Capítulo 18
1554palavras
2023-10-12 00:10
Enquanto eu olhava boquiaberta para a tela do monitor e, para Patrick, senti a mão de Jordan deslizar da minha. Meu coração estava a mil por hora, afinal, eu esperava apenas por um bebê, nos dois últimos ultrassom que havia feito, só aparecia um único feto, nada de um segundo.
Olhei para o pai dessa... Dessas crianças que estou gerando, e ele estava literalmente branco, pálido, parecia que desmaiaria há qualquer momento naquela sala.
— Como assim gêmeos? Dois? Mas Patrick, mas...— me sentei na maca e tentava chegar em uma linha de raciocínio.
— Dois? Puta merda.— Jordan se aproximou e sentou se ao meu lado, toquei em sua mão e, ela estava super gelada.
— Está tudo bem?— pergunto baixinho e ele respira fundo e me olha.
— Só, apenas estou surpreso.— diz.
— Patrick, —volto meu olhar para ele, e o mesmo me observa— Como isso é possível? Pode nos explicar?— ele assente.
— Jordan preciso que você de levante por favor, e Sam precisa deitar-se novamente. Assim mostrarei melhor e explicarei.— diz ele e concordamos.
Assim que me deitei novamente, o amigo de minha família, e atualmente meu médico, passou novamente o gel em minha barriga e começou todo o processo mais uma vez. Ele foi explicando o que certamente havia acontecido, e eu sequer conseguia acreditar naquilo.
— O feto se escondeu atrás do outro, o que impossibilitou de vê-lo. E, digamos que ele realmente soube ser fujão, me lembrando uma certa pessoinha quando pequena.— ele diz e dou uma risada leve.
— Olha só, eu era uma criança curiosa. Gostava de descobrir as coisas, não me julgue.— falo e ele sorri fraterno.
— Nunca irei julgar você pequena Sam.— sorri de lado para ele.
— Doutor, será que consegue descobrir o sexo hoje?— o loiro ao meu lado fala e apoio sua pergunta.
— Por favor, preciso tirar a teima dele. Serão dois meninos agora.— brinco e ele revira os olhos.
— Então vamos lá —ele volta-se para o monitor, e mostra um dos bebês— Está vendo aqui? Este é o órgão genial feminino, o primeiro feto é uma menininha.— Jordan comemora e sorri gigante para mim.
— E o fujão?— questiono.
— Parabéns mamãe, é menino. Vocês os dois, terão um casal de gêmeos, empate para a disputa de ambos.— meus olhos se enchem de lágrimas e permito elas descerem. Serei mãe de duas crianças, meu casalzinho, meu menino e minha menina. Jordan tem um sorriso no rosto, mas bem na dele, é bom saber e ver que ele tem tentado e, tem mudando.
HORAS DEPOIS
Um tempo depois, já havíamos chegado em casa.
Me sentia exausta e não sabia o porquê. A primeira coisa que fiz após chegar da clínica, foi ir tomar um bom banho e conversar com meus bebês. Aquilo estava sendo uma novidade sem igual para mim, não estava conseguindo acreditar ainda naquela surpresa dupla.
Rebecca surtou e, me tirou onda comigo. Dizendo que a pistola de Jordan, era bem certeira e eu caí na risada ao escutar isso. Minha amiga estava tão empolgada, que já estava fazendo planos para dois seres que sequer havia nascido ainda, aquilo aqueceu meu coração pois saber que meus filhos serão amados, por pessoas que faziam parte da minha vida e eram também importantes para mim era ótimo.
Após terminar a ligação com minha amiga, resolvi sair um pouquinho de meu quarto e ir comer algo, enquanto assistia alguma série na TV.
Jordan estava lá, mexendo em seu celular com a expressão um pouco dura. Não quis o incomodar e passei direto para a cozinha, fiz dois sanduíches e peguei um copo de suco de laranja e fui novamente para a sala. Sentei me no sofá e liguei a televisão, ainda o evitando. Optei por assistir um dorama, chamado "Alquimia das almas", e logo de início já me senti encantada. Quando Jang Uk, salva a Mudeok depois da tortura, vejo um certo loiro se aproximando e roubando um pedaço de meu sanduíche. O olho de relance e ergo a sobrancelha, e ele ri dando uma mordida no meu lanche...
— Está bem gostoso né?— digo a ele.
— Perfeito.— diz e me olha.
— Sei disso, foi eu quem fiz.— falo e lanço um sorriso.
— Convencida do caralho.— fala.
— Tenho de ser Brenner, porque sei que tudo que faço, é bom.— falo baixinho e volto o olhar para a série.
Um silêncio se estende naquele cômodo e, sinto minha pele esquentar de repente. Não sei porque diabos aquilo estava acontecendo, mas estava me sentindo um pouco incomodada com aquilo. Sentia o olhar de Jordan em cima de mim, que merda ele estava fazendo afinal? Respirei fundo e mordi o lábio, tentando me distrair e voltar o foco para a série que estava passando.
Não poderia ser possível aquele clima entre nós, voltar assim do nada. Tínhamos sim nos aproximado, mas não pra chegar neste momento em que estamos agora. Também sei que esses malditos hormônios da gravidez, têm me deixando confusa, desde a nossa primeira conversa descente e, agora, os mesmos hormônios não tem ajudado nem um pouco, pois sinto cada canto do meu corpo se aquecer mais ainda e, as batidas do meu coração se intensificaram mais e mais.
— Que se foda!— escutei ele dizer, e rapidamente vi o prato e o copo serem jogados ao chão. Olhei rapidamente para Jordan, estranhando essa atitude e assim que abri a boca para questiona-lo, senti seus lábios nos meus. Por alguns segundos esqueci o que fazer ou, como reagir. Mas assim que me dei conta, puxei seu rosto e aprofundei aquele maldito beijo, que havia me deixado louca meses atrás. Nossas línguas se encontraram e travaram uma batalha, para ver qual tomaria posse um da boca do outro. Arfei quando ele apertou minha cintura e pressionou se contra mim, fazendo-me perceber o quão excitado ele já se encontrava. Mordi seu lábio e puxei devagarinho, abrindo meus olhos e olhando dentro dos seus.
— Você disse que isso não aconteceria mais, deixou bem claro.— sussurro olhando fixamente para ele.
— Eu também pensei que não aconteceria. Mas não posso negar o puta desejo que tenho por você, desde aquele maldito dia e, não posso mais me segurar.— confessa ele e vejo o quão dilatada estão suas pupilas. Observo seu olhar por segundos e sinto verdades em suas palavras, me xingo mentalmente, mas lá vou eu, o puxando para mais um beijo.
Jordan se encontra no meio de minhas pernas, se esfregando bem lentamente, sinto um pulsar surgindo aos poucos em mim, bem lá em baixo. O prendo com as pernas e o puxo para ficar mais colado ainda e, para aumentar o ritmo dele. Queria senti-lo mais uma vez e foda-se, faria isso hoje e agora mesmo.
Com um impulso, o empurrei e já fui colocando cada perna de cada lado de seu corpo e, me sentei em cima dele. Passei a língua em seus lábios, segurando em seu queixo comecei a distribuir beijos por toda extensão de seu pescoço, fazendo questão de marca-lo ali. Movi meu quadril em cima do seu pau, totalmente duro e senti minha amiga lá em baixo, ficar molhada. Continuei os movimentos e olhava dentro de seus olhos, ambos soltavam gemidos, foi escutando sua voz rouca, que tratei de retirar sua camiseta, deixando minhas mãos descerem por seu abdômen, e logo me curvando para distribuir beijos naquela região... Aos poucos desci meu corpo, e me ajoelhei em sua frente, puxei sua bermuda e cueca para baixo com sua ajuda, joguei em qualquer lugar da sala e já me preparei para abocanha-lo, naquele exato momento. Olhei para aquele homem, aquele brinquedo lindo, grande e grosso que ele possui e o toquei devagar, o escutando suspirar. Comecei com movimentos de vai e vem com mão, bem devagar. Girei a palma da mão na cabecinha de seu pau, melando minha mão com seu pré gozo e passei por sua extensão. Quando acelerei meu movimentos e o vi fechar os olhos, cai de boca nele o pegando de surpresa, fazendo-o gemer arrastado.
— Saaam, caralho!— diz e puxa meu cabelo, deixado meu corpo arrepiado.
Passo minha língua ao seu redor, sentido as veias naquela região pulsarem, e ele se estremecer. Dou o meu melhor no oral e logo sinto ele ficar agitado, tentando me levantar, mas o "seguro" ali e o chupo com mais força ainda, e ele goza fortemente dentro da minha boca.
— Você é uma desgraçada.— diz ele e me olha, ainda ofegante.
— Gostou da desgraçada então?— falo enquanto limpo o canto da boca.
— Vou te foder, até dizer chega filha da puta!— ele diz e me puxa, jogando me no sofá. Não sei como aconteceu, mas Justin havia tirado minha roupa e já se encontrava no meio de minhas pernas, eu estava ofegante enquanto o fitava. O safado segurou na base de seu pênis, e ficou pincelando na minha entrada, caralho, como o queria e se ele continuasse com aquilo, iria gozar, pois estava muito sensível com aqueles hormônios.
Quando ele introduziu só a cabecinha, já gemi alto, ele arfou e parou. Quando abri os olhos para o encarar, Jordan meteu com força dentro de mim, e mais uma vez gritei.
Sentia que aquela noite demoraria acabar e, foda-se.