Katherine entrou na limusine, seguida por Kelsey, e Eric escorregou para dentro atrás dela na parte de trás. Então seu outro guarda-costas se juntou a Tomas na frente. Kelsey achou um pouco estranho, mas de novo, isso era normalmente prática padrão.
"Então, como estão as coisas com o Lucien?" Kelsey desviou sua atenção dos guarda-costas, embora eles realmente não lhe deram motivo para se preocupar. Ela conjecturou que sua preocupação se devia a tudo que havia passado recentemente, e como os guarda-costas não eram conhecidos dela. Mas ela deixou para lá, decidida a não permitir que isso estragasse o dia delas.
"Bem", disse Katherine, olhando pela janela.
"O que foi?" Perguntou Kelsey, agradecida pela distração.
Katherine balançou a cabeça. "Nada. É só que ele já quer se comprometer. "
Os olhos de Kelsey quase saltaram de surpresa. "Lucien? Sério?"
Katherine a olhou como se ela tivesse quatro cabeças. "O que é que isso quer dizer?"
"Nada." Kelsey sorriu, balançando a cabeça. "É só que, de acordo com o Edwiin, ele era o original festeiro."
Um dos cantos dos lábios de Katherine se curvou em um sorriso. "O que posso dizer?" Ela fez um movimento com a mão pelo corpo. "Quem pode resistir a isso?"
Kelsey balançou a cabeça. "Você é inacreditável."
Katherine deu de ombros. "Eu sei."
Elas pararam atrás do hospital um pouco depois. As sobrancelhas de Kelsey se uniram em preocupação. "Por que estamos na parte de trás do hospital ao invés da frente?"
Então tudo aconteceu de uma vez. Quando Katherine saiu do carro, Eric a empurrou para o chão sobre o pavimento e puxou Kelsey para dentro.
"Vamos, vamos, vamos!" A voz de Eric gritou. "Eu a tenho!"
Então ele acelerou, realmente fazendo os pneus da limusine chiar.
"Socorro, Katherine!" Kelsey gritou, assistindo Katherine correr em direção à limusine a chorar, desaparecer de vista. Ela apenas esperava que Katherine tenha ligado para Edwiin imediatamente. Kelsey virou-se e deu um soco na mandíbula de Eric. Depois ela tentou abrir a porta, mas estavam indo muito rápido para que ela pudesse saltar para fora.
Eric a puxou de volta novamente e bateu a porta. “Que diabos você está fazendo? Tentando se matar?"
"Que diabos você acha que está fazendo?" Kelsey gritou. "Se você acha que vai conseguir um resgate —"
“Não resgate ... seguro." Eric corrigiu, segurando seus pulsos tão forte que a machucava.
"Sai de cima de mim!" Kelsey gritou. "Estou grávida, seu idiota! E se algo acontecer a este bebê —"
Eric sacudiu os ombros dela com força. "Vamos deixar uma coisa clara! Eu não dou a mínima para você ou para o seu bebê!"
Ela não queria perguntar, mas precisava saber. "O que você se importa?"
"Levá-la ao meu patrão."
Kelsey tinha uma suspeita que o patrão a que ele se referia não era Edwiin.
***
Enquanto Tomas corria estrada afora, Kelsey não tinha ideia de para onde estavam indo. Mas ela olhava ao redor discretamente, memorizando tudo que podia.
Eric de repente agarrou seus pulsos firmemente, puxando-os juntos tão forte que a machucava. Kelsey enfrentou-o, mas Eric ainda assim amarrou suas mãos juntas à sua frente e vendou seus olhos. Naquele momento, ela jurou que iria aprender artes marciais quando saísse dessa, para aprender a se proteger para que isso não acontecesse novamente. Mas, por enquanto, ela tentou manter a calma, pois era a única coisa que iria salvar ela e o bebê agora.
Ela não disse a eles, claro, mas podia ver um pouco de luz por debaixo da venda. Movendo apenas os olhos, ela podia ver o chão e algumas coisas, só espiadelas. Mas ela prestava atenção e ouvia a tudo, por via das dúvidas. Não, ela esperaria o momento certo. Pode haver uma oportunidade de fugir e ela não perderia esta chance. No entanto, ela teve que esperar, ouvir, ser inteligente e esperar que Edwiin a encontrasse logo.
Logo, a limusina parou, jogando-a para frente, já que ela não podia ver.
"Ok. Vamos lá," disse Eri, puxando-a do carro pela amarração.
"Não vou a lugar nenhum com você!" Kelsey gritou.
"Oh, sim você vai... mesmo que eu tenha que te carregar!"
"Você não teria coragem!" Kelsey gritou. "Estou grávida, seu idiota!"
"Bem, a escolha é sua." A voz de Eric ficou repentinamente calma. “Ou vem pacífica, pelo bem do seu filho, ou eu farei o que for necessário para te levar pra dentro."
Kelsey soltou um suspiro profundo e concordou uma vez, deixando Eric guiá-la para fora do carro.
Um momento depois, a levaram apressadamente para dentro de um local, e pela maneira como soou quando abriram a porta, era pesada e havia um eco. Algum tipo de armazém. Ela ficou grata que eles tinham amarrado suas mãos na frente, em vez de atrás das costas. Se ela caísse, ao menos poderia se proteger. Ela se contorceu ao pensar no que poderia acontecer com o bebê se caísse de barriga.
"Então, conseguiu pegá-la!" disse uma voz que ela conhecia muito bem: Avery. “Traga-a para cá."
Kelsey os deixou levá-la para outro cômodo. Menor. Não ecoava tanto. Então eles empurraram seus ombros, fazendo-a sentar em uma cadeira.
"Se você cooperar, nenhum dano virá a você... ou ao bebê." Essa voz pertencia a Bing.
Kelsey concordou uma vez. “O que você quer comigo?"
"Isso é algo para eu saber," Avery disse.
"Avery, Bing, vocês nunca se safarão disso."
De repente, a mordaça foi arrancada e Avery olhou diretamente nos olhos dela, um sorriso convencido nos seus lábios. "Ah, nós conseguimos... e vamos conseguir."