Ponto de vista da Maria
O caminho estava silencioso demais, ele estava olhando fixamente pra estrada e onde quer que estivéssemos indo estava demorando chegar, resolvi tentar puxar assunto:
- Posso te perguntar uma coisa?

-Claro, minha menina! - ele disse e sem desviar os olhos da estrada ele pegou minha mão e beijou.
- Por que CM?
Ele me encarou por alguns instantes e depois de voltar sua atenção pra estrada ele começou a rir, a risada dele era linda e rouca, que fez meu corpo reagir de forma estranha.
- Jura que você não sabe menina?
- Claro que não sei, é por isso que eu estou perguntando.
Merda, eu e minha mania de não controlar oque eu falo, ele fechou a cara rápido, e o olhar dele ficou ainda mais focado na estrada, eu não tive a intenção de responder desta forma na verdade. Finalmente ele quebrou o silêncio que se estendeu depois disto:

- Você não tem noção do que eu tenho vontade de fazer com essa sua boquinha atrevida.
Puta que pariu, por essa eu não esperava, eu travei no meu lugar sem sequer conseguir respirar direito, não sei como reagir, se devo rir ou reclamar, melhor eu ficar calada.
Segui o caminho sem olhar pra ele, fiquei o restante do caminho todo olhando pela janela, uns quinze minutos depois chegamos em um portão gigante, ele pegou uma coisa no bolso que devia ser um controle remoto por que assim que ele apertou o botão o portão se abriu revelando uma casa gigantesca mas aparentemente vazia, tinha um jardim muito bonito porém abandonado, a casa era estilo antigo, e apesar de abandonada ela era linda.
- Nossa que casa linda.

- É mesmo muito bonita.
Notei que ele estava olhando pra casa com os olhos cheios de sentimentos, como se este lugar estivesse trazendo lembranças a ele, me aproximei um pouco dele e sem tirar os olhos dele eu segurei a sua mão e isso fez com que ele saísse do transe que ele estava.
-vamos lá, quero te mostrar nosso jantar.
- Claro, vamos.
Andamos de mãos dadas em volta do jardim, e eu fui reparando em cada detalhe, o Dan também estava olhando todos os detalhes, alguém tentou organizar o jardim recentemente, a grama foi cortada e algumas plantas foram podadas, no centro do jardim tinha um gazebo que estava todo decorado, era lindo.
- Vamos jantar aqui?
- Sim, você gostou? Eu mesmo decorei tudo, tentei dar um jeito no jardim também, não ficou maravilhoso mas quebra o galho.
- Eu amei!
- De verdade?
- Sim, de verdade.
Notei que ele ficou com uma expressão de alívio, no gazebo tinha uma mesinha de pequena que estava forrada com uma toalha de cetim vermelha, por cima da mesa tinha um vaso de cristal pequeno e redondo com água e dentro da água tinha uma vela aromática acessa, era romântico e eu estava realmente amando, tinha pétalas de rosas espalhadas pelo chão do gazebo e nas laterais tinha velas espalhadas.
- Você fez mesmo tudo isso pra mim?
- Claro minha menina.
- Tá lindo, eu amei. - Eu pulei no pescoço dele e dei um selinho demorado nele, acho que o peguei de surpresa porque primeiro ele me olhou assustado mas depois ele passou as mãos me abraçando pela cintura e olhou nos meus olhos.
- Sou capaz de fazer qualquer coisa por você! Qualquer coisa!
Ele disse em um tom sério, e pude ver verdade e sinceridade nas palavras dele, eu seria capaz de fazer tudo por ele também, estranhamente eu comecei a me sentir viva depois de conhecer ele.
- Vamos comer?
- Claro, você também cozinhou?
- Não, sou péssimo cozinheiro, juro, não consigo sequer fazer macarrão com queijo, pior eu nem sei fritar um ovo, mas eu sei os melhores lugares pra comprar comida em toda a cidade!!
- Justo, pra mim tá perfeito.
- Eu comprei batata frita com queijo prato e bacon, comprei também 2 x tudo duplo, comprei churros, e também uma porção gigante de macarrão bolonhesa.
- Você existe mesmo? Sério, essa é minha definição de jantar perfeito, isso tudo tá parecendo um sonho.
Ele não disse nada, nos sentamos e começamos a comer nosso jantar diferente, tudo estava uma delícia, o tempo estava agradável e ele me fazia rir com um monte de piada sem sentindo que nem eu sei o por que de eu estar rindo feito uma louca, finalmente terminamos nossa comida e eu estava super satisfeita, na verdade eu comi tanto que eu achei até que ia explodir.
- Vem cá, quero te mostrar uma coisa.
- O'Que?
- Só vem minha menina.
Ele me esticou a mão e eu o segui, andamos um pouco mais pelo jardim até chegar em uma praia, não, aí já é demais, o lugar, a comida tudo já era perfeito, aí simplesmente ele completa nosso encontro com uma praia.
Ponto de vista do Damian
Essa casa me traz muitas lembranças, boas e ruins, eu cresci aqui e quando eu perdi meu irmão meus pais resolveram que se mudar seria a melhor opção, mas pra mim essa casa é importante por que foi o único lugar onde meu irmão viveu então quando meu pai colocou a casa a venda eu resolvi comprá la, nos meus planos eu arrumaria ela e deixaria ela fechada, mas depois de conhecer minha menina meu plano virou reformar a casa, arrumar o jardim e me mudar com ela pra cá depois, meu único plano nesse momento é formar uma família com minha menina.
- Vamos entrar na água? - Ela me tirou dos meus pensamentos.
- Claro minha menina. Mas você vai entrar com essa roupa?
Eu falei com ela já desabotoando minha camisa, reparei que ela fixou os olhos em mim.
- Melhor deixar pra outro dia né?
- Eu amo a forma como você fica vermelha, sabia?! Eu tenho vontade de te morder todinha.
Ela ficou ainda mais vermelha, caminhei devagar até ela que em uma tentativa falha de recuar acabou caindo sentada na areia.
- Aiii.
Eu não aguentei e comecei a rir feito um doido, estiquei a mão pra ajudar ela a levantar mas ela foi mais esperta que eu e me puxou me fazendo cair por cima dela, ficamos rindo um da cara do outro até que meu corpo percebeu que eu estava por cima dela, minha respiração começou a ficar pesada e meu coração batia muito, muito rápido, passei a mão pelo rosto dela e depois pelo cabelo sem desviar os olhos dela por nem um instante, passei meu polegar pelos lábios dela e ela automaticamente fechou os olhos, com isso eu não resisti, pressionei minha boca na dela pedindo passagem pra minha língua, a beijei com a força que nunca beijei alguém antes, mordi o lábio dela e ela gemeu baixinho na minha boca, e esse gesto dela me levou a loucura, desci minhas mãos até as coxas dela e puxei ela ainda mais contra meu corpo, continuei deslizando minhas mãos em ambas as coxas dela enquanto descia meus beijos pelo pescoço dela, o cheiro dela estava me enlouquecendo, depositei várias mordidas no pescoço descendo até o ombro onde eu mordi com tanta força que eu pude sentir o gosto do sangue dela nos meus lábios, a respiração dela estava cada vez mais pesada e o coração cada vez mais acelerado, minha vontade era arrancar a roupa dela e entrar com toda minha força dentro dela e estava ficando cada vez mais difícil de me segurar, minhas mãos deslizaram da coxa dela ate a bunda que eu apertei com muita vontade, depois levei minhas mãos até os seios dela e puta que pariu eles são perfeitos, voltei a beijar o pescoço dela, meu pau já estava latejando de tão duro que ele estava, eu não aguento mais eu preciso do corpo dela agora, ela passou as mãos pelo meu peito e quando mordi de novo o seu ombro ela travou as unhas nas minhas costa o'que me fez gemer de prazer, pressionei meu pau no meio das pernas dela, e ela assim como eu estava enlouquecendo, o tesão era visível em nós dois.
- Eu quero você agora.
Eu falei cheio de desejo, levantei meu corpo e tirei minha camisa, e ela obsorvou meu gesto e sem tirar os olhos de mim ela passou a mao no meu peito e foi descendo devagar até minha barriga e porra eu estava ficando louco, quando ela desceu um pouco a mao até meu pau ela travou, arregalou os olhos e me olhou assustada.
- Que foi? Porra você me deixa louco.
- Mas, não. Chega eu não quero.