Ponto de Vista do Mickey
Mas, quando penso que a noite não poderia nos oferecer mais surpresas, vejo a minha querida irmã e meu possível futuro cunhado, o Rafael Kennedy, entrando pela porta do restaurante.
"É o quê!?" Nós quatro dizemos em uníssono!

Viviana usa um minivestido de seda, cinza metalizado, com decote em V, alças finas cruzadas nos ombros e um laço do lado. Seu cabelo está preso em um rabo de cavalo lateral, e sua maquiagem é simples.
Rafael veste uma camisa branca desabotoada nos dois primeiros botões, com as mangas dobradas até os cotovelos e uma calça preta de um terno elegante. Eles caminham um do lado do outro, parecem um pouco perdidos, aparentemente sem saber o que fazer e são chamados por um garçom, que vai conduzi-los até a sua uma mesa.
Lisle se vira para mim, com um olhar suplicante.
'Viviana.' Eu a chamo em uma ligação mental, vejo minha irmã parar e encarar Rafael. Ela está muito perplexa.
'Pegue seu companheiro e venha para o terraço.'
Viviana olha em volta e, assim que nos vê, sua face fica corada.

Ha, peguei você, sua danadinha! Veio para um encontro secreto com Rafael…
Ela diz algo para Rafael, que a segue como um cachorrinho triste e abandonado até nossa mesa.
"O que aconteceu?" Pergunto, levantando-me e apontando para os dois.
Rafael olha para mim, depois para Lisle, Raquel e Julia, parece um pouco chateado, depois se vira para Viviana e fico totalmente decepcionado ao ouvi-lo dizer: "Viviana, acho que teremos que sair outra hora. Vejo que sua família está aqui. Não quero incomodá-los." Ele fecha os olhos. Então, se volta para Lisle e sorri. "Você está linda, mana!"

Ele mira os olhos de Viviana, que não sabe o que dizer, e estende a mão para acariciar suavemente a bochecha dela. Percebo que é a primeira vez que ele toca Viviana desse jeito. Ele está cheio de emoção, é como quando um garoto beija uma garota pela primeira vez na vida.
Rafael solta Viviana devagar, que o encara decepcionada e triste, enquanto ele começa a se afastar de nós com a cabeça baixa.
'Mickie...' Eu ouço Lisle através da ligação mental. Viviana fica parada, simplesmente observando Rafael ir embora.
Eu me levanto da minha cadeira e me apresso atrás dele. Este menino é rápido mesmo quando anda devagar. Ainda assim, consigo alcançá-lo na saída do restaurante.
"Rafael!" Eu grito e o vejo se virar para mim, assustado.
"Alfa!" Rafael responde, com respeito.
"O que você está fazendo aqui, Rafael?" Eu pergunto, bem sério.
"Eu..." Ele diz começa a gaguejar "Eu..."
"Rafael, olhe para mim!" Falo em um tom muito mais calmo.
Rafael enfim me encara, e vejo que seus olhos estão avermelhados. Ele mal consegue conter as lágrimas.
"O que você está fazendo aqui com Viviana? O que você quer?" Pergunto calmamente, sem soar ameaçador.
"Estamos tentando fazer as coisas funcionarem." Rafael confessa, enfiando as mãos nos bolsos. "A Viviana me ligou e disse que estava sozinha."
"Ela fez o quê?" Eu pergunto, chocado.
"Eu só quero mostrar a ela o quanto eu desejo ficar com ela, Alfa Mickey." Rafael afirma, mirando-me sem piscar. "Toda a minha vida, eu quis encontrar a minha companheira predestinada. Ter um relacionamento como o que os meus pais tinham. Após a morte deles, tudo que eu quero é encontrar aquela pessoa que me ama, não importa o que aconteça."
"E essa pessoa é a minha irmã... Duas duplas de irmãos unidos pelo destino... Os caminhos da Deusa da Lua são tão confusos..." Digo, entretido. Olho para ele e continuo: "Você vai tratar Viviana do mesmo jeito que tratou Lisle antes?"
"Nunca, Alfa, nunca! Viviana é tudo para mim desde o segundo em que descobri que é minha companheira. Agora, estou com tanto medo que ela me rejeite. Talvez eu não seja capaz de mostrar a ela o quanto a adoro. Eu amo sua irmã, Alfa Mickey, e eu nem a conheço tão bem, mas já amo."
"Se você fizer minha irmã sofrer, vai desejar nunca ter nascido." Eu o ameaço de verdade desta vez.
"Eu dou minha palavra a você, Alfa Mickey, que a felicidade de Viviana será a maior prioridade da minha vida!"
Eu o encaro e estendo minha mão direita para ele.
"Me chame de Mickey, chega de Alfa, por favor! Nós somos uma família." Gesticulo para ele me acompanhar.
Assim que chegamos à mesa, todos os olhares se voltam para nós, e Viviana se levanta para correr até Rafael e abraçá-lo. Começo a rir e me sento ao lado de Lisle, puxando-a para perto de mim e para os meus braços.
"Obrigada!" Lisle diz, mirando os meus olhos e depois se virando para Viviana e Rafael, que se abraçam e choram. Julia suspira, e Raquel parece não entender o motivo para tanta empolgação. Raquel é apenas Raquel. Eu nem sei por que continuo a insistir.
É assim que o meu jantar romântico vira novela e acabo sentado à mesa com quatro pessoas a mais.
Eu me sirvo uma taça de vinho tinto e a ergo:
"Que o amor seja eterno."
O que posso dizer agora? Acho que fiquei embriagado com tanto amor ao nosso redor.
No final da noite, tenho que admitir que, embora eu esteja chateado por não ter o encontro romântico que idealizei, ver a Lisle feliz, e a Viviana finalmente em paz nos braços de Rafael, faz eu me sentir melhor...
E, mais à noite, quando nos separamos e vamos para nossos quartos, sentimos apenas uma grande paz. Lisle sempre fala sobre a paz que sente quando está comigo, depois de uma vida de confusão e raiva. É o que sinto agora: paz.
Eu seguro a mão de Lisle e a puxo para perto de mim, enquanto Viviana é levada por Rafael para seu quarto.
"Sem sexo hoje, Viviana!" Eu digo, encarando Rafael. Vou esganá-lo se ele fizer alguma coisa com Viviana.
"Pelo amor da Deusa!" Lisle exclama. "Você não tem jeito mesmo." Eu a miro nos olhos, então ela me diz, bem séria:
"Sem sexo para você hoje também!" Lisle se afasta de mim e entra em nosso quarto, fechando a porta.
"Lisle, querida!" Eu grito atrás dela, enquanto Rafael e Viviana riem de nós.
"Ignore-os." Viviana diz. "Eles são sempre assim." Depois, ouço a porta fechar atrás deles.
Entro em nosso quarto e procuro por Lisle, mas não a vejo em lugar nenhum. Vou até a porta do banheiro e bato ali.
"Lisle, por favor, me desculpe, mas ela é a minha irmãzinha. Não consigo pensar em um homem tocando nela." Eu a chamo, implorando.
"Você é um menino muito mau, sabia?" Lisle afirma, saindo do banheiro. Ela está vestida com um roupão preto e curto, de seda, que eu nunca vi antes. Eu não comprei isso para ela...
"Me perdoa, Lisle? Me perdoa, por favor." Eu continuo, pegando-a em meus braços e a beijando no pescoço. Rezo para tr*nsarmos esta noite. Estou cheio de desejo por ela depois do daquele jantar.
Lisle inclina a cabeça ligeiramente para trás, dando-me acesso ao seu pescoço. Eu beijo onde sei que minha marca vai ficar, daqui uma semana. Se eu não tivesse prometido a ela que esperaria até a sua cerimônia de Luna, eu a marcaria agora mesmo. Eu a beijo lentamente, então começo a chupar a área aonde vou marcá-la, deixando um grande chupão em seu pescoço. É a minha maneira de dizer ao mundo que ela é minha. Tenho que esperar mais uma semana, apenas uma semana.
Lisle põe as mãos no meu peito, depois começa a tirar a minha roupa, deixando-me sem camisa.
"Você promete ser um bom menino esta noite?" Ela questiona, eu a ouço gemer sob as minhas carícias.
"Sim..." É tudo que consigo dizer.
"Nesse caso, eu perdoo você." Lisle afirma, afastando-se de mim.
"Lisle!" Eu imploro, frustrado por perder a oportunidade de continuar a tocá-la. Contudo, quando estou prestes a reclamar, Lisle deixa o roupão de seda cair e me surpreende. Fico de boca aberta, não consigo nem engolir a saliva que sinto escorrer pelos meus lábios.
"Quem é essa deusa?" Eu pergunto, fazendo-a rir.
Pelo amor da Deusa! Eu ganhei na loteria!
Lisle está usando uma lingerie preta sem forro da Victoria's Secret que já tinha visto quando fiz as compras para encher a mala dela com pijamas sensuais, mas não ousei comprá-lo na época, pensando que era muito ousado para o gosto dela. Mas que surpresa! A minha garota acaba de abalar meu mundo! Meu p*u adorou!
Logo o meu m*mbro fica duro e visivelmente apertado dentro das calças do terno.
"Deixe-me ajudá-lo" Lisle diz, ela anda até mim e desabotoa a minha calça, deixando-a cair até meus tornozelos, junto com a boxer. Ela me empurra gentilmente para a cama e me faz deitar. Lisle abre as pernas e as coloca ao redor do meu quadril, sentando no meu colo, quase em cima do meu p*u duro.
Ela sorri para mim e fala: "Amor, me deixe mostrar como você me deixou feliz hoje." A boca dela já está em volta do meu p*u antes que eu consiga reagir, ela me chupa aos poucos até chegar nas minhas bolas tensas e exc*tadas. Pelo amor da Deusa! Não acredito que ela consiga fazer isso! A sua boca me envolvendo é algo fora deste mundo. Eu simplesmente não consigo nem explicar, estou apenas deitado e gemendo graças ao prazer que ela me dá. Quando Lisle começa a passar a boca pelo meu comprimento, coloco as minhas mãos em seu cabelo e começo a me mover com força dentro de sua boca. Cada vez mais rápido, até sentir minhas bolas se contraírem e explodirem, estou rugindo como um animal. Lisle não me solta, ela me chupa por mais alguns segundos para ter certeza de que vai engolir todo o esp*rma. Essa, sim, é a forma de terminar uma noite romântica com sucesso… Ou não… Pois eu tenho outros planos, e a noite está só começando. Como nos acostumamos nos últimos dias, tr*nsar apenas uma vez nunca é suficiente.