Edwiin sentia orgulho do esforço do seu pai para unir Estrea novamente. Era evidente que as velhas maneiras não funcionavam mais. Era hora de um novo começo. E o Rei Dwight de Estrea estava determinado a fazer exatamente isso.
　
A eleição ocorreu no mês seguinte, como o Rei Dwight prometeu, e o Conselho Real foi selecionado. Mas, apesar de tudo, o sentimento em Estrea era de uma nova esperança. Nas notícias, o Rei Dwight foi elogiado por sua iniciativa ousada de levar o reino ao Século XXI.
Algumas semanas depois, a primeira reunião do Conselho Real foi realizada em 1º de abril. O conselho votou para continuar realizando as reuniões duas vezes por mês, nas primeiras e terceiras segundas-feiras, para manter o conselho ciente dos acontecimentos de Estrea. O rei então prometeu tornar públicos os procedimentos e decisões tomadas pelo conselho em nome da total transparência. Também foi estabelecido um procedimento para queixas, garantindo que as preocupações de todos fossem ouvidas.
"Então, o que você acha do nome Mason?" Kelsey perguntou mais tarde naquela noite, continuando a Grande Caçada pelo Nome enquanto se deitava na cama, esfregando a barriga. Sua barriga de grávida estava um pouco mais proeminente, mas Edwiin achava que ela estava tão linda quanto sempre. Na verdade, ela parecia literalmente radiante.
Edwiin balançou a cabeça. "Nah". Ele parou por um momento, pensando. "E que tal Blake?"
"Tem possibilidades", disse Kelsey. "E quanto a Landon?"
"Charlie?" Edwiin ergueu uma sobrancelha.
Kelsey balançou a cabeça. "Não, definitivamente não. Muito parecido com a Família Real Britânica." Ela suspirou ao virar-se, tirar um livro do criado-mudo e começar a folheá-lo.
Edwiin riu. "Um livro de nomes para bebês?"
Kelsey deu de ombros. "Claro! Por que não?" Ela folheou e começou a ler em voz alta. "Evan, Blaine, James, Kai..."
Edwiin ouviu enquanto ela ia listando os nomes e então a interrompeu. "E quanto a Blaine?"
"E quanto a Zane, como seu irmão?", perguntou Kelsey.
Edwiin riu. "Meu irmão? Zane não tem nada a ver com Cornelius". Edwiin pensou por um momento. "E que tal Henry em homenagem à sua irmã, Shannon?"
Kelsey balançou a cabeça. "E o nome Ashton?"
Edwiin começou a traçar circulos preguiçosos sobre a barriga dela, pensando. "Blaine ou Ashton. Eu também gosto do nome Kai."
　　"Bom, isso limita as opções." Kelsey riu.
"Quando o bebê nasce de novo?" Edwiin perguntou.
"Agosto."
Edwiin se jogou de volta no travesseiro, olhou para o teto e gemeu.
Os lábios de Kelsey se curvaram num sorriso enquanto ela se virava sobre seu estômago e apoiava a cabeça nos braços. "Por quê? Com pressa para conhecer seu filho?"
Edwiin deu uma risada. "Você pode dizer isso. Mas eu estou disposto a esperar."
"Bem, não tenha medo, Príncipe Edwiin, seu Herdeiro Real estará aqui antes que você perceba." Então ela alcançou e beijou seus lábios gentilmente.
Edwiin a virou e afastou o cabelo de seu rosto. "Não é isso." Edwiin levou seu tempo, querendo escolher as palavras corretamente. "Sim, um herdeiro é importante, mas eu estou ansioso para conhecer o meu filho... nosso filho." Ele olhou nos olhos lindos dela. "Espero que ele seja parecido com você."
Kelsey balançou a cabeça. "Não, espero que ele se pareça com você." Ela ficou em silêncio por um momento, e então riu.
"O quê?"
"E se os médicos estiverem errados e for uma menina?" Kelsey levantou uma sobrancelha.
Edwiin continuou afastando o cabelo do rosto dela. "Bem, se ela se parecer com a mãe, então eu terei guardas extras nela para manter os meninos longe." Ele beijou-lhe suavemente os lábios. "Mas ele vai ser um menino..." Depois a beijou carinhosamente de novo. "A próxima pode ser uma menina."
Kelsey riu. “Oh, você acha?”
Edwiin assentiu. "Mas, contanto que eu tenha você... Eu estarei feliz, seja lá o que for."
Kelsey levantou a sobrancelha. "Alienígena?"
Edwiin riu. "Se for um alienígena, então você e eu vamos ter uma conversa séria."
Ela riu enquanto o virava de costas. “Bem, não há perigo disso. Só existe você." Ela o beijou novamente, demorando um pouco mais desta vez. “Sempre foi... e sempre será... você."
***
Na noite seguinte, Kelsey havia planejado um dos jantares em família, e todos estavam lá... incluindo Lucien. Edwiin ficou surpreso que ele ainda estava atrás de Katherine.
"Você aqui de novo?" Edwiin provocou Lucien quando ele passou pela porta. Eles estavam sozinhos.
Ele deu de ombros. "O que posso dizer? Não consigo ficar longe."
Edwiin balançou a cabeça. "Não magoe ela, cara."
Lucien sorriu. “Edwiin, para te falar a verdade, provavelmente serei eu que vai se machucar."
Edwiin olhou em seus olhos e soube que ele estava falando a verdade. “Bem, é melhor ela também não te machucar."
Lucien bateu no ombro dele. “Obrigado, cara."
"E quem não deve magoá-lo?" Katherine perguntou, entrando no saguão.
"Ninguém." Lucien olhou para Edwiin e piscou. “Ninguém mesmo."
"Bom." Então Katherine ficou na ponta dos pés e beijou seus lábios. “Estou feliz que você veio."
"Eu também." Então ele deslizou a mão pelo braço dela. “Então, onde está a família?"
"Onde você acha?" Edwiin indicou a Sala de Jantar da Família, feliz que Lucien estava se tornando rapidamente parte da família novamente. “Vamos. Venha."
　　Quando entraram, todos estavam lá: Cornelius e Halbernce estavam sentados à esquerda; Celeste estava conversando com seu pai, sentado na diagonal dele; e Shannon estava sentada no que havia se tornado seu lugar ao lado de Kelsey, conversando animadamente.
　　Edwiin sentou-se ao lado de Kelsey e pegou sua mão. "Você sabe o quão sortudo eu sou por ter você?"
　　Sorrindo, ela balançou a cabeça. "Não tão sortuda quanto eu por ter você."
　　"Eu te amo, Princesa Kelsey."
　　Kelsey riu. "Eu também te amo, Príncipe Edwiin."
　　Enquanto Edwiin olhava em volta do cômodo, sentado ao lado de sua bela esposa à espera do primeiro filho, ele sabia o quão sortudo realmente era.
　　FIM DO VOLUME UM