Capítulo 30
826palavras
2023-10-10 20:01
JUAN
Yolanda — Eu odeio motos...
Juan — Vai se acostumando Yolanda, não vamos nos casar.
Falo para ela assim que estaciono a moto e ela desce.
Yolanda — Mais você vai continuar com isso depois do casamento.
Juan — Vou, e não chame minha menina de isso,ela se chama Lorelai..
Falo e Yolanda arregala os olhos.
Yolanda — Você deu um nome para isso...
Juan — Sim, e já te disse que o nome é Lorelai, então acostume com isso, deixa eu voltar que estou cansadão.
Yolanda — Espera Juan, vamos subir um pouquinho,matar a saudade,quase não ficamos juntos esse mês.
Juan — Fica para depois Yolanda, realmente estou cansado.
Coloco o capacete mais espero ela subir para seu prédio, saio e vou até o meu apartamento,subi deixo minha mochila e quando estou na porta Dante está lá me esperando.
Dante — Vamos fazer isso mesmo.
Juan — Sim, preciso tirar da minha cabeça.
Dante — Ok, estamos juntos.
Fazemos nosso cumprimento especial e saímos os dois para uma missão.
Dante veio de carro e eu de moto,assim se algo acontecer saímos para cada lado, combinamos de boa encontar na praça no centro da cidade,por quê no centro, ninguém vai chegar atirando no centro onde tem muita circulação de pessoas,paro minha moto e observamos o local.
Meu telefone vibra e pego.
Dante — Juan, vamos observar primeiro depois entramos.
Juan — Ok...
Observamos a movimentação do local, quase não tem guardas, desço da moto e esgueiro pelos cantos na sombra da escuridão, um homem está na porta, mais dois rondando, mando uma mensagem para o Dante.
Juan — Vamos entrar pelo lado esquerdo, não tem ninguém.
Ando e vejo a sombra dele vindo.
Dante — Temos que ter mais cuidado.
Ele fala assim que estava perto de mim,abro a janela e entramos no escritório de Eduardo cobra, sim estamos invadindo o local onde o pai do Leny fica,se tiver algo aqui vamos descobrir.
Entramos e não vejo sinal de alarmes e nem câmeras escondidas, andamos na sombra,pego minha lanterna assim que chegamos próximo a mesa, Dante saca sua arma e já fica em prontidão,acendo a lanterna e começo a procurar documentos, papéis, qualquer coisa que acabe com minha suspeita.
Mas quando estava quase conseguindo abrir uma gaveta sinto o gosto amargo da dor, um tiro de silenciador me acerta na barriga e caio no chão.
Dante — Porra... Vamos Juan... Dante corre até onde eu estava e me levanto,as luzes se acendem e tentamos correr,mais vários tiros são disparados, Dante me joga pela janela e escuto alguns homens gritando.
Juan — Porraaaa... Que dor dos infernos...
Dante — Corre ... Saímos correndo e alguns cachorros começam a latir.
Juan — Vai Dante... Corre para o seu lado
Dante — Tá louco, você está machucado.
Juan — Vai agora...
Ele corre para onde estava o carro dele e eu em direção a moto.
Juan — Filhos da puta...
Sinto um tiro acertar uma das setas da moto e a ligo saindo correndo,minha barriga dói que é uma merda,sinto minha calça começar a molhar com o sangue....
Juan — Merda...
Olho para trás e vejo o carro deles vindo em minha direção, se foi emboscada eu não sei, só sei que fomos descobertos,mas a pior merda foi que não consegui achar nada.
Disparo pela cidade mas minha vistas ficam embaçando, mas em uma curva sou acertado em cheio por um carro,eu caio e bato a cabeça no chão mas mesmo tonto eu consigo ficar em pé e subi novamente na moto a acelerando, quando vejo estou em um beco perco a força e caio da moto a fazendo bater de frente com o muro que tinha no final da rua, eu fico caído com a cabeça girando.
Como não vejo sinal deles deduzo que me livrei deles,pego meu celular e envio um sos para o Dante, nós temos isso, precaução nunca é demais.
Quando estava quase desmaiando ouço a voz do Dante.
Dante — Porra Juan.... Porra Juan...
Juan — Eu levei um tiro na barriga Dante.
Dante — E eu nas costas... Merda o que vou fazer... Ele me puxa para o carro dele e sinto me colocando no banco de trás do carro e apago.
Nina — Meu Deus,o que está acontecendo...
Dante — Me perdoa Nina eu preciso de você...
Sou desperto pela voz mais celestial do mundo.
Juan — Meu anjo.....
Nina — Ele está delirando, precisamos levar ele para um hospital.
Dante — Nada de hospital Nina, por amor a Virgem de Guadalupe me ouça, não podemos ir a polícia.
Nina — Mas se vocês forem perigosos...
Acho engraçado sua preocupação.
Juan — Não somos perigosos meu anjo... Falo em um suspiro,pego seu rosto com minha mãos mas passo sangue em seu rosto,minha vista começa a embaçar e a dor aumenta e sinto a fraqueza me dominar e não vejo mais nada, somente os olho a de meu anjo em minha mente.