Capítulo 23
1091palavras
2023-12-14 14:44
"Emília, É POR CAUSA DO Alfa Damian?"
Emília parou de andar e se virou para Diaz. Ela balançou a cabeça e foi embora.
Diaz entendeu que era por causa do Alfa Damian. Ela notou a maneira como ela olhava para ele logo no primeiro dia quando conheceu a Emília. Mas o que ela não conseguia entender era por que o Damian ficava sempre olhando para ela, pois a Diaz percebeu isso também.

'Se é um amor incorrespondido, então por que o Damian ficava olhando pra ela o tempo todo hoje? Tem uma coisa que não consigo entender, mas não quero me meter nos assuntos pessoais dela. Espero que ela fique bem.'
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Na estrada, Emília estava chorando. Ela a fez entender ontem à noite que ela tinha que ficar longe do Damian. Mas o que aconteceu hoje? Senti de novo meu coração sendo partido? Por quê???
Ela pegou um táxi e foi para casa. Ela estava chorando demais para esperar o ônibus.
'Ele me disse naquela noite que eu era uma criatura fraca. Eu não sou nada pra ele. Ele me disse ontem à noite que eu sou depravada. Eu tive que aguentar mais essa também. Mas e hoje? Ele falou esse tipo de coisa sobre mim pra namorada? Ele podia ter dito pra ela que a ama e que, por isso, tinha me rejeitado. Mas, não, ele tem que me humilhar na frente da namorada, na frente de todo mundo. Que vergonha, Emília! Você não serve pra nada. É por esse motivo que ele tá fazendo isso. Ele tá fazendo da sua vida um inferno. Uau.'
"Você tá bem, moça?" O taxista perguntou. Ele notou que ela estava chorando desde o início pelo espelho.

"Não, eu tô bem."
"Não chore. Às vezes, o Senhor testa nossa paciência e observa o quanto conseguimos aguentar. E, depois, nos recompensa. Então, não chore e espere pelo seu destino. Se você não é uma pessoa ruim, o Senhor não vai te desapontar."
Emília ficou ouvindo o motorista, que deu a ela a inspiração que ninguém tinha conseguido dar. Ela estava triste, mas, depois de ouvir isso, ela concordou e agradeceu. Ele a motivou. Um estranho a motivou, como se fosse um anjo que tinha ido até ela e lhe dado a esperança de que o final de tudo aquilo poderia ser bom.
Emília chegou em casa. Ela deu o dinheiro para o motorista e agradeceu mais uma vez.

Quando ela entrou em casa, viu que sua mãe também estava lá.
"Mãe?"
"Emília, por que você veio pra casa mais cedo?"
"Nada, não, mãe, eu não estou bem."
"O que aconteceu com você? Me conte, querida. Você não tá se sentindo bem? Quer ir pro hospital da alcateia?"
"Não precisa, mãe."
Ela gritou sem demora quando ouviu 'hospital da alcateia'. O médico da alcateia disse à mãe dela que era para a Emília ir se encontrar com ele para responder a algumas perguntas. Então, ela não queria ir para lá. Ele vai saber sobre sua loba na mesma hora.
"Por que você tá gritando?"
"N-Nada, mãe. Só não tô me sentindo bem. Me desculpe, acho que ainda não tô sóbria da bebida da noite passada. Então, acho melhor eu dormir."
"Tá bom, vá pro seu quarto descansar."
"Sim, mãe, entretanto, antes, me fale uma coisa."
"O quê?"
"Por que você tá em casa a essa hora? Tá tudo bem no escritório?"
"Sim, claro, tá tudo bem. Eu tirei uma licença."
"Por quê, mãe? Você não tá se sentindo bem?"
"Tô totalmente bem, mas amanhã à noite vou ter que fazer horas extras, por isso tirei uma licença hoje."
"Ah, entendi, mãe. Descanse bem então."
Emília foi para o quarto. Ela trocou de roupa e começou a pensar em tudo.
"Emery, eu sinto tanto a sua falta. Eu não sei o que fazer ou não fazer sem você. Eu queria que você estivesse aqui comigo. Como vou falar pra todos que te perdi? Como vou viver a minha vida sem você?"
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À tarde, Cecília ligou para a Emília:
"Por que você foi embora do nada?"
"Eu não estava me sentindo bem, Cecília."
"O que aconteceu, Emi? Diaz me disse, depois da aula, que você foi embora tremendo. Que diabos tá acontecendo???"
"Não aconteceu nada."
"Agora você tá guardando segredos da sua melhor amiga, é?"
"Você pensou mais, Cecília."
"Então é o quê? Eu não quero colocar pressão, mas me conte o que aconteceu com você, tudo isso me deixa preocupada pra caramba."
"Na verdade, eu vi o Damian e a Natalia hoje."
"Nós sempre os vemos. Hoje nós os vimos na cafeteria, não é? Estava tudo bem até então. Aconteceu alguma coisa depois que eu fui pra aula? Aquele m*ldito disse alguma coisa pra você? Ou foi aquela c*dela? Fale pra mim, Emi. Eu vou matá-los!"
Emília deu risada. Ela achava que a Cecília estava sendo fofa, e a Cecília sabia que não podia matar o Alfa e, mesmo assim, ela disse aquilo na hora da raiva.
"Eu os vi fora da cafeteria, no corredor. Eles estavam se abraçando."
"O quê??? Eles estavam se beijando? Que casal sem vergonha e indecente!!"
Emília riu quando a ouviu.
"Não estavam se beijando, eu disse que eles estavam abraçando um ao outro, Cecília."
"Ele se atreveu a te deixar com ciúmes?"
"Não, Cecília. Não foi isso que me deixou triste. Eu ouvi a Natalia, que ficou abraçando-o, dizer que ele sabia que ela era perfeita e eu, não, e que tinha sido por isso que ele me rejeitou e a escolheu."
"Aquela p*ta! Aquele c*nalha disse isso pra namorada dele?? Vou dizer pra Diaz fazer uma poção mágica pra deixá-lo impotente."
Emília riu, 'Ela tá falando isso pra me fazer rir.'
"Espere um pouco, quando você e a Diaz conversaram tanto a ponto de, agora, você conseguir falar pra ela fazer poções?" Perguntou Emília.
"Hoje mesmo, é que eu percebi que ela não é tão ruim assim."
"Não é tão ruim, hein? Me venha falar que ela é uma boa menina."
"Melhor que sua melhor amiga?"
"Você é uma ciumenta."
Cecília riu e disse:
"Ela se sentiu triste por você. Ela estava esperando por mim fora da minha sala só pra me contar sobre você. Eu me senti mal por agir com exagero naquele dia com ela."
"Tá tudo bem, você pode falar com ela amanhã."
"Então... Mais uma coisa, Emi."
"O quê?"
"ELA É UMA BRUXA E TEM PODERES MÁGICOS QUE NÓS NÃO TEMOS. FORA QUE AS BRUXAS PODEM FAZER MUITAS COISAS INESPERADAS QUE SEQUER CONSEGUIMOS IMAGINAR."