Capítulo 37
1627palavras
2023-03-31 18:57
CAPÍTULO 37
IGOR SMITH
Eu ainda estava perplexo com tudo o que aconteceu hoje, primeiramente fiquei com raiva que aquele tal de Louis estivesse tão perto da Luana, eu não gostei nada e poderia jurar que fiquei com ciúmes, mas como eu poderia ter ciúmes se ainda amo a Elisa? Então não fazia sentido...
E o jeito como ela protegeu o Thor diz muito sobre como ela é, e o seu caráter... pude perceber que tenho errado com ela, e ela não deve ter a culpa que eu pensei que ela teria a respeito da Ilha, mas no momento... na verdade nem quero falar sobre isso, já chega a bronca que provavelmente eu vá levar da minha avó quando chegar em casa.
A Luana veio brincando com o Thor no colo e pelo que eu vi o danadinho Já se acostumou com ela, agora é tarde para fazer ele não se acostumar.
Quando entramos dentro de casa, a minha avó levantou do sofá apressada e veio a nossa direção.
— Minha neta, está tudo bem com você? Como se sente? — Olhou para a porta da cozinha. — EDINEIDE! VENHA TRAZER O JANTAR DA MINHA NETA! — ela gritou me assustando.
— Eu estou bem, dona na Olga! — respondeu a Luana, e claro que eu iria protestar.
— E, eu? Não vou jantar? Só a Luana? — perguntei fazendo cara feia.
— você se vira, Igor! Vá você mesmo buscar o seu jantar, a Edineide não é sua empregada! Eu mandei ela pra cá, para cuidar da Luana! — a minha avó falou me olhando com um certo deboche, e agora tenho certeza que perdi o meu lugar para Luana nessa casa.
A Edineide veio com uma bandeja com uma comida que estava cheirando muito bem, e a minha avó ficou ali fazendo companhia, e cheguei até pensar que trataria a Luana na boca, achei um desaforo.
— Então pelo visto conseguiram encontrar o fujãozinho? Como foi isso? — perguntou.
— foi a Luana que encontrou e salvou! Ela conseguiu o avistar de longe e saiu do carro feito uma doida para pegá-lo! Mas agora está tudo bem, já conversei com ela que não pode fazer essas coisas, mas a verdade é que ela foi muito corajosa! — expliquei.
— Que bom, então! Depois, ajude a Luana a tomar um banho, que ela deve estar cansada! Eu vou pra casa também que já está tarde! — falou ela, e nós despedimos.
Eu acabei indo buscar a minha comida na cozinha, e me sentei do lado da Luana na sala para jantarmos, até que foi divertido e diferente comer no sofá, já que estou tão acostumado a cumprir com a etiqueta e fazer coisas chatas!
Depois de um tempo, eu chamei a Luana para ir até o meu quarto, como ainda não trouxeram as coisas dela, peguei um kit higiene meu, e entreguei a ela... nós dois escovamos os dentes, e então entreguei as outras coisas junto com uma toalha e um pijama meu, para que ela vestisse depois que saísse do banho. Aí deixei ela no meu banheiro e fui para o meu quarto.
Quando sentei na cama, me assustei ao ver a foto da Elisa brilhando na tela do meu celular... ela estava me ligando de novo! Fiquei muito ansioso e atendi logo...
Ligação onn...
— Elisa...
— Oi Igor, como você está? Eu estou com saudades, estou indo para vários países, em breve estarei aí em Nova York, e poderemos passar um tempo juntos! Já estou com saudades! — enquanto Elisa falava, eu comecei a pensar que já havia passado da hora de contar a ela que me casei, que vou ter um filho e que por enquanto as coisas ficaram complicadas para nós dois, então tomei coragem e comecei a falar:
— Elisa... eu preciso te contar uma coisa!
— Pode falar, Igor! Hoje eu estou com tempo, só vou trabalhar amanhã, se quiser fazer uma chamada de vídeo, estou com tempo livre... — Falou manhosa, mas eu não podia... Luana estava ali, e isso estava muito mais complicado do que imaginei.
— Elisa, eu...
— AHHHHH!!!! — ouvi um barulho vindo do banheiro, e me desesperei me lembrando que a Luana estava lá.
— Eu não tenho tempo agora, Elisa! Outra hora a gente conversa...
— Igor, o que está fazendo? Você não vai me deixar falando...
Ligação off...
Ao chegar na porta do banheiro vi que estava apenas encostada e não pensei duas vezes para abrir.
— O que aconteceu? — perguntei preocupado, e vi que a Luana estava encolhida enrolada em uma toalha e estava roxa de frio.
Larguei o meu celular em cima da pia do banheiro, e a abracei sem pensar em mais nada.
— O aquecedor estragou, a água ficou muito gelada, e eu até tentei, mais...
— Shiii! Eu vou arrumar, e só um botão que precisa ser ligado, agora deixa eu te esquentar um pouco, pode ser perigoso esse frio todo! — a quem eu queria enganar? Eu estava claramente louco para me reaproximar dela, mas a desculpa de agora, já estava valendo.
Fiquei ali abraçado com ela por um tempo, sentindo o corpo dela se esquentando, e aquilo foi bom! Então eu soltei por um tempo e fui até o chuveiro e liguei o botão que já havia faltado do aquecedor.
— Pronto, já pode entrar! — falei, e ela tirou a toalha que ainda cobria o seu corpo nu, e eu quase fiquei sem ar de olhar outra vez para o corpo da Luana... tão linda, tão perfeita, das outras vezes eu estava embriagado, na segunda eu até estava mais sóbrio mas hoje... vai ser difícil me controlar vendo ela assim... a danada me olhou por trás antes de entrar no box, parecia me chamar para ir com ela, e não sei que tipo de amnésia que deu na minha cabeça mas a burrada já havia sido feita...
— Posso te ajudar com isto? — perguntei, e ela confirmou, então tirei a minha camisa, os sapatos, e as calcas... entrei no box junto com ela, que jogou a cabeça para trás deixando com que a água escorresse por todo o seu cabelo e seu rosto de forma natural... para me concentrar peguei uma esponja e o sabonete e deixei bem ensaboado, começando a lavar os braços e os ombros dela.
Luana fechou os olhos, como que relaxando e parecia ter esquecido que eu estava ali, eu comecei a lavar o seu corpo, e ela nem me olhava, permaneceu com os olhos fechados, talvez estivesse cansada...
Fui lavando tudo, inclusive o seu pescoço, seios, e barriga cuidadosamente! Aquilo começou a ser uma tortura pra mim, e ela ainda se encostou um pouco mais em mim, parecia querer o meu corpo, então aproveitei e fui passando a esponja pelas suas costas... a minha respiração ficou difícil, e a dela a entregava... ela me queria também!
O seu corpo estava cheio de espuma, e olhando os seus seios lindos, apontados para mim, senti o meu corpo me trair querendo loucamente tocar e possuir o corpo dela.
Deslizei as minhas mãos naqueles seios belíssimos, e deixei a esponja cair... que delícia sentir os seios dela nas minhas mãos, eu estava louco para ter ela outra vez, mas não posso ser estúpido... só a tratei mal, por esses dias, provavelmente eu ainda a magoaria de novo, e não é isso que eu quero. Então foquei em apenas lavar o corpo dela, mas um sussurro pronunciado devagar, mexeu comigo...
— I... gor... eu... gosto quando me toca... — ouvi muito baixo, e não resisti ao olhar outra vez para sua boca que parecia me chamar...
— E, eu gosto de te tocar... — puxei aquela boca para mim, mesmo sabendo que eu me arrependeria depois... coloquei as suas mãos encostadas na parede, e a beijei com luxúria...
Ela estava completamente entregue, e isso me faz sentir raiva de mim mesmo, pois eu a magoei e ela continua perfeita, entregue, apaixonante... mas eu sou um safado, que gosta de estar com ela amando outra, mas não consigo resistir, ela me prende no seu corpo, e a sua inocência, misturada com a sua entrega, me descontrola... ela não pergunta, nunca tem pressa, me deixa a vontade, e não sei o que está acontecendo comigo, existe um sentimento confrontoso dentro de mim, pois neste momento consigo ouvir o barulho do meu celular tocando, e eu conheço bem esse toque, só pode ser da minha bailarina, mas... como explicar que agora eu quero a Luana? Como atender, se a boca que eu quero continuar beijando e me perdendo é a desta mulher que está nos meus braços, e não tenho a mínima vontade de atender a Elisa? Pois, vai ficar tocando...
Seria possível um homem amar a duas mulheres? Nunca traí a Elisa, mas agora não tenho conseguido esquecer a Luana... isso seria possível?
Desci as minhas mãos pelas costas da Luana, e apalpei aquela bunda gostosa, e macia...
Soltei a sua boca, para engolir aqueles seios que se encostaram em mim como um convite a perdição, e apreciei com a boca passando a língua e sugando com cuidado.
— Aí... I... gor... — gemeu, e então achei que precisava sair dali, pois eu já não estava mais resistindo, e não queria confundir mais as coisas entre nós.
Lhe dei um último beijo, e enchi de selinhos, então quando desliguei o chuveiro, puxei novamente a toalha a cobrindo.
— Durma aqui no meu quarto, e descanse! Eu vou dormir na sala! Boa noite! — dei um selinho carinhoso e comecei a me secar, me enrolei em outra toalha, peguei uma roupa, e me retirei de lá, antes que eu fizesse uma loucura hoje...