Capítulo 68
1184palavras
2023-10-10 00:01
"Olá tio..."
"Layla! Sua tia me ligou e me disse que você e Jaylah pediram a Chester para estuprar Esme! O que está acontecendo?" Frank estava muito ansioso.
“Não, tio, Jaylah e eu nunca pedimos a Chester para fazer uma coisa dessas!” Layla sentiu vontade de chorar quando mencionou esse assunto. “Não sei por que Chester insistiu que fomos Jaylah e eu quem pedimos a ele para fazer isso!

Ao ouvir a negação de Layla, Frank deu um suspiro de alívio. "Eu sabia que minha sobrinha não faria uma coisa dessas!"
Layla baixou os olhos e enxugou as lágrimas. “Tio, por favor, cuide-se bem! Não se preocupe com essas coisas!”
"Layla, deixe-me perguntar... você sabia que seu marido, Camron, e Esme eram amantes?" Frank perguntou.
Layla apertou ainda mais o telefone. "Sim..."
Ao ouvir isso, o coração de Frank estava prestes a quebrar. "Minha criança boba! Já estou meio morto! Como você pode trocar a felicidade da sua vida pelas minhas despesas médicas? E se envolver no relacionamento de outras pessoas! Você não pode seguir os passos da sua mãe, Layla!"
Layla se sentiu extremamente desconfortável. Ela mordeu o lábio inferior sem dizer uma palavra.

No final, ela caiu nesse tipo de relacionamento, que ela mais odiava e temia.
"Layla! Não vou mais receber tratamento médico! Deixe esse homem... Você é uma menina tão boa, merece ter um marido que só ame você! Contanto que você possa viver uma vida tranquila e feliz, eu morrerá em paz!"
As lágrimas de Layla caíram como contas num fio quebrado. Ela engasgou com os soluços e confortou Frank. "Eu sei, tio! Você pode tratar sua doença com tranquilidade... Meu pai pagou por isso! Ele deve isso à minha mãe! Tio, não se preocupe... não vou sacrificar a felicidade da minha vida! Tenho algo para faça agora, então falo com você mais tarde!"
Depois disso, Layla desligou o telefone.

Ela abraçou os joelhos com força com os dois braços e chorou histericamente.
Depois de um longo tempo, ela discou o número de Camron.
A chamada foi conectada.
Layla engasgou com os soluços e disse: "Camron... eu imploro que você deixe Jaylah ir, ok? Eu a vi, e ela realmente não fez isso! Você pode fazer o que quiser com Chester! Apenas, por favor, deixe Jaylah vá, ok?"
Depois de um longo silêncio, Camron disse: “Layla, as pessoas têm de pagar pelo que fizeram”.
"Chester disse que Jaylah e eu éramos os responsáveis ​​por isso. Por que você não me prendeu também?" Layla chorou tanto que sua voz estava quase rouca. "O que posso fazer para você deixar Jaylah ir? Camron... eu imploro que você a deixe ir! Ela é minha melhor amiga! Eu posso fazer o que você quiser, contanto que você a deixe ir! Eu imploro... "
“Layla, não seja infantil! As pessoas têm que pagar pelo que fizeram de errado, até mesmo seus amigos.”
Ao ouvir a voz determinada de Camron, que não deixava espaço para discussão, Layla fechou os olhos e o telefone escorregou de sua mão.
Depois de um período de tempo desconhecido, Layla sentiu um arrepio percorrer suas pernas, o que a fez repentinamente recuperar o juízo.
A vítima deste assunto foi Esme. Enquanto Esme estivesse disposta a deixar Jaylah ir, nem mesmo Camron seria capaz de fazer nada a respeito.
Layla se levantou e correu até o carro estacionado na beira da estrada. Ela disse aos guarda-costas que a seguiam: “Voltem para a Vila de Outono”.
Assim que chegaram à Vila Outono, Layla viu que a luz do quarto de Esme ainda estava acesa, então subiu as escadas e bateu na porta.
Foi tia Meredith quem abriu a porta. Ela ficou muito surpresa ao ver os olhos vermelhos e a expressão confusa de Layla. “Layla, você...”
"Tia Meredith, eu quero ver Esme." A voz de Layla estava rouca.
Tia Meredith olhou em dúvida para Esme, que estava sentada na cama com o rosto pálido e fechando o livro sobre os joelhos. Ela disse: "Mãe... deixe Layla entrar! Ajude-nos a cortar algumas frutas."
"OK!" Tia Meredith suspirou. Ela também sentia que, como idosa, não deveria se envolver nos assuntos da geração mais jovem. Além do mais, mesmo que as duas crianças brigassem, tia Meredith ainda achava que Layla era uma boa criança.
Layla entrou na sala. Quando ela ouviu o som de tia Meredith fechando a porta, ela disse: “Estou aqui para implorar que deixe Jaylah ir”.
Esme colocou o livro ao lado da cama e disse: “Ouvi Camron dizer que foi Jaylah quem incitou aquela pessoa a me estuprar...”
"Não foi Jaylah. Juro pelo meu próprio caráter!" Layla engasgou com soluços.
"Se você deixar ir aqueles que me machucaram, Camron ficará com raiva", disse Esme levemente.
Layla sentiu como se seu coração estivesse doendo.
Isso mesmo. Camron definitivamente ficaria com raiva...
Camron não queria deixar ninguém que pudesse ter machucado Esme. Porém, se Esme ainda insistia em deixá-los ir, como ele poderia não ficar com raiva?
Layla mordeu o lábio e olhou para Esme. "O que você quer que eu faça? Farei o que você quiser..."
Esme curvou os lábios. "E se eu quiser que você deixe Camron?"
Na verdade, Layla esperava por isso, então não ficou surpresa.
“Lamento dizer isso, Layla... eu realmente pensei que poderia deixar você ficar com Camron! Mas hoje em dia... fico tão triste quando penso no fato de que Camron pertence a outra pessoa! ele de volta para mim?" Esme disse lamentavelmente.
Lágrimas brotaram dos olhos de Layla e seu coração parecia ter sido esmagado por uma roda.
Depois de um longo tempo, Layla assentiu. “Fui eu quem tomou o seu lugar desde o início. Contanto que você deixe Jaylah ir, vou deixar Camron!”
"Mas como Camron se casou com você, ele não vai deixar você ir embora tão facilmente!" Esme suspirou. "Camron sempre foi uma pessoa muito responsável."
“Não se preocupe, farei o que digo!” Layla ergueu a cabeça, os olhos lacrimejantes firmes.
No coração de Camron, ninguém poderia se comparar a Esme. Sendo esse o caso, por que ela assumiria a posição da Sra. Walsh e propositalmente faria com que os outros não gostassem dela?
“Layla, eu tenho uma ideia… Talvez seja um pouco egoísta, mas posso pedir que você continue a ser a esposa de Camron por enquanto? ? Camron quer levar você lá...”
A voz de Esme era suave e suplicante.
Os lábios de Layla se moveram, mas antes que ela pudesse recusar, ela ouviu Esme dizer: "Se você pode me prometer isso, posso conseguir alguém para deixar Jaylah ir imediatamente."
Depois de um longo tempo, Layla assentiu. "OK..."
"Obrigado, Layla! Você é realmente a garota mais gentil que já conheci!" Esme sorriu para Layla.
Quando Layla saiu do quarto de Esme, tia Meredith tinha acabado de descer as escadas. "Layla, eu cortei algumas frutas... Coma algumas."
Layla balançou a cabeça. Sua garganta doía tanto que ela não conseguia pronunciar uma única palavra. Ela caminhou em direção ao quarto dela e de Camron.
Camron ainda não havia retornado. Layla sentou-se impotente no sofá e olhou para a cama em que havia dormido...