Capítulo 104
826palavras
2023-05-18 21:42
O carro estacionou em frente a uma grande mansão, a casa por fora era totalmente linda, mas o jardim era ainda mais perfeito, ele era de tirar o folego!
- Que lugar é esse Ana? – Perguntei curiosa ao sair do carro.
- Vamos apenas pegar nossas roupas, ou prefere continuar de roupão? – Só então que eu olhei para baixo e me lembrei que ainda não estava vestida.

- Há sim! – Enquanto caminhava pelo caminho de entrada eu reparava na frente da casa e no jardim, tudo era grandioso e perfeito, um barulho começou a me deixar intrigada, era como um ruído cada vez mais constante. – Está tudo apagado, tem certeza que é aqui mesmo?
- Tenho sim amiga, está tudo sobre o mais perfeito controle. – Revirei os olhos com a resposta dela, por que sempre que ela dizia que estava sobre controle alguma coisa dava errado. Segui-a até a frete da casa e nós duas paramos em frete a enorme porta, eu confesso que me senti ainda mais baixinha diante ela.
- Uau! – Exclamei
- Tá, eu vou entrar e você fica aqui! – Ela falou com a mão já na maçaneta.
- Tá louca Ana? Eu não vou ficar aqui sozinha não. – Ela revirou os olhos e começou a digitar alguma coisa no celular. – Pra quem ta mandando mensagem? – Antes que ela me respondesse o celular dela começou a tocar, ela levantou o braço fazendo o celular ficar de frente ao meu rosto.
- Atende! É o seu homem. – O nome do Damian brilhava na tela do celular. Eu o peguei da mão dela e apertei e atender.

- Alo?
- Oi minha menina. – ouvir a voz dele me fez querer chorar, mas não de tristeza e sim de saudade.
- Onde você ta? – falei com a voz tremula.
- Ei, você ta chorando? Não chora, por favor, você sabe que meu coração dói quando você fica triste.

- Mas... Mas você sumiu. Onde você ta? Por que você sumiu?
- Menina? Não chora, por favor, eu não sumi ta bom, eu to com você.
- Te espero lá dentro. – ouvi a Ana dizer atrás de mim e logo depois o som da porta se fechando.
- é muito engraçado sabia? – falei ironicamente.
- O que? – Ele perguntou confuso.
- Eu não to te vendo do meu lado, como você pode dizer que ta comigo?. – Ouvi a risada dele do outro lado da linha e isso de alguma forma me fez rir também.
- Você é muito boba sabia? – Ele falou por fim depois de sua longa risada
- Que bom que eu te divirto Damian! Acho até que vou mudar de profissão, quem sabe eu até posso fugir com o circo?
- Se você fugir de novo eu vou atrás de você! Nem que seja no inferno Maria, e eu não estou exagerando. – A voz dele agora estava séria e fria. – Não se atreva a fugir de novo!
- Eu não vou! – Ouvi um suspiro de alivio do outro lado da linha. – Eu te amo Damian.
- Eu te amo minha menina. – Ficamos em silencio por um curto tempo, o ar estava frio e fez minha pele estremecer.
- Vou entrar antes que a Ana enlouqueça, e Damian?
- Sim?
- Nunca mais se atreva a sumir assim, e principalmente não se atreva a ficar mandando mensagem pra Ana, e nem ficar combinando nada pelas minhas costas com ela, a sua namorada sou eu, e não ela ok?
- Adoro quando você fica com ciúmes sabia?
- Eu estou te avisando!
- Como você quiser minha menina, prometo que não vai acontecer de novo.
- Ótimo! E agora me explica que loucura de baile é esse de ultima hora? – Eu ainda estava confusa sobre isso, e algo dentro de mim dizia que tinha alguma coisa errada em tudo isso.
- Mais tarde eu te explico, agora entra, e tenha uma noite mágica!
- Você sabe que não acredito em magia né? – Ele riu com a minha resposta, ele realmente acha graça em tudo que eu falo. A risada dele sempre me faz sentir um calorzinho no meu peito.
- Depois me conta! Agora entra! Não é educado se atrasar tanto assim. – Assim que ele falou desligou a chamada, eu fiquei incrédula e paralisada, olhei pra tela do celular por alguns segundos sem conseguir acreditar que ele fez isso.
- Filho da puta! Ele desligou mesmo na minha cara? – respirei fundo com os olhos fechados. – Ok Maria! Depois você o mata, agora ta na hora de acabar com esse show todo! – Enfim decide entrar, até mesmo por que o frio ta me congelando. Coloquei a mão na maçaneta, respirei fundo e juntando toda minha coragem empurrei a porta com toda minha força! – Que porra é essa?