Capítulo 35
1720palavras
2023-11-18 00:01
POV (ponto de vista) de Daniela
No espaço de segundos, Leandro me prendeu em sua cama. Seus beijos percorreram meu pescoço e ombros. Ele gentilmente empurrou minhas alças, dando a ele acesso ao lugar que mais desejava: minha marca.
Tentei conter um gemido constrangedor, mas não tive sucesso. Leandro sorriu contra a minha pele, enquanto passava a língua pelo local sensível. Uma piscina quente emergiu em meu íntimo, fazendo-me contorcer como um verme debaixo dele.
"Vou trocar a camiseta", disse ele de repente e, antes que eu conseguisse entender o que ele disse, a arrancou. Arqueei surpreendida com o movimento súbito e instintivamente escondi meus seios. Uma gargalhada bem-humorada ressoou na garganta dele enquanto ele se inclinou para beijar meus nós dos dedos. Seus lábios quentes acenderam faíscas onde quer que tocassem. Eu ri, enquanto ele usava seu nariz para remover minhas mãos; nunca parando para, alternadamente, beijar e lamber a pele macia.
Seu lobo tomou controle.
Para humor o dele, deixei o meu assumir controle também.
Entrelaçamos nossas mãos em seu cabelo, puxando-o gentilmente para olhar para nós. Seus olhos castanhos encontraram nossos olhos âmbar e ele rosnou satisfeito ao reconhecer sua companheira. Seus lábios avidamente tomaram os nossos, suas mãos puxavam nosso cabelo, expondo nosso pescoço para ele. Meu lobo se banhava em sua dominância, enquanto ele ronronava de prazer com nossa submissão a ele. Ele continuou seu assalto em nosso corpo, beijando e lambendo nosso pescoço exposto. Entrelaçamos nossas mãos em torno de seus ombros, arqueando nosso corpo em direção ao dele, querendo sentir mais dele. Quando sua pele quente encontrou nosso corpo exposto, nós gememos de prazer. As correntes de eletricidade e excitação eram suficientes para nos incendiar...
Finalmente, seu ataque parou, e ele recostou, admirando nosso corpo semi nu. Nós coramos levemente, notando a luxúria e fome em seus olhos. Meus seios agora apenas cobertos por um sutiã de bolinhas rosa e preto, e seus olhos passaram várias vezes sobre a pele parcialmente exposta acima.
Subitamente, um sorriso astuto surgiu em suas feições. Ele abaixou a mão, passando-a carinhosamente em minha bochecha quente e queixo, antes de entreabrir meus lábios. Ele inseriu o dedo indicador na minha boca. Gememos, chupando a textura calosa e áspera. Um rosnado satisfeito veio do Alfa acima de nós, recolhendo seu dedo. Um soluço escapou de nós quando não o sentimos mais; apenas para ele sorrir sobre nossa passividade para com ele.
Seu dedo molhado deslizou pelo nosso pescoço e peito. De repente, se transformou em uma garras afiadas e, num único movimento, cortou o sutiã ao meio. Nós arquejamos, enquanto nossos seios saltavam para fora de suas restrições. Outro forte blush coloriu minhas bochechas, enquanto o olhar avaliador de Leandro percorria cada linha e rugosidade de nosso corpo.
"Você é linda", ele sussurrou, seus olhos azuis oceano encontrando os meus. Eu soltei um suspiro, que não percebi que estava segurando. Ambos estávamos no controle, mas ainda assim tudo parecia tão fora de controle. E perfeitamente assim...
Ele se inclinou novamente, depositando um beijo de borboleta nos meus lábios, pescoço, ombro... Ele passou a língua pelo meu mamilo, molhando-o, antes de soprar nele. Instantaneamente endureceu, permitindo que ele o levasse à boca e chupasse.
Um clamor de êxtase atravessou meu corpo e eu gemi, me apoiando ainda mais nele. Meus dedos se cravaram em seu cabelo, implorando por mais. Tudo parecia ganhar vida ao toque dele. Com a outra mão, ele acariciou meu corpo, desabotoando minha calça jeans. Eu arqueei, sentindo seus dedos removerem meu tecido da calcinha e se enterrarem nas minhas dobras molhadas.
"Droga, Daniela", ele rosnou, mordendo e beijando suavemente meus seios. "Você está tão molhada, quero te provar."
Não consegui responder. Meu corpo já estava tremendo sob os dedos brincalhões dele, acariciando e esfregando minha perola sensível. Mas Leandro levou meu silêncio como um convite. Ele se levantou de novo e com impaciência me livrou de minha calça jeans. Eu sorri timidamente com sua impaciência, enquanto meu corpo aguardava pacientemente seu retorno.
E ele não decepcionou. Ele ronronou quando minhas pernas se abriram para ele, quase que instantaneamente. Seus olhos brilhavam de satisfação e desejo, enquanto observava minha intimidade molhada. Eu gritei quando ele se entregou ao desejo, cravando meus dedos no colchão. Sua língua passeou pelo meu botão rosa, me levando cada vez mais perto do limite. Cuidadosamente, ele inseriu um dedo - dois dedos em mim e começou a movimentar-se para dentro e para fora. E com isso, eu fiquei à deriva.
Alcancei o clímax num extase avassalador, gritando seu nome.
"Eu poderia me acostumar com isso", Leandro murmurou, dando um beijo suave em meus lábios, deixando-me sentir meu próprio gosto. Mas eu queria mais. Ele havia despertado uma besta dentro de mim, e ela ainda não estava satisfeita. Eu queria mais…
"Leandro", eu sussurrei, ainda tentando recuperar o fôlego. "Eu quero sentir você.
"Eu também quero te sentir", ele confessou, beijando-me de novo. "Mas eu não tenho um preservativo aqui".
"Estou tomando a pílula", informei-o muito contente. Comecei a tomar quando comecei a namorar e achei impraticável parar. Agora, eu estava me sentindo feliz por aquela decisão.
"Obrigado a Deus", suspirou Leandro, e seus lábios famintos devoraram os meus de novo. Só para me deixar abruptamente de novo. Eu reclamei, querendo ele de volta e também preocupada se eu tinha feito algo de errado.
"Você- você não é", Leandro gaguejou, olhando para mim com olhos negros e curiosos. "Você é uma v- virgem?"
"Não sou", confessei tentando passar confiança. Eu não era virgem, mas isso não significa que eu tinha muita experiência. Quer dizer, tenho 18 anos e não saí com qualquer um que aparecia. Mas, graças ao nosso crescente vínculo de companheiros, minha loba pôde me informar felizmente, que não era minha inexperiência que deixava seu lobo agitado. Eu sorri, antes de adicionar: "E não, não foi o Matheus."
"Bom", ele rosnou. "Meu irmão vive mais um dia." Seus lábios me capturaram de novo e quando as coisas estavam esquentando de novo, Leandro perdeu mais uma luta com seu lobo. "Merda! Quem?" ele resmungou, seus ciúmes queimando como carvão em seus olhos escuros.
Eu rosnei, frustrada e irritada. Mas, em vez de começar uma briga por algo que já passou, decidi por uma abordagem diferente. Não tinha ideia de onde veio essa súbita onda de confiança, mas culpo o pedaço de homem atualmente em cima de mim. Fazendo-me sentir como o mundo e me desejando.
Entrelacei minhas mãos em seu cabelo macio, brincando com seus cachos vermelhos.
"Leandro", eu disse serenemente, observando seus olhos escuros cintilando entre azul, ouro e preto. "Você quer que eu te diga o nome do meu ex-namorado?" Pus minhas mãos atrás do seu pescoço, puxando-o para mais perto. Mordi suavemente seu lóbulo da orelha e aproveitei os arrepios e gemidos que emergiam dele. "Ou quer me ouvir gemendo o seu?"
"MEU!" ele rosnou no fundo da garganta, suas mãos apertando minha cintura, pressionando minha intimidade contra sua ereção dura como pedra.
"Era o que eu pensava", eu sorri, enquanto Leandro com novo vigor explorava meu corpo. O que eu não esperava, era que funcionasse um pouco bem demais. A última coisa que me lembro, foi o sentimento dos dentes dele afundando na minha pele, antes de ser levada para uma névoa de euforia e êxtase.
***
POV de Leandro
Acordei ao lado da minha companheira adormecida. Sorri e a puxei para mais perto. Eu poderia me acostumar com isso, suspirei feliz, inalando seu doce perfume. Agora só um pouquinho melhor, com o meu misturado ali também. Deus, o que eu fiz para merecer alguém tão maravilhosa como a minha companheira?
Sorri, lembrando da noite passada. Não conseguia acreditar que minha excitante companheira, tinha iniciado nosso relacionamento me satisfazendo oralmente. Eu NÃO esperava isso! E ainda assim, esse era apenas um dos muitos aspectos que amava nela. Ela era imprevisível. Falava o que pensava e - apesar de parecer inocente - não tinha medo de mim. Ela viu a minha fera e não se assustou. Eu contei a verdade para ela e ela soube que isso era a minha declaração de amor por ela.
Olhei para ela novamente. A minha marca parecia perfeita nela. Até o meu lobo latiu como um filhote ao ver isso exibido no corpo dela. Ela pertencia a nós agora. MINHA! Eu não sei se ela ficaria feliz ou irritada por eu ter marcado ela, considerando o que ela disse na noite passada. Eu acho que cruzarei essa ponte quando chegar lá...
Ela começou a se mexer e percebi que estava acordando. Acho que está na hora de descobrir.
"Bom dia, linda" sussurrei em seu ouvido, inalando um pouco mais do seu cheiro.
"Bom dia," ela suspirou e se aconchegou mais perto. Eu resmunguei quando ela se esfregou na minha ereção matinal. Merda, eu não queria nada mais do que repetir o que aconteceu ontem, mas… Merda!
"Esse é um jogo muito perigoso que você está jogando," eu a adverti, tentando manter ela parada.
"Eu estou na cama com uma das criaturas mais perigosas do planeta," ela desafiou de volta, um sorriso brincando nos canto dos seus lábios enquanto ela deslizou seu corpo nu para baixo do meu. " Eu joguei a cautela pela janela quando me apaixonei por você."
Um suave rosnado vibrou no meu peito e eu senti todo o autocontrole escapar, enquanto o meu lobo se projetava à frente. Deus, ele iria se tornar impossível de controlar depois disso.
"Sério?" Eu murmurei, me aproximando e pressionando minha ereção contra o traseiro dela, molhando-o com seus fluidos. Eu sorri quando ela gemeu com a sensação e tomei isso como um convite. Deixei minha mão percorrer a extensão da perna dela, antes de separá-las.
A respiração dela parou de surpresa. Antes que ela pudesse fugir, eu lacei meu braço ao redor dela, acariciando seus seios. Ela gemeu, moldando-se em meus braços, enquanto eu lentamente a penetrava.
"Eu te amo, Leandro," ela sussurrou docemente. Eu respondi, pressionando meus lábios contra a minha marca, deixando-a completamente entregue em meus braços. As respirações dela eram curtas e rasas, e eu já podia sentir ela atingindo o ápice. Eu tentei ser gentil enquanto me movia dentro dela, mas quando ela gemeu o meu nome novamente, eu perdi todo o autocontrole.
Fechei meus olhos e aproveitei o momento.