente em frente ao condomínio onde Yvette morava. Ritalin agradeceu e saiu do carro.
Jerez ficou ali sentado, assistindo às costas dela se afastarem. Ele sorriu pequeno com os cantos dos lábios e seus olhos escuros brilharam. Ele não foi embora até que ela entrasse no apartamento.
Após entrar no edifício, Ritalin não conseguiu evitar olhar para trás. Olhando o Bentley dirigindo em direção ao pôr do sol, ela agradeceu a ele em seu coração, por não tê-la abandonado na ponte, por estar com ela quando ela estava no momento mais difícil.
As colegas de quarto de Yvette se mudaram. Agora, este pequeno apartamento foi alugado por elas. Yvette havia ido a uma viagem de negócios para outro estado esta semana, e ela estava sozinha por enquanto.
Ela foi até a porta e digitou a senha na fechadura. Quando ouviu um "bip", estava prestes a empurrar a porta para abrir quando alguém a abraçou de repente por trás de sua cintura. A cena horrível da noite passada de repente saltou em sua mente veio como um flash repentino. Ritalin revidou instintivamente com os cotovelos e saiu dos braços do homem.
Quando estava prestes a gritar por ajuda, ouviu um gemido familiar. Vincent se encurvou com as mãos na barriga, cerrou os dentes e disse: "Você quer assassinar seu marido?"
Ritalin respirou aliviada. Ela o ignorou, empurrou a porta e entrou.
Vincent cerrou os dentes e a seguiu.
Ele a seguiu até a cozinha. Ela fingiu que não o via e pegou um copo d'água, levantou seu belo pescoço e bebeu em um único gole.
Vincent a observou por um tempo, sentindo-se indescritivelmente desconfortável. Ela costumava dar a ele toda a atenção do mundo, mas agora, ela nem se fazia questão de olhá-lo.
Pensando em seu comportamento descontrolado em sua empresa hoje, ele franziu levemente a testa e sussurrou: "O que há de errado com você hoje? Você não costuma ser assim."
"Como eu deveria ser?"
Ritalin sorriu de canto friamente. "Você realmente me conhece? Você só conhece a Ritalin em seu coração. E eu não sou essa pessoa! Sou assim, uma mulher que não tolera nada."
Ritalin passou por ele quando saiu da cozinha, tirou o casaco, o jogou no sofá, e disse friamente: "Yvette vai voltar hoje à noite, você deveria ir cedo para casa."
Os olhos de Vincent estavam sombrios. Ele sentou-se ao lado dela no sofá, comprimiu os lábios e disse friamente: "Volte comigo."
"Paguei o aluguel de três meses. Eu não irei embora."
Vincent rangeu os dentes e gritou, "Você acha que me importo com esse dinheiro!?"
Ritalin riu e olhou para ele. "Claro que não, mas eu me importo."
Vincent foi surpreendido por ela e não conseguiu retrucar com nada. Ele explicou em voz baixa, "Ontem à tarde, Tobias teve febre. Natasha estava ocupada na escola, então eu a ajudei. Eu não esperava..."
"Isso é problema seu!"
Ritalin se levantou do sofá de supetão com uma expressão fechada, e disse palavra por palavra, "Eu não quero ouvir nada sobre o que aconteceu ontem à noite."
Então, ela foi para o quarto dela. Vincent segurou a mão dela e disse em voz alta: "O que você quer? Você é adulta. Por que está competindo com uma criança?"
O coração de Ritalin doeu como se ele a tivesse esfaqueado. Ela virou a cabeça e forçou um sorriso. "E se acontecesse algo comigo ontem à noite?"
Vincent franziu a testa, "Ritalin, não exagere!"
Naquele momento, Ritalin ficou desanimada. Ela sentou-se rigidamente no sofá e não falou por um bom tempo.
Vincent ficou um pouco preocupado quando olhou para o rosto de porcelana dela. Ele ficou em silêncio por um tempo antes de abaixar a voz e dizer, "Tobias foi um acidente, mas já que esse acidente aconteceu, não tenho o direito de evitá-lo. Natasha disse que quer levar Alice de volta para a cidade natal. Pretendo deixá-los levar Tobias e mandar um milhão de dólares por ano. O que você acha?"
Ritalin achou tanto irônico quanto engraçado que seu marido estava discutindo com ela sobre como lidar com o filho ilegítimo dele.
Ela curvou os lábios e disse com uma voz fria e um toque de ironia nos olhos, "Isso é bom." Ela temia que, mesmo que ele estivesse disposto a oferecer isso, certas pessoas ainda não iriam querer partir.
Vincent suspirou aliviado e a abraçou. Ele disse suavemente, "Me perdoe por fazer você sofrer."
Seus dedos lentamente acariciaram os longos cabelos dela, desmanchando um pouco de seu penteado, e acariciando gentilmente suas bochechas.
A pele de Ritalin era muito branca, e ela estava vestida com um terno vermelho brilhante, o que fazia sua pele parecer suave. Hoje, parecia haver algo diferente em suas sobrancelhas claras, que faziam as pessoas quererem olhar para ela.
Em comparação com a fragrância dela e o cheiro de lírio em Alice, Vincent foi ficando cada vez mais confuso. Ele não sabia o porquê, mas sentia que o cheiro em Ritalin era o mesmo que ele era obcecado na época em que esteve no Monte Hollywood. Mas quando ele abriu os olhos, a primeira pessoa que viu foi Alice...
O marido acariciou os lábios dela com os dedos e lentamente se inclinou. O seu nariz tocou suavemente a pele clara e logo em seguida ele levantou o queixo dela e baixou lentamente a cabeça...
Ritalin, que havia sido suave e submissa, o deixou se mover, mas subitamente o empurrou como um pássaro assustado. Vincent não estava prestando atenção e acabou sendo empurrado paro o chão por ela.
A mulher o olhou com um rosto pálido e mordeu os lábios com força.
Ela o refusou mais uma vez.