Capítulo 72
1301palavras
2024-04-04 12:19
Elisa
Tudo está saindo como o esperado, para até o marido acreditar, coitadinha da minha irmã, ninguém se importa com ela o suficiente para notar a diferença entre nós duas. Bom, o Gabriel ainda está receoso com a minha chegada, provavelmente foi por isso que ele teve aquele pequeno problema no banheiro, mas sei que aos poucos ele vai se render aos meus encantos, pelo menos é o que eu espero, se não eu vou ter que substituir ele por algum que faça o que eu quero, na hora que eu quero, do que adianta ser tão bonito se nem consegue me satisfazer.
Depois de beber duas ou três taças de vinho eu fui para a cama, Gabriel me acompanhou, eu coloquei uma camisola bem provocante e logo deitei na cama, ele também se trocou quando ele deitou e se aproximou de mim e virei pro outro lado,e sei que isso o afetou, porque ele virou para o outro lado também, assim ele aprende a lição, só me tem quando eu quero ,rapidamente eu dormir como um bebe.
Na manhã seguinte o Gabriel me acordou com beijos e muito carinho, provavelmente ainda se sente culpado por tudo que rolou com a amiguinha dele, nós nos arrumamos juntos, ele estava bastante grudento, provavelmente estava com saudade da Patricia, não sei como ela aguenta isso todo dia, bom pelo menos eu poupo ela desse cara grudento.
Para poder manter o meu disfarce eu me obriguei a ir naquele lugar chechelento, dar aulas para aqueles fedelhos, essa e boa passar o dia com um bando de morto de fome, então foi isso que eu fiz, saí do quarto já arrumada, fui tomar o meu café da manhã mas quando cheguei aquela velha chata queria me forçar a comer com ela, então criei um disculpa sobre não querer chegar atrasada, e que tinha muitas coisas para resolver no trabalho, então peguei uma maçã e me despedi dela que me desejou um bom dia.
Dirige até a Casa da Esperança, e tentei ao máximo não vomitar enquanto entrava naquele lugar horroroso, não foi a primeira vez mas ainda assim é um lugar extremamente entediante, depois de falar com todas as pessoas o motivo deu ter sumido “problema de família que tinha que ser resolvido com urgência" todos caíram e me receberam super bem, passei um tempo com a Geovana conversando sobre a briga com o Gabriel, pra ela eu tive que contar a história completa sobre a Sol para ela não desconfiar, ela fez questão de me dar todo o apoio e disse que eu posso seguir trabalhando como se nada tivesse acontecendo. Então eu fui para a aula com os pirralhos.
***
E o dia passou assim, passei qualquer trabalho de arte que achei na internet, e eles adoraram, esse trabalho é fácil demais!!! Passei o resto do dia sentada olhando as crianças fazendo o trabalho que eu passei, que tédio vou passar alguns meses trabalhando aqui e depois eu crio uma excelente desculpa para não pisar nesse lugar de novo, quem sabe se eu engravidar? Essa seria uma ótima razão!
***
Os dias se passaram e eu segui meticulosamente a rotina da minha querida irmã, tudo tem saído do jeito que planejei, ninguém desconfia de nada, todos em casa e no trabalho tem plena certeza de que eu sou a Patrícia, mas notei que tem algumas coisas que eu não sei o que responder, bom do jeito que a minha irmã responderia no caso, então decidi que já estava na hora de ter uma conversinha com a Patrícia, também lembrei que não deixei comida para ela então tenho que voltar lá o mais rápido possível para ela não morrer de fome, isso com certeza não está nos meus planos, a morte dela com certeza está nos meus planos, mas não desse jeito, seria cruel demais até para mim, e também já prometi pra ela que se ela se comportasse ela morreria de maneira rápida e indolor então, promessa é dívida.
Logo pela manhã eu falei com o meu marido que passaria dois dias com o meu pai e que ele podia ligar no celular, porque queria ficar a sós com ele em família, ele entendeu e falou que ia me ligar o tempo todo, e falou que pegaria mais trabalho já que a casa vai ficar vazia ele prefere trabalhar do que ficar longe de mim o que é ótimo assim ele fica distraído e me deixa em paz por um tempo, ele continua sem desconfiar de qualquer coisa e tem demonstrado isso, ele é muito carinhoso e sempre me enche de beijos, mesmo ainda não temos feito nada mais que beijinhos ele é muito prestativo e atencioso eu admiro isso nele, peguei algumas coisas para ele não suspeitar de nada então me arrumei e fui ao encontro da minha irmã.
Depois de algumas horas dirigindo até a casa fora da cidade eu finalmente cheguei, quando entrei deixei todas as coisas que eu trouxe na parte de cima, não quero correr o risco da minha irmã acabar pegando o meu celular e chamar a polícia isso seria bem ruim, tranquei a porta da frente e segui para o porão da casa, abri a porta secreta no porão desce as escadas e finalmente cheguei no labirinto que fica embaixo dessa casa, literalmente no subsolo, essa casa foi mesmo um achado!!!
Mas quando olhei pelo espelho falso e vi como a minha sala estava, uma raiva genuína cresceu no meu peito, olhando por aquele vidro eu não estava acreditando no que estava vendo, estava tudo destruído, essa garota surtou só pode, que raiva ela até se soltou da cadeira.
Ela estava dormindo encostada em uma parede ao redor de caixas de arquivos e vários papéis, então eu decide que ela merecia um castigo, então peguei um brinquedinho especial super legal que pensei que não usaria tão cedo, uma bomba de gás com monóxido de carbono, e caso você não saiba esse gás sem cor, sem cheiro e sem gosto, mais que causa desmaio e pode até levar a óbito, mas você deve está pensando por que é legal então?
E que alguns malucos da deep web conseguiram adicionar um composto que deixa o gás colorido, eu comprei rosa, finalmente vou saber se realmente vai ter essa cor ou se preciso pedir meu dinheiro de volta.
Peguei minha mascara de gás coloquei e fui até a sala onde a Pati está dormindo tão tranquilamente, abri a porta, o barulho da porta fez ela acordar com um susto, tirei o pino da bomba e joguei no centro da sala, e uma explosão de gás cor de rosa tomou o lugar, a Patricia levantou e tentou correr para a porta,mas antes de alcançar a porta, ela caiu no chão, o gás venceu ela, foi uma cena muito bonita, ver a nuvem rosa aumentando e cobrindo toda a sala e depois se dissipando pouco a pouco me deixou com menos raiva da minha irmã, já que não queria ela morta ainda,eu a arrastei para outro cômodo, um mais confortável do que ela estava antes, um quarto em que posso manter ela sobre controle, enquanto ela estava desmaiada eu troquei a roupa fedorenta que ela estava e a coloquei na cama, algemei uma das suas mãos com uma corrente próxima a cama assim ela pode andar ou ficar sentada, subi e preparei uma refeição para ela, uma espécie de trégua, eu te mantenho em cativeiro e você destrói as minha coisas agora estamos quites, peguei também um nebulizador que tinha e levei até ela, ela ainda estava desacordada então eu coloquei o nebulizador no seu rosto para ajudá-la a respirar melhor, caso o gás tenha sido demais, e coloquei a refeição na mesinha e sentei para espera-la acordar, isso caso acorde.