A sensação do grosso pênis de Scott adentrando-a era pecaminosamente decadente. Ele a esticava até a dor, mas isso somente intensificava seu desejo. Involuntariamente, Alyssa apertou seu canal íntimo, fazendo Scott praguejar e lançar a ela um olhar tão escuro e perigoso que fez seu corpo convulsionar por conta própria.
“Você está brincando com fogo, Alyssa,” ele a alertou. “Estou tentando manter o controle.”
Alyssa apreciava que Scott quisesse ser cuidadoso com ela. Ela respeitava a maneira como ele tratava outras pessoas, principalmente mulheres. Ela tinha visto como ele tinha sido com a irmã e com ela mesma nas últimas semanas.

Mas Alyssa estava cansada de ser tratada com cuidado extremo. Crescendo na vida privilegiada que tinha, Alyssa sentia como se estivesse envolvida em uma bolha de proteção. Não foi até seu tio assassinar aquele homem na frente dela que teve um vislumbre da vilania do mundo.
Era como se ela tivesse sido arrastada de seu mundo anterior e não havia volta. De certa forma, havia sido um arranjo extremamente difícil, tentando aprender as cordas. Mas agora as coisas eram diferentes. Ela tinha amigos pela primeira vez na vida. Havia um homem se esforçando bastante para fazer amor com ela. E a melhor parte era que Alyssa sabia que ele não estava atrás do seu dinheiro ou com ela para se aproximar de seu pai.
O que ela estava sentindo por Scott, a verdadeira profundidade da emoção que estava sentindo: isso era real, honesto e cru.
Ela não queria que ele se contivesse. Chega de jogar seguro. Era hora de viver.
Jogando cautela ao vento, Alyssa inclinou os quadris para cima enquanto ele se impulsionava para baixo, e ela contraiu seu core novamente. A mudança de posição fez com que ele penetrasse ainda mais dentro dela.
Os olhos de Scott queimaram e ele começou a bombear mais rápido. Ela notou que o ritmo e a técnica foram posto de lado. Em vez disso, seus olhos travaram com os dela. O suor começou a brotar em sua testa, mas Alyssa não se importava.

Ela normalmente não suava durante o sexo. Normalmente, apenas esperava que seu parceiro terminasse. Nunca antes Alyssa se empenhara tanto para garantir que ele tivesse o melhor momento de sua vida.
Seus dedos se cravaram em suas costas, suas unhas levemente arranhando sua pele. Scott roncou sua aprovação e saracoteou quando ela passou as mãos para baixo e agarrando suas nádegas. Antes que ela percebesse, Scott a pegou e sentou-se no sofá, onde ela agora cavalgava seus quadris. Eles ainda estavam conectados, mas ele estava lhe dando as rédeas para fazer o que ela quisesse.
Alyssa começou a subir e descer em seu pênis. Sentindo-se poderosa e sensual, ela se esfregou contra ele. Uma sensação familiar de desejo percorreu-a quando Alyssa percebeu que nesta posição seu clitóris estava em perfeita posição para se esfregar contra o osso púbico dele.
Capturando seu rosto entre suas mãos, Alyssa beijou-o de forma imprudente. Ela verteu todas as novas emoções que ameaçavam a perturbá-la no beijo. Ao mesmo tempo, esfregou sua vagina contra o corpo quente dele. Amava a sensação de seu enorme pênis a alargando, a possuindo. As emoções estavam fervilhando dentro dela, se acumulando para algo muito maior do que tudo que já experimentara com qualquer outro homem.

Inferno, era mais do que ela já tinha experimentado sozinha. Isso era viver. Isso era o que fazer amor era para ser. De repente, fazia sentido para Alyssa por que as pessoas faziam coisas loucas por amor.
Ela nunca quis que este sentimento acabasse, mas a pressão acumulando entre suas pernas estava avançando para um ponto ardente que ela sabia que estava a segundos de explodir. Estava apenas fora de seu alcance.
Ela se esfregou e miou em seu beijo e naquele mesmo momento ela sentiu suas mãos subindo para capturar seus pequenos seios e beliscar seus mamilos. Seu orgamo a atravessou, fazendo com que sua cabeça caísse para trás e seus mamilos ficassem incrivelmente tensos. Sua pele pareceu como se eletricidade estivesse correndo por ela enquanto sua vagina se contraía loucamente com cada onda de desejo.
"Maldição," Scott murmurou. "Me desculpe."
E então ela sentiu; sua ejaculação tinha sido logo após a dela. Seu sêmen a preencheu, a cobrindo, a marcando. Ela apertou novamente, quase como se quisesse mantê-lo dentro. Era loucura, é claro. Ela sabia porque ele tinha se desculpado.
Ele não estava usando proteção.
"Fale comigo," ele disse urgentemente. "Olhe para mim."
Alyssa não percebeu que tinha fechado os olhos. Obedientemente, ela os abriu e olhou nos dele, preocupados.
"Me diga o que está passando em sua mente," ele exigiu.
Alyssa abriu a boca para responder, mas ela não tinha a menor ideia do que diria. Como poderia ela articular os sentimentos de liberdade que sentia? Ele pensaria que ela era louca.
É verdade, uma gravidez neste ponto de sua vida não seria o ideal. Mas seria o fim do mundo? Se ela dissesse isso, ele sairia correndo e nunca mais pararia?
"Você está me assustando, Alyssa," ele implorou em um sussurro. "Me diga o que você está pensando."
Alyssa sorriu para ele, um pequeno sorriso tímido que parecia acalmá-lo.
"Você está chateado comigo?" ele perguntou rudemente.
Alyssa balançou a cabeça. "Não. Você está chateado comigo?"
Scott parecia surpreso. "Por que diabos eu estaria chateado com você?"
"Eu te seduzi," disse Alyssa, dando de ombros.
Scott riu, realmente riu. Era bom vê-lo tão completamente entretido, mesmo que fosse à custa dela.
"Você não pode seduzir quem já está disposto," ele disse por fim. " E todo mundo sabe como eu queria estar com você."
As sobrancelhas de Alyssa franziram. "Eles sabem?"
“Alyssa, você não sabe como é incrível? Não só é bonita, mas é incrivelmente inteligente, foi resiliente sob imensa pressão, e ainda consegue encontrar motivos para sorrir. Você é nada do que eu pensei que seria.”
"E o que seria isso?" ela disse suavemente. " Mimada, egoísta, intocável."
Scott franziu a testa. "Sim, eu suponho, mas você não é nada disso."
Alyssa se afastou de Scott e começou a se vestir.
"O que eu disse?" Ele tentou fazê-la olhar para ele, mas Alyssa não se deixou abater.
"Nada", ela disse rapidamente. "Eu só acho que precisamos voltar para o andar de cima."
Scott se vestiu rapidamente também, amaldiçoando-se silenciosamente por ter estragado o clima.
Ele não tinha a intenção de provocá-la. Pensou que estava elogiando-a.
Isso apenas mostrava quanto tempo fazia desde que ele tinha saído com uma mulher.
Por impulso, Scott estendeu a mão e segurou gentilmente o pulso dela. Quando ela não se afastou imediatamente, ele a puxou para seu abraço e a segurou. A tensão no corpo dela foi lentamente desaparecendo até que ela também o abraçou.
"Eu sou um idiota", ele disse suavemente.
Ela balançou a cabeça. "Não, eu sou a idiota. Não quis surtar com você. Só que... isso é tudo novo para mim. Falta de uma maneira melhor de dizer, estou assustada."
"Maldição; Peço desculpas pelo preservativo. Eu deveria ter trazido um comigo."
"Não é isso," ela apressou-se em garantir a ele. "Ou pelo menos, não é apenas isso. Eu só me pergunto se esses sentimentos que estou tendo são por causa da nossa proximidade forçada?"
Ele parou. "Você acha que se nos tivéssemos conhecido na rua, você não gostaria de sair comigo?"
Alyssa parecia miserável. "Acho que seria muito mais provável que você não quisesse sair comigo. Eu levo uma vida muito egoísta. Quando tudo isso acabar, você vai querer o verdadeiro eu?"
Scott segurou seu rosto em suas grandes mãos. "Quem é o verdadeiro você?"
Os olhos preocupados dela encontraram o olhar dele. "Eu não sei."
"Então talvez você devesse me deixar decidir com quem eu quero estar, porque eu não sei sobre o novo você ou o velho você. Tudo o que eu sei é que a mulher que está diante de mim é tudo o que eu penso, e ela é incrível."
Ele se inclinou e pressionou seus lábios contra os dela. Não era para deixá-la atônita, embora, em essência, ela realmente se derreteu com o beijo dele. Era mais sobre cura, aceitação e um conhecimento de que, qualquer que seja a transformação pelo qual ela está passando, ele está a bordo.
Deveria ter sido um momento adorável. Inferno, foi, até que o impacto do painel escondido os deixou na escuridão.