Capítulo 33
1251palavras
2023-06-06 23:08
—Com base no que você fez agora, você quer ganhar o respeito dos outros?—Seu olhar varreu Oliver, e Paola começou a chorar.
Ele não estava indo longe demais?
A matança intensa os cercou, e o coração de Eva quase subiu à garganta.
—James, cuidado com a língua.—No entanto, Oliver não fez nada para seu irmão, ele apenas deu um tapinha nas mãos de Paola para confortá-la.
—Estou errado? Hoje, só para esclarecer, se você insistir em ficar com essa mulher, não seremos mais irmãos!— Segurando a mão de Eva, James saiu com raiva, e Paola chorou ainda mais forte atrás deles.
—Você já terminou?— O rugido de Oliver veio por trás. —Isso tudo por causa de uma roupas manchada? Basta trocar por outra, não enlouqueça.
—Mas ele também não pode dizer isso!
—Ele estava errado?—Paola ficou engasgada ao olhar para Oliver em pânico.
A situação era bastante complexa. Olhando secretamente para James, Eva apenas viu seu rosto bonito ser completamente controlado pela raiva. Quando ela estava prestes a encontrar algo para dizer, seu telefone vibrou enquanto uma mensagem chegava.
Eva ligou o celular para ver que a mensagem foi enviada por Oliver.
—Conforte aquele garoto por mim.—Era uma frase muito simples, mas ficou claro que ele se importava muito com seu irmãozinho.
Ela levantou a cabeça para olhar para James e descobriu que ele estava olhando para ela.
—Ele é hipócrita!— James Murray curvou os lábios, e Eva disse rindo.
—Vale a pena ficar com tanta raiva?
—Vale!— Ele respondeu sem rodeios. —Se eu soubesse antes que os encontraria, teria comprado um grande balde de sorvete e colocado na cabeça daquela mulher.— Este era o astuto James, que era tão escorregadio quanto uma bóia e sempre sorria para os outros.
Eva ficou atordoada por um momento, parecia que havia um ódio profundo entre James Murray e Paola !
—Bem, eu não disse isso para confortá-lo. De acordo com as características de seu irmão, Paola será abandonada mais cedo ou mais tarde, então, apenas espere e veja qual será o fim dela. Não torne as coisas difíceis para você mesmo! — Isso fazia sentido, a menos que Oliver traçasse uma linha clara entre ela e a Família Murray, caso contrário, ele não seria capaz de se casar com Paola .
Agora, era hora de criar as condições para que eles ficassem juntos, não para separá-los. Não foi ainda melhor quando você viu sua expressão de luto depois que o relacionamento deles se aprofundou?
—O que você pensa sobre?— Eva cutucou seu braço, e sua expressão disse a Eva que ele estava planejando algo ruim.
—Estou pensando, hoje é a primeira vez que estou convidando você para uma refeição. Não posso deixar aquele rato do amor estragar a atmosfera.— James parecia ter se recuperado lentamente e revelou um sorriso para Eva, e depois das nuvens negras vem o tempo claro! Como ele era capaz de controlar suas emoções!
Essa foi boa. Ela não precisou fazer nenhum esforço para confortá-lo.
—Agora que você mencionou, estou com muita fome.— Os dois caminharam juntos em direção ao restaurante.
—Você não vai me perguntar por que estou com raiva?— Depois de alguns passos, James perguntou.
—Você vai me contar?
—Sem chance!—
—Então por que você fez essa pergunta?
O lugar reservado que James havia reservado ficava na área mais interna, então, era preciso atravessar um longo corredor para entrar na sala privada. Quando eles estavam na curva, eles ouviram gritos saindo da sala ao lado deles, então, Eva fez uma pausa.
—O que há de errado, Eva?
—Você não sente que esta voz é familiar?—Eva apontou para a sala ao lado deles, e de fato era familiar. James inconscientemente parou e olhou na direção da sala alugada.
—Cadela fedorenta, você não sabe o que é bom para você. Para quem você está se exibindo? Estou mostrando respeito a você por jantar com você.— Era uma voz rouca e parecia estar cheia de álcool.
Eva não pôde deixar de franzir a testa, ela odiava esse tipo de homem que bebia e agia loucamente do fundo do coração. Ela pegou o telefone, ligou a função de gravação e estendeu as mãos para abrir a enorme porta de mogno.
Neste momento, um homem de meia-idade saiu correndo de dentro. Seu rosto estava vermelho e ele meio careca, ainda segurando a gravata nas mãos.
Quando o homem de meia-idade viu que havia alguém na porta, ficou extremamente zangado.
—O que você está olhando!? Você nunca viu uma mulher sendo repreendida antes?—James estava prestes a ir para cima, quando foi interrompido por uma pequena mão, e ao virar a cabeça, ele descobriu que Eva estava balançando a cabeça.
—Não seja imprudente!—Com um sorriso malicioso, Eva encostou-se na porta enquanto mexia casualmente em seu telefone.
O diretor saiu bufando depois de xingar, deixando a porta da sala privada entreaberta. Não havia agitação lá dentro, apenas luzes quentes vazando, e quando ela estava prestes a entrar, o homem parecia ter pensado em algo e voltou com raiva.
—Você tem coragem.—Ele agarrou o telefone de Eva, que parecia já estar preparada para isso, pois ela se esquivou facilmente.
—Senhor, sua ação já configura crime de roubo.
Ele deu um passo à frente, estava prestes a enlouquecer, quando percebeu que o dedo de Eva já havia pressionado o número 1 duas vezes e, se ela pressionasse levemente o número zero, a polícia receberia a ligação.
—Você acha que a polícia virá?— Eva se inclinou ali e olhou para ele vagarosamente.
O homem não estava tão bêbado, ele estava apenas fingindo ser louco. Havia provas de que ele estava se aproveitando de Abby, embora não constituíssem a verdade, não seria bom para ele se espalhasse.
Ele fez uma pausa e sua mão rechonchuda estendida parou no ar por alguns segundos antes de baixá-la.
—O que você quer?—Ele não queria admitir sua derrota, então perguntou com uma expressão séria, enquanto Eva casualmente deu uma olhada dentro da sala privada. A luz da sala estava baixa, e Abby estava se curvando para afivelar os botões de sua blusa rasgada e sua expressão não podia ser vista.
Um dois três … Quando alcançou o terceiro botão, descobriu que o botão estava faltando. Ela franziu a testa enquanto puxava a blusa com força para cobrir o corpo exposto.
Em seu rosto havia alguns fios de cabelo emaranhados, que obviamente grudaram em seu rosto quando ela estava lutando agora. A sala estava cheia de uma luz dourada. Ela estava sentada em uma cadeira, desgrenhada e parecendo extremamente lamentável.
Eva sentiu seu peito ficar pesado e ela se moveu um pouco, e coincidentemente pisou em uma coisa dura no chão. Ela se abaixou para pegar a pequena coisa vermelha e dura.
—Entre e vamos conversar!
—O que? —Esta mulher estava dando ordens a ele? Quem deu a ela coragem de falar com ele assim?
Ele levantou a cabeça e seu olhar cortou como uma lâmina. O fogo no coração dele estava prestes a acender novamente, até os músculos de seu rosto rechonchudo tremiam.
—Parece que você precisa de tempo para pensar sobre isso. Mas se apresse, não tenho muita paciência.— Eva brincava com o telefone na mão, seu tom era calmo.
Richard parecia estar de mau humor quando deu um passo em direção à sala privada. Eva zombou de seu coração enquanto pegava diretamente a bolsa de Abby e jogava o contrato para Richard.
James Murray ficou assustado.
—Você está me ameaçando?— Richard jogou na mesa, acendeu um cigarro e perguntou a ela.