Assim que chego na casa, vejo quatro seguranças do pai dela, eles barram-me, mas a Raven aparece e pede para me deixarem passar.
— Que palhaçada é essa aqui? — Pergunto com a expressão séria.
— A sua namoradinha tá querendo me matar, preciso me proteger.

— Eles não vão abrir o bico pro o seu pai sobre a situação toda?
— Não, fica tranquilo.
— Acho bom.
— Mas, eu sugiro que você segure bem a sua namoradinha, porque se ela aparecer aqui de novo, você sabe.
— Não me ameace.
— Conta logo pra ela Ralf.

— Eu vou contar na hora certa. Acho bom você não abrir esse seu bico.
— Já disse que não vou falar nada. — Ela fala tentando fazer um carinho no meu rosto, mas seguro na sua mão, a impedindo de continuar.
— Não encosta em mim de novo. — Eu falo firme.
— Sua namoradinha sabe que você está aqui?

— A minha mulher não sabe. Só vim saber se o meu filho tá bem.
— Ele e a mãe dele, estão ótimos.
— Sendo assim, vou voltar pra minha mulher. —Dou as costas para ela e vou embora para casa.
Ao entrar no quarto vejo a Tessa ao lado da cama passando hidratante nas suas pernas, me aproximo dela e à abraço por trás.
— Nós acabamos de ficar noivos.
Ela vira-se e fica de frente para mim.
— Você gosta da Raven?
— O quê? Claro que não.
— Essa é a única explicação para não querer que eu mate ela.
— Eu não gosto da Raven. Não quero que você acabe com a sua vida, já disse que matar alguém não é nada fácil.
— Eu já disse que estou pronta, eu quero matar ela, quero fazê-la pagar por tudo que me fez.
— Vamos viajar?
— Não tenta mudar de assunto.
— Estou falando sério.
— Por que você tem saído tanto?
— Eu saio para resolver algumas coisas.
— Você não está me traindo?
— Eu nunca te trairia, você tem tudo que eu procuro numa mulher.
Encaro ela, depois beijo a sua boca.
— Então, vamos viajar?
— Vamos.
Nos sentamos na cama e pesquisamos no notebook alguns lugares para irmos.
Tessa Bennett
Ralf e eu estamos viajando para o Brasil, decidimos ontem passar uma semana por lá, já estamos no jatinho particular dele, daqui há algumas horas chegaremos. Estou ansiosa para conhecer o Brasil, ouço falar que é um país muito lindo. Acho que essa viagem foi um jeito que o Ralf achou para nos conectarmos, ultimamente ele está trabalhando e saindo muito, fico a maior parte do tempo sozinha, e confesso que isso já estava me chateando, mas essa viagem vai ser boa para nós dois, assim eu espero.
Assim que o jatinho pousa, Ralf e eu pegamos um táxi e vamos para o apartamento dele, um apartamento enorme.
— Bem-vinda a minha humilde residência. — Ele me abraçado por trás.
— De humildade aqui não tem nada. — Rimos
Ralf leva as nossas malas até o quarto.
— Vou ligar para o meu amigo, para combinarmos de fazer algo hoje a noite.
— Tá bem.
Ele afasta-se um pouco e vai até à sala, enquanto eu continuo no quarto, e logo começo a desfazer as nossas malas.
Ralf Campbell
Enquanto a ligação está a ser completada vou para a sala.
Ligação on
— Bruce?
— Oi Ralf?
— Tudo certo?
— Sim. Quando você vem ao Brasil?
— Estou ligando justamente para falar que estou no Brasil.
— Sério?
— Sim. Acabei de chegar.
— Que ótimo! Amanhã combinamos de fazer algo.
— Pensei em sairmos hoje, eu você e a Tessa.
— A Tessa veio?
— Sim, ela quer muito te conhecer.
— Eu também quero muito conhecê-la, mas hoje infelizmente não vai dar, estou na casa de uma amiga, é aniversário dela.
— Tudo bem, combinamos qualquer coisa amanhã.
— Amanhã sem falta. Da um beijo na Tessa.
— Dou sim, tchau.
— Tchau!
Ligação off
Assim que encerro a ligação com o Bruce vou até o quarto onde a Tessa está arrumando as nossas coisas no guarda roupas.
— Hoje seremos só nós dois.
— O que houve?
— O Bruce está na casa de uma amiga dele, parece que hoje é aniversário dela, ele te mandou um beijo. — Dou um beijo na boca dela.
— O beijo dele era na boca? — Ela pergunta me encarando.
— Ele não especificou em que lugar seria. — Eu falo rindo malicioso.
— Safado.
— Eu sei que você gosta.
Me aproximo dela e a beijo novamente.
— Vou tomar um banho. — Ela diz assim que dá fim ao nosso beijo.
— Posso ir junto?
— Deixa eu pensar…
— Pensa com carinho? — Eu abraço ela por trás enquanto deslizo uma das mãos até o meio das suas pernas.
Tessa Bennett
Mordo os meus lábios ao sentir a sua ereção crescendo mais e mais. O seu dedo busca a minha cona e eu gemo ao sentir seu toque.
— Ah! — Jogo a minha cabeça para trás, Ralf segura o meu rosto e me vira, e suga os meus lábios com desejo.
Depois ele me pega nos braços e leva-me para o banheiro, sem demora sua boca começa a devorar o meu seio, sinto a sua mão grande o envolver, ele acaricia o outro seio fazendo com que ambos sintam a delícia dos seus toques.
A sua boca percorre todo o meu corpo, até alcançar o meio das minhas pernas.
— Ah! Ralf, que boca gostosa.
As minhas mãos seguram forte a cabeça do Ralf enquanto gemo feito uma louca, sentindo a sua língua acariciar o meu clitóris.
— Você me quer? — Ele pergunta enquanto sobe beijando meu corpo, até chegar na minha boca.
— Te quero todinho dentro de mim. — Eu falo maliciosa mordendo os meus lábios.
— Gostosa. — Ele diz entre um beijo e outro, enfiando dois dedos dentro de mim.
— Me fode com força Ralf?
Ele me encara e sorri, depois me beija com os olhos abertos encarando cada reação minha.
— Você quer com força moça? — Ele morde os meus lábios, enquanto os seus dedos entram e saem de dentro de mim.
— Quero, agora.
Ralf coloca-me de costas para a parede para ajudar como apoio, sem muita espera ele me penetra com força enquanto beija os meus lábios com loucura.
— Ah! … Isso… Que delícia.
Ralf aperta a minha cintura enquanto continua me penetrando.
A sua penetração é firme, forte e profunda, Ralf eleva os meus braços para cima da minha cabeça, segura as minhas mãos e beija-me com força, num ritmo envolvente, feroz e totalmente descontrolado, é um entra e sai de dentro de mim que está me fazendo revirar os olhos enquanto gemidos saem dos meus lábios, as suas mãos seguram o meu bumbum com firmeza, tornando as suas estocadas mais fortes e profundas.