Capítulo 127
1337palavras
2023-07-21 00:33
Na manhã seguinte, Levi é acordado com vários beijos no rosto.
– Bom dia esposa. – Diz ele com um enorme sorriso.
– Bom dia marido! Você dormiu demais, o que foi, por acaso cansou a noite? – Debocha ela. – Eu deveria acordar e meu café está pronto. – Diverte-se ela.
– Falha minha senhora Schneider, me desculpe. – Ele puxa-a para um beijo. – Vou tomar um banho e resolvo o teu problema!
Ele levanta-se e vai para o banheiro, ela vai atrás e eles namoram debaixo do chuveiro, ele acaba seu banho e higiene pessoal e sai do banheiro deixando-a sozinha. Levi vai para cozinha preparar café para ela, quando ela desce já está quase tudo pronto.
– Muito bem marido, gosto muito mais quando você está me servindo. – Diz ela rindo.
– Você não quer um marido, você quer um empregado, não é?
– Você sempre foi meu empregado Sr. Schneider, por que está surpreso? – Questiona ela segurando o riso, ele se aproxima e beija os lábios dela.
– Bom apetite, senhora. – Ele coloca chantilly em cima da panqueca e entrega um pote com morangos.
– Obrigada marido. – Ele beija os lábios dela e senta-se.
Kaira e Levi tiraram o dia para ficarem juntos, para aproveitarem o primeiro dia de casados, ele levou ela para França e fizeram vários passeios pela cidade. A assistente social esteve no instituto e conversou com Simon sobre Kaira e Levi para entender o sentimento da criança em relação aos dois, pois ela ficou satisfeita com o que observou no dia anterior. No fim da noite, Kaira e Levi retornam para Lucerna, pois ela não quer ficar longe devido ao processo de Simon. Norabel aguardou Lúcio dormir e foi para o Pub Stag Nite, beber para afastar a sua frustração enquanto recebe os olhares de desejos dos homens presentes, pois seu egocentrismo grita por aquilo, ela não consegue aceitar que sua irmã se casou, justamente com o único homem que se atreveu a rejeitá-la, ela passa o seu olhar vazio em cada homem daquele Pub, escolhe um e o leva-o para o banheiro, ela toma um ecstasy e deixa aquele desconhecido possuir seu corpo de todas as maneiras, tentando preencher o vazio que sente. Na manhã seguinte, por mais que queiram ficar juntos, Levi e Kaira voltam para sua realidade, Kaira acorda um pouco indisposta, mas ignora, pois, ela não vai admitir para Levi que está ficando doente.
– Quando Simon estiver conosco, podemos fazer uma viagem para comemorarmos, o que você acha? – Ela dá apenas um sorriso. – Hoje vou contratar os empregados, você quer decidir comigo?
– Desde que não seja aquela odiosa da Anabela, está ótimo. Eu confio em você! – Diverte-se ela.
Eles tomam café e vão até à garagem para irem para o trabalho.
– Meu amor, quer que eu te leve?
– Você vai para o instituto comigo? – Questiona ela.
– Hoje não posso, beije o Simon por mim! – Ele se aproxima e abraça-a. – Você está gelada, está friozinho, pegou um casaco?
– Que lindo, todo preocupado. Eu já tenho no hospital. Vejo-te a noite meu amor. – Ela beija-o. – Te amo!
– Também te amo, se cuida. – Ele observa ela entrar no carro e faz o mesmo.
No hospital Kaira passa o dia todo trabalhando no laboratório que está bem gelado com a temperatura do ar condicionado, no fim do expediente ela vai até o instituto o tempo todo tossindo.
– Minha linda, aproveitou sua mini lua de mel? – Questiona Beth ao vê-la entrar. – Você estava lindíssima.
– Muito obrigada, tia Beth, sim, aproveitei. Levi e eu fomos para França e voltamos a noite. Foi maravilhoso, queria mais tempo, mas preciso ficar aqui enquanto o processo de Simon está rolando.
– Em falar nisso, a assistente social esteve aqui ontem, ela ficou no quarto conversando com o Simon!
– Sério? Você conseguiu escutar alguma coisa?
– Não, mas ela ficou muito tempo com ele.
– Onde ele está?
– Na sala de jogos com a babá e as outras crianças.
– Certo, vou evitar ele e meu pai, acho que estou me gripando.
– Você quer um chá, menina? – Questiona Beth, mostrando-se preocupada.
– Não, tia Beth, é apenas uma gripe, obrigada. – Kaira decidiu só fazer serviços administrativos, para não infectar ninguém com a sua gripe.
No centro da cidade, Norabel está entediada em casa, enquanto Lúcio fica mimando ela.
– Você é uma menina muito linda, eu vou te dar tudo que você quiser. – Ela está com uma baita ressaca da noite passada onde ela abusou das drogas.
– Eu quero fazer compras, você pode me dar um cartão?
– Com toda a certeza minha princesa! – Ele abre a carteira e dá um cartão Black a ela.
– Você vai me acompanhar? – Questiona ela, torcendo para ele dizer não.
– Não, menina, vamos evitar comentários desnecessários. – Lúcio enfrentou vários comentários quando trocou sua ex esposa por Magdalena, ele sabe que dessa vez será pior, pois trocou a mãe pela filha.
– É uma pena, eu adoraria andar de mãos dadas pela cidade, mostrando a todos o homem maravilhoso que encontrei. – Ela senta-se no colo dele e beija-o, enquanto dá uma rebolada de leve, deixando ele excitado. – Paizinho, eu preciso de um carro. – Ela diz com uma voz meiga, sexy e volta a beijá-lo.
– Escolha o que você quiser na garagem minha menina, você terá tudo que quiser. – Ela beija-o novamente e levanta-se.
– Eu vou comprar uma fantasia bem sexy, para usar para você hoje à noite. – Ela dá um sorriso sugestivo e vai para a garagem, ela estaciona próximo do centro comercial e fica andando pela rua olhando as vitrines, ela avista parado em frente uma loja, Adolph acompanhado de um homem, ela não sabe o nome dele, mas sabe que é o amigo do Levi que namora Briana, ela levanta os óculos, olha por baixo dele e sorri sarcasticamente enquanto caminha de modo sexy na direção deles. – Ela só quem eu encontrei aqui, saudades advogado, sentiu falta de mim? – Questiona ela parando em frente a Adolph, ele fica totalmente sem reação. – Me apresenta o teu amigo, eu já vi ele antes, mas não fomos apresentados.
– Acho bom você sair agora mesmo de perto de mim, pois não responderei pelos meus atos.
– Adolph, por que essa agressividade? Vai dizer que já me esqueceu? Aposto que até hoje você ainda é frustrado sexualmente, por não conseguir entrar no meio das minhas pernas, um tremendo bobinho. – Ela leva a mão ao rosto dele, que tira e aperta forte.
– Não toque em mim!
– Hey cara, para com isso, não vale a pena. – Diz Matteo fazendo Adolph soltar a mão dela.
– Muito obrigada gatinho, eu sou Norabel Zimmermann e você? – Questiona ela estendendo a mão.
– Não é da sua conta. – Diz Briana saindo da loja acompanhada de Lucy. – Acho bom você ficar longe, Norabel, não me faça te dar outra surra, minha mão não se importará de estapear essa tua cara de vagabunda de novo. – Norabel dá uma gargalhada.
– Como eu amo uma mulher que cuida do seu homem, se você não fosse tão sem sal, Briana, convidaria vocês para um ménage, mas o único que me atrai é esse lindo ruivo.
– É uma pena para você, eu sou um homem de uma mulher e eu já tenho a minha. – Ele sorri para a Briana. – A mulher mais bonita do mundo.
– Deixem essa vadiazinha para lá, ela está triste e vazia, tudo que ela quer é tirar a nossa paz. – Diz Lucy, ela pega a mão de Adolph e sai andando com ele.
– Vamos, meu amor, Lucy tem razão. – Matteo pega ela pela mão e segue o outro casal, deixando Norabel sozinha com a sua frustração.