Capítulo 5
1360palavras
2024-02-07 13:34
"Ele não está acostumado com o ambiente. Ficou com diarreia."
Jerez acariciou a bolinha de pelo em sua perna enquanto dirigia. "Eu acabei de dar uma injeção nele, ele já está melhor."
A voz suave de Jenny veio do outro lado da linha. "Irmão, isso já é o suficiente. É bom para o seu gato perder um pouco de peso, ele virou uma bola de carne. A diarreia vai ajudar."
"Miau..."
O montinho de pelo silencioso em seus braços pulou no volante de repente, e miou para o telefone.
A visão de Jerez foi bloqueada. E conforme ele foi empurrando o gato, de repente viu uma figura branca à sua frente. Seus olhos se contraíram e ele pisou no freio enquanto virava o volante.
O carro fez um barulho alto e avançou para a faixa de vegetação antes de parar.
"O que aconteceu, irmão?"
Jenny aparentemente também percebeu a situação e seu tom imediatamente ficou sério.
Jerez olhou para fora e viu uma menina deitada na estrada. Ele tinha certeza de que não atropelou ninguém agora. Estaria ela tentando chantageá-los?
"Aconteceu uma coisa. Estou desligando."
Ele saiu do carro e caminhou em direção à menina. Antes de se aproximar, sentiu um forte cheiro de álcool. Ele franziu a testa, agachou-se e a empurrou gentilmente.
"Epa! "
Ritalin olhou para cima e vagamente viu um homem alto e bonito lentamente se transformando no rosto de Vincent. Ela ficou atordoada e de repente se sentou.
"É ela?"
Jerez estava levemente surpreso. Ele perguntou pacientemente: "Você está bem?"
Ritalin olhava para ele com olhos embriagados. Havia um tom de vinho em seus olhos rosados como pêssego, que emanavam uma aura intoxicante. Seus lábios rubros estavam empinados como um carinho de uma criança mimada cheia de mágoas infinitas.
"Por que você não me beija? Sou melhor do que aquelas mulheres."
Ela ainda estava bêbada! Jerez franziu a testa e se levantou. Ele estava prestes a voltar para o carro para pegar seu celular e fazer uma ligação quando ela agarrou seu pulso no momento em que ele se moveu.
A força dela era extraordinária, mesmo bêbada. Ela desabotoou suas roupas e pressionou a mão dele contra seu peito. Como uma criança mimada, ela perguntou teimosamente, "Eu não sou maior de que ela?"
Jerez congelou. A sensação macia e flexível sob sua palma atingiu seu cérebro. Combinando com seu rosto belo e charmoso, nenhum homem normal seria capaz de resistir a ela. O coração de Jerez foi arranhado. Ele sempre se restringiu nesse aspecto, mas de repente, ele teve um impulso diferente.
Ele franziu a testa com nojo e agitação em seus olhos e estava prestes a sair.
No entanto, Ritalin segurou firmemente suas roupas e se jogou em seus braços, murmurando, "Ou eu não sou mais habilidosa de que ela?"
O corpo macio dela estava preso firmemente a ele. Um leve aroma de lírios invadiu seu rosto, como uma tentação, fazendo seus movimentos pararem.
Assim que ele se perdeu em pensamento, um par de lábios frios e macios cobriu o dele.
Jerez ficou paralisado novamente. Ele havia sido beijado por uma bêbada...
Ela não era muito experiente nisso. Se demorou, esticou a língua e lambeu gentilmente os lábios dele. Ela era desajeitada e desastrada, mas despertou facilmente o interesse do homem.
Os olhos dele escureceram, e sua razão lhe dizia que deveria afastar a bêbada nesse momento. No entanto, seu corpo honesto estava gritando loucamente. Estava hesitando em empurrá-la,
Ritalin o havia soltado.
Ela riu e olhou para ele carinhosamente com seus olhos fascinantes. Seus dedos brancos e finos acariciaram seu pomo de adão, fazendo uma pequena pressão, como se estivesse brincando; se aproximou de seu ouvido e sussurrou, "Querido, eu quero dormir com você". Então ela riu novamente. "Vamos fazer isso aqui, tá bom?"
As pupilas de Jerez se contraíram como se ele estivesse assustado com as palavras dela.
Ritalin já estava tirando suas roupas alegremente.
"Senhor, este é o seu carro?"
Uma voz séria de repente veio de trás deles, o trazendo de volta a realidade. A menos de cinco metros deles estava um policial de trânsito uniformizado, com cerca de 40 anos, os observando com um olhar sério.
Jerez tirou calmamente a bêbada de seus braços e calmamente disse: "Sim".
"Você é tão arrogante", disse o policial de trânsito friamente. "Você sabe que é ilegal estacionar aqui? Cadê a sua carteira de motorista?"
Jerez pegou sua carteira e entregou para ele.
O policial de trânsito olhou para ela e franziu a testa. "Sua carteira de motorista estrangeira não é suficiente. Você tem carteira de motorista local?"
"Ainda não tenho."
Assim que Jerez terminou de falar.
Ritalin segurou sua cintura e murmurou: "Amor, quero beijá-lo."
Franzindo a testa, Jerez a afastou sem que ninguém notasse. O policial de trânsito a avaliou. Ele estreitou os olhos e perguntou: "Quem é essa senhora?"
"Eu não a conheço!"
O policial de trânsito aumentou a voz. "Você não a conhece e ela te chama de amor?"
A testa de Jerez se contraiu. Ele reprimiu a raiva e disse: "Ela está bêbada!"
"Você está se aproveitando dela porque ela ficou bêbada? Deixa eu te dizer uma coisa, já vi muitas pessoas como você. Você viajou para fora, estudou no exterior. Quer agir como se estivesse acima da lei quando volta. Está dirigindo sem carteira e tentando sequestrar uma mulher. Vá até a delegacia e explique isso para nós!"
Quando Yvette recebeu a ligação, correu para lá.
Ritalin ainda estava dormindo profundamente na cadeira da delegacia, completamente tomada pelo cheiro de álcool.
Uma policial perguntou: "Senhorita Sampson, você conhece esta senhora?"
Yvette assentiu. "É minha amiga, ela cometeu algum erro?"
A policial anotou e disse: "Não, sua amiga bebeu demais. Se ela não tivesse sido vista pela polícia de trânsito, algo poderia ter acontecido com ela. Este é o celular dela. Usamos isso para contatar você."
Yvette pegou o telefone e colocou na bolsa, se abaixou e deu uns tapinhas na amiga.
O rosto de Ritalin ficou tenso. Franziu as sobrancelhas, afastou a mão e voltou a dormir.
"Você não ligou para o marido dela?"
"Tentamos, ninguém atendeu."
A policial colocou o folheto na frente dela e disse: "Senhorita Sampson, por favor, assine aqui."
O rosto de Yvette escureceu. Ela assinou e agradeceu antes de ir até o sofá.
"Ritalin, se levante."
A jovem se levantou levamente.
"Ritalin, você consegue andar?"
Ritalin fez beicinho e os olhos se abriram um pouco. "O Vincent veio me buscar?"
"Nos seus sonhos!" Yvette estava exasperada. "Ele está agora deitado na cama de outra mulher, se divertindo! Olha por quem você está disposta a morrer por?"
Ritalin estava um pouco mais sóbria do que antes. Quando ouviu suas palavras, sua expressão mudou e ela abaixou a cabeça sem dizer uma palavra.
Quando Yvette a viu assim, não conseguiu repreendê-la mais. Ela suspirou sem esperanças e saiu com ela. Nesse momento, um policial entrou, em pânico, e disse, "Mario, onde estava a pessoa detida agora a pouco na Rua Santa?"
"Na sala de interrogatório. Aquela pessoa é muito teimosa e se recusa a dizer a verdade. O líder Xavier e os outros estão lidando com ele."
"Parem agora mesmo! Rápido, me leve até lá. Estou tão ferrado agora..."
...
Ritalin sentou-se no banco do jardim e Yvette murmurou, "Vou trazer o carro aqui. Fique sentada aqui e não se mova."
Ritalin esfregou as têmporas e assentiu.
A neve havia parado, mas ainda estava ventando, o que a fez sentir ainda mais frio.
Ritalin abraçou os ombros e bocejou, parecendo um pouco aborrecida.
"Miau."
Um fraco miado veio de debaixo dos seus pés.
Ritalin se assustou. Ela olhou para baixo e viu um gatinho amarelo e branco agachado aos seus pés, tremendo.
Uma ideia veio à sua mente. Ela se inclinou e pegou o pequeno monstrinho e o colocou em seu colo.
O bichinho era um Garfield de raça pura. Seu rosto era grande, do tamanho de um prato, e todo o seu corpo era branco, com exceção das orelhas e da cauda. Sua aparência era muito agradável, e seu pelo estava penteado, com apenas um pouco de lama de neve sujando suas patas.