"QUEM É VOCÊ?"
Emília ficou chocada com a pergunta dele: 'Porquê ele tá aqui? Por que ele não fica com a namorada dele?'
"Boa noite, Alfa Damian, meu nome é Marcus Hallmark."

"Por que eu não te vi antes?"
"Eu estava fora do país. Venho pra cá poucas vezes."
"Como você a conhece?" Damian mirou a Emília e perguntou.
"Eu o conheço há muito tempo, Alfa", Emília respondeu corajosamente.
Damian levantou uma sobrancelha, não desviou seus olhos da Emília.
"Marcus, vamos pegar um pouco de bebida. Tá chato aqui", sugeriu Emília.

Marcus concordou. Alfa Damian ficou observando-os enquanto os dois ficavam olhando um para o outro.
Eles foram ao bar e pegaram dois copos de cerveja.
Nesse meio tempo, Damian ficava mais irritado. Como ela tinha a coragem de ignorá-lo e sair sem pedir permissão?
"O que você tá fazendo aqui?" Quando Elijah chegou lá, viu que o Damian estava conversando com a Emília e com outro cara.

"Nada, só pensando em uma coisa."
"Que coisa?"
"A cada dia que passa, os membros da minha alcateia estão ficando mais ousados."
"O que você quer dizer com isso?"
"Acho que eles se esquecem com quem estão falando."
"O que eles estão falando? Não tô entendendo, mano."
"Não precisa entender, vamos voltar pro nosso grupo."
Elijah balançou a cabeça e foi para o grupo deles com o Damian.
Emília estava bebendo cerveja. Marcus de repente a chamou, "Emília."
"Sim?"
"Você conhece o Damian?"
"Todo mundo o conhece. Ele é nosso Alfa."
"Não, eu sei disso. Quer dizer, você o conhece pessoalmente?"
"Por que você tá perguntando isso?"
"Eu estava pensando no motivo de ele ter vindo fazer perguntas sobre você me conhecer ou não."
"Relaxe. Ele é o chefe Alfa. Ele tem muito trabalho pra fazer. Ele não tem tempo pra pensar em mim. É só que ele fica bem atento com os membros da alcateia. Então, quando ele vê um membro, ele chama alguém pra informá-lo sobre esse membro. Ele chamou a minha mãe também.
"Isso é um alívio."
"Por que você tem medo dele?"
"Não, não é isso. Ele é o chefe Alfa. Eu não quero nenhum problema com ele."
"Não se preocupe, ele não tem nenhum interesse em mim, e eu também."
Depois, eles começaram a beber mais.
"Amor, por que você tá tão calado?" Natalia perguntou ao Damian.
"Talvez ele esteja frustrado", adivinhou Talia.
"Por quê? Por que ele estaria chateado?"
"Não sei, talvez tenha algum arrependimento."
"Cale a boca, Talia. Eu consigo entender o que você tá querendo dizer."
"E o que tô tentando dizer?"
"Eu te conheço muito bem. Você não quer ser a Luna da sua alcateia. Você é uma cobra, mulher. Como você tem coragem de provocar o meu namorado?" Natalia disse com raiva.
"Não se atreva a falar dessa maneira com minha companheira outra vez", Elijah rosnou para Natalia, e ela ficou com medo.
"Damian, eu não quis dizer nada de ruim."
"Elijah, relaxe. Elas são amigas. Deixe que lidem com as próprias discussões."
"Sabe? Vocês dois são a combinação perfeita."
"O que você quer dizer com isso?"
"Nenhum de vocês se importa com seus companheiros. Mas nós, sim. Vocês dois nunca vão entender o vínculo."
"Elijah!"
"Ah, por favor. Eu fiquei em silêncio só por causa dos nossos pais, porque você é meu mano, mas sua namorada se atreveu a insultar minha companheira, e eu não vou aceitar."
"Elijah! Não esqueça que eu sou sua Luna", Natalia estava com raiva.
"Você não é minha Luna e nunca será. Então, não se atreva a falar assim com a minha companheira de novo, senão eu sou o número dois nessa alcateia e ninguém vai me impedir de te matar."
"Elijah!" Damian gritou com o Elijah.
Elijah pegou a mão da Talia e foi embora do clube.
Natalia abraçou o Damian e chorou. Ela tentou convencer o Damian com as lágrimas.
"Damian, por que eles estão se comportando assim comigo? Talia tá te provocando por causa da Emília. Eu não fiz nada de errado."
Quando Natalia falou da Emília, Damian olhou para o lado do bar e viu a Emília e o Marcus que estavam conversando e rindo. Emília parecia bêbada e aquele cara, o Marcus, estava mirando essa menina como se ele tivesse sentimentos por ela.
Ele franziu a testa: 'Eu não me importo com aquela garota fraca. Não somos mais companheiros. E ela disse que o conhecia muito bem. Eles eram se conheceram fora do país. Quem sabe, essa garota teve tantas aventuras lá fora. Então, eu não deveria ligar pra ela.'
Damian balançou a cabeça e disse à Natalia:
"Vamos. É melhor sairmos também."
"Mas e o Thomas? Eu não desejei feliz aniversário pra ele ainda."
"Tá tudo bem. Ele vai entender."
Natalia assentiu, e eles deixaram o clube.
Emília estava bebendo indiferentemente, e já fazia um bom tempo que ela não bebia. Ela estava triste com a própria vida, então ela só queria esquecer a dor que sentia.
"Emi, Marcus. Esse aqui é o Thomas", Cecília apareceu com um cara.
"Oi, Thomas. Feliz aniversário", Emília disse para ele.
"Feliz aniversário, cara", Marcus apertou a mão dele e disse.
"Muito obrigado. Fico feliz que todos vocês tenham vindo", agradeceu Thomas.
Eles conversaram por algum tempo, a seguir, ele saiu com os amigos dele.
Emília estava se sentindo tonta. Ela olhou em volta e viu que o Damian já tinha ido embora.
Ela sorriu de deboche com tristeza. A vida era muito injusta com ela. Ela tinha perdido todas as suas esperanças e, também, sua loba. Ela perdeu tudo. Seu companheiro nem se importava com ela. Ela disse que ia seguir em frente, mas isso não era tão fácil assim. Não tinha ninguém em quem ela poderia se apoiar. A vida foi cruel com ela. O destino foi brutal.
Ela olhou para sua melhor amiga, Cecília. Vinícius gostava dela e se importava com ela. Emília conseguia sentir que o Vinícius sentia alguma coisa por ela. Ela esperava que a Cecília não enfrentasse o mesmo destino que ela enfrentou. Ela rezava para que sua melhor amiga tivesse toda a felicidade do mundo.
Cecília estava muito bêbada. Então, Vinícius disse: "Estamos indo agora. Vou deixar a Cecília em casa. Marcus, você pode deixar a Emília na casa dela?"
"Claro que posso."
"Não, eu posso ir sozinha."
"Não, você não pode. Quando a Cecília acordar, ela vai me matar se eu deixar você ir sozinha", insistiu o Vinícius.
"Não se preocupe. Eu vou levá-la pra casa", prometeu Marcos.
Emília não recusou mais, pois estava se sentindo bêbada. Ela não sabia se conseguiria pegar um táxi.
Vinícius olhou para a Emília, e a menina fez um gesto afirmativo com a cabeça. Em seguida, ele saiu com a Cecília nos braços.
"Você tá bem?" Marcus perguntou.
"Sim, eu tô bem."
"Qual é o seu plano? Quero dizer, você voltou pra cá e começou a viver aqui do nada."
"Eu voltei pela minha mãe. Ela ficou sozinha depois da morte do meu pai. Tô aqui pra fazer companhia a ela."
"Então, você tá planejando viver aqui pra sempre?"
"Eu não sei, Marcus. Tô confusa. Não sei o que vai acontecer daqui pra frente na minha vida."
"Não se preocupe, você vai encontrar a sua felicidade."
Ela sorriu para ele e disse:
"Você é uma boa pessoa, Marcus. Você sabe como motivar as pessoas."
"Isso não é nada", Marcus respondeu, rindo.
Emília começou a beber outro copo de cerveja quando disse: "Marcus, vamos embora. Temos que sair agora."
"Sim, vamos."
Emília terminou o copo e caminhou com o Marcus.
Eles foram para o carro do Marcus, o qual abriu a porta para ela. Quando a Emília estava prestes a sentar no carro, ela sentiu um aperto no braço. Eles ouviram uma voz profunda:
"PRA ONDE VOCÊ PENSA QUE VAI COM ELE?"