George ainda rezava ao seu modo, mas pedia com todo o coração.
Marta havia chegado ao Mather hospital, vendo Hary, perguntou, onde está minha filha? Só me diga que ela está bem. Cadê o George? Sra. Shee o Sr Matts está na capela, Marta não o conhecia a muito tempo,as também tinha uma leve impressão que George não era um homem tão religioso ou devoto.
Marta se encaminhou para lá, antes de entrar na capela fez o sinal da cruz e entrou, quando olhou toda a capela não havia encontrado George ainda, mas ela fez mais uma vez o sinal da cruz e se ajoelhou. Começou a rogar a Deus pela vida de sua filha e também dos seus netos. Marta também começou a rezar e rogar a Deus pela saúde de seus entes e também pela vida dos mesmos.
George já havia ficado ali a muito tempo, levantou-se e se encaminhou para sair, antes de sair avistou marta de longe que estava de cabeça baixa rezando, mas do nada ela levantou a cabeça e viu a cara preocupada de George. Ele foi até a sogra para falar com ela. George meu filho o que aconteceu e como ela está? Você pode me informar por favor? Sra. Shee, ao que fui informado um carro tentou acerta- lá em cheio, por sorte Hary estava com ela e tentou protegê-la, a única forma foi empurra-la para fora da faixa de pedestre, como ela não estava esperando, a pancada foi muito grande, e logo de imediato ela ficou incociente. Eu ainda não cheguei a ver direito o Hary, mais Estou indo agora. Tá bom George, eu o vi, mas pelo que percebi que, ele também se machucou muito.
Com isso ele voltou para ficar em frente a enfermaria. Quando chegou em lá, mandou um dos seguranças começar a pesquisar de onde tinha vindo o atentado, fly disse de imediato, pode deixar Sr. Matts, vou já descobrir tudo.
George também chamou Hary que veio até ele imediatamente. Pois não Sr Matts! Como você está agora? Estou bem chefe obrigado.
Hary eu não estou brincando, disse George olhando para sua calça e paletó rasgados pelo impacto.
Eu só sofri uma arranhões respondeu Hary, ele imediatamente ordenou que ele procurasse uma enfermeira para cuidar dos seus ferimentos.
De imediato Hary quis recusar, mas George insistiu que ele era obrigado a ir. Hary viu que era inútil se recusar e então foi a enfermaria.
A secretária de Sheyla saiu para pegar alguma utensílios e já fazia algumas horas desde a hora em que Ana havia entrado na sala de cirurgia. George estava para furar o chão de tanto andar, ele havia desligado o telefone para não ser incomodado, Valmir e Call seriam capazes de resolver qualquer coisa da empresa na sua ausência.ele não havia avisado nada a ninguém, mas com certeza Hary já tinha comunicado aos responsáveis da empresa.
George agarrou a assistente pelo braço e perguntou como está lá dentro, já terminaram? Sr Matts, se acalme a Dra Sheyla logo mais irá lhe informar o que houve e qual o estado da sua família. George estava vermelho de raiva e também de anciedade. Com isso a infermaria saiu deixando George para trás. Carla e Ayla também saíram correndo para o hospital agora eram muitas pessoas, ali orando e clamando. Clamando pelas três vidas que estavam ali dentro. Depois de 4 horas desde o início da cirurgia a Dra Sheyla saiu. Chamou Sr. Matts, me acompanhe até o meu consultório, junto com a Sra. Shee. Com isso ambos a seguiram.
Chegando ao consultório a Dra. Sheyla pediu para que as suas secretárias os deixassem a sós. E disse! Sr. Matts e Sra Shee. Eu queria lhe dá uma notícia 100 porcento boa. Porém não são tão ruins também. George ficou nervoso e Marta estava chorando Dra Sheyla pelo amor de Deus diga de uma vez como está minha esposa, sim Dra Sheyla nós tire dessa agonia. Bem as crianças como já estavam sendo gestadas a sete meses estão agora em uma incubadora na unidade neonatal, estão bem para o tamanho do acidente que a Sra Matts sofreu e estarão recebendo cuidados médicos até poderem ir para casa. Já a Sra Matts, está em coma induzido, tivemos que deixá-la vedada, ela sofreu várias lesões e ainda teve hemorragia, devido a gestação. Quando que ela irá acordar? Marta perguntou. Iremos reduzir os sedativos de acordo com as respostas do seu corpo. E quando podemos vê-la? Marta perguntou, as crianças já podem ser vistas agora, é só irem fazer a higienização e poderão vê-las, já a Sr Matts em média da meia noite vocês poderão vê-la. George não deu uma palavra, levantou-se deu um soco na mesa e saiu.
Encaminhou- para a unidade neonatal onde estavam as crianças, fez todos os procedimentos exigidos pelo hospital e em seguida entrou, ele foi o primeiro da família ao ver o rosto dos seus filhos. Eles eram tão pequenos e indefesos, como alguém poderia querer fazer mal a umas pessoinhas que não sabiam se defender. Ele ficou ali observando a menina tinha os traços de Ana, era tão pequena e tão linda. Gael parecia com o pai um rosto mas de personalidade forte, também muito lindo. George ajoelhou-se ao lado dos equipamentos da incubadora e falou, o papai está aqui e não irá deixar que nada aconteça a vocês e nem a mãe de vocês. Quem fez isso vai pagar, ele passava a mão no vidro do aparelho, como se estivesse acariciando os bebês. Os olhos de George estavam cheios de lágrimas. Pela primeira vez nesse anos todos George estava chorando, ao conversar com seus pequenos, seu coração doía, como estaria minha Ana agora? Vou sofrer a falta dela, enquanto ela estiver aqui, mas ela irá ficar bem. Mas o infeliz que fez isso pode se preparar que vai direto pro inferno. Ele ficou ali horas olhando seus filhos, diretamente ele pensou, tenho que agir agora. Ele saiu da sala onde estavam seus filhos e só deu um tapinha no ombro da sogra antes de deixar o hospital.