Capítulo 95
1428palavras
2023-02-03 00:01
Silêncio mortal segue ao redor. Como a tempestade parecia diminuir junto com ele.
Os tremores aumentam, as nuvens escuras começam a desaparecer enquanto todos ficam parados no canto do penhasco, olhando para baixo.
"Não.... Alexandria Nãooooooooooo...........!!!"
Silas grita. Segurando o cabelo na mão. Olhando ao redor, ansioso, com medo.
" Eu... não... isso... isso não pode acontecer...
"Alexandriaaaaaaaaaaaaa!!"
Ele grita fazendo sua voz ecoar por aí sem receber nada em resposta. Volkan cai de joelhos, chorando. Segurando o rosto na mão.
Enquanto Daniel fica atrás de Thora. Segurando ela. Impedindo-a de cair. Ela estava em silêncio, mas ele sabia que havia caos e tempestades por baixo dela.
"Não..o"
Ela fala apenas uma palavra e depois eles sabem. Silas estava correndo de volta, gritando ordens para os lobos que apenas ficaram lá em luto.
"Temos que encontrá-los! Mova-se!"
"Só não fique aqui! Apresse-se, CARALHO!"
Ele ordena. Trazendo todos para fora de seus problemas. E eles acenam com a cabeça. Curvando-se ao seu rei.
Mudando para seu lobo, todos correm para o terreno irregular abaixo. Para encontrar grandes pilhas de pedras e cadáveres ao redor.
Seu coração caindo imediatamente.
Mas Silas não para. Arrancando e afastando as árvores e pedras, tentando encontrá-los nesta terra de morte.
Volkan e Daniel se envolvendo, procurando desesperadamente pelos perdidos. Enquanto Thora apenas ficou lá. Sabendo que era impossível encontrá-los.
A não ser que.
Fechando os olhos, ela abre as mãos. Para encontrar os ventos que carregam vários aromas.
Com o cheiro de sangue o mais distinguível.
Ignorando, ela tenta novamente. Franzindo as sobrancelhas, concentrando-se. Enquanto orava em sua mente continuamente.
Por favor... por favor... por favor... fiquem bem.
E é aí que ela sente o cheiro. O cheiro fraco de seu filho. Era muito leve, mas estava lá.
Saltando sobre as pedras, ignorando a todos, seus olhos cansados a procuram desesperadamente.
Quando ela para diante de uma pilha de escombros e pedras à sua frente. Cercado por outros semelhantes.
"Is-é um. Remo-vr eles!"
Ela grita. Subindo a pilha, para remover ela mesma a lama e as pedras. Seus olhos marejados.
Morrendo de vontade de vê-la uma vez.
Outros correm em sua direção, ajudando-a. Procurando como um louco.
De repente ficar quieto, vendo o que estava por baixo.
Tudo o que podiam ver era o pelo escuro coberto de sangue. E suas mãos tremiam enquanto empurravam mais pedras.
"Nããão! Nããão! Filha, por favor! Alexandria!"
Thora chora, temendo o pior. Quando o que ela viu fez seu coração bater rapidamente.
O lobo da morte.
Deitei lá.
Mas eles não conseguiram encontrá-la. Eles olham para longe, mas nada. Onde ela estava?
Thora não teve dúvidas. O cheiro vinha daqui. Mas onde?
Volkan avança para tocar o peito de Thaneos. Tentando verificar seu pulso.
Para ter sua mão para recuar.
Seu coração parando. Como todos estavam olhando para ele.
"Volkan? O que foi?"
Thora pede para ele apenas mover a cabeça em um não. Enquanto olhava para sua forma flácida inexpressivamente.
E todos engolem.
Todos recuam, perdendo toda a esperança quando de repente os olhos de Silas param em algo seguro nos braços do Lobo de Thaneos.
Ou melhor, alguém.
Com medo, sem esperança no coração. Ele se atreve a se aproximar e puxar o braço flácido de Thaneos, apenas para fazer seu coração parar.
Seguro por ele. Protegido pela tempestade. Máquina de lavar.
Alexandria.
Afastando-se das rochas, Silas não podia acreditar em seus olhos. Enquanto ele empurrava a forma de Thaneos para puxá-la para fora.
" Pequeno! "
Ele grita. E todos correm para ajudá-lo a retirá-la.
Seu rosto era impecável. Seus olhos se fecharam sem nenhum corte ou marca. E o peito dela.
Ele estava subindo lentamente.
" Ela está viva!"
Ele exclama. E lágrimas de felicidade caem dos olhos de todos. Eles não podiam acreditar nisso, como alguém pode sobreviver caindo dali.
Mas, novamente, era Thaneos.
Ele fez isso impossível.
Silas coloca o rosto de Alexandria em seu colo. Beijando sua testa com olhos lacrimejantes e palavras quebradas.
"Li..título um...abra seus olhos..por favor...estamos aqui. Estamos todos aqui Alexandria!"
Ele implora para ver apenas as pálpebras dela se moverem.
"Acorde... venha pequenino"
Ele implora novamente. E aqueles belos olhos cinzentos lentamente se abrem para pousar em seus olhos cheios de lágrimas.
" Filha!"
Volkan, Daniel e Thora correm. Segurando as mãos dela. Enquanto Thora limpava o rosto cheio de lágrimas.
Mas Alexandria.
Ela apenas os encara sem expressão. A palavra deixando seus lábios fazendo com que todos abaixassem seus olhos enquanto Silas cerrava o punho.
" Que"
Ela expira. Tentando olhar ao redor. Levantando-se do colo de Silas, mesmo quando doía pra caralho.
" Que!!"
Ela chora de novo. Virando. Quando seus olhos param em sua forma flácida e ela se empurra do colo de Silas.
"Pequena, você está machucando seu-"
As palavras de Silas morrem enquanto Thora mantém a mão em seu ombro. Pedindo-lhe para não impedi-la.
E ele entende, cerrando o punho com mais força.
"Th-aneos?"
O desespero é evidente em sua voz enquanto ela arrasta seu corpo fraco e machucado em direção a ele. Tocando seu pelo para não encontrar mais aquelas faíscas ali.
A primeira lágrima caindo de seus olhos.
"Não... não pode ser. Você... você não pode me deixar!"
Ela grita atingindo seu rosto, puxando-o para cima em suas mãos. Para ver seus olhos fechados sobre ela. Seu peito não se mexia e uma lágrima solitária escorrendo por seus olhos.
Ele... ele estava chorando por ela antes de morrer.
Não... ele não pode morrer! Ele não pode!
Ele é o lobo mais forte do mundo! Ele não pode morrer assim! Ele não pode me deixar em paz!
" Thaneos!!!! Acorde! Acorde Than!! Por favor!!!"
Ela grita. Sacudindo-o, implorando-lhe. Mas nada.
Sem nuvens escuras, sem ventos, sem faíscas, nada.
Estava muito silencioso. A paz não parecia vitoriosa. Em vez disso, encheu todos de pavor.
"Por favor... Thaneos, por favor!!"
Todos olharam para ela chorando por ele. Vendo o amor oculto, ninguém percebeu até agora.
Vendo como a besta deu sua vida pela bela.
Como, no final, ele provou ser um herói para sua rainha.
"Não. Você não pode me deixar Thaneos. Você não pode"
"Estou aqui com você Than. Veja."
" Acorde, por favor!"
"Tenho que te dizer como me sinto! Você não pode ir embora sem me ouvir!"
"Você tem que se levantar!"
Ela começa a gritar. Batendo no peito. Tentando de tudo, para acabar apenas em decepção.
Colocando a bochecha no peito dele, ela o abraça. Proclamando seu amor por ele na frente de todos.
"Eu também te amo Thaneos...eu também te amo."
Ela soluça, dizendo isso a ele. Mas ela não obteve resposta. Fazendo-a chorar mais.
A mão de Sila em seu ombro cai quando ele a ouve dizer isso. Um peso estranho se instalou em seu peito.
Enquanto ele olhava para a besta, deitada lá sem vida.
Seus passos recuando.
Seu filho não era mais dele. Se ela realmente o amasse, ela não teria se apaixonado por Than.
Seu amor era superficial. Era apenas o elo de união que era profundo.
Ele a amava sim, mas talvez um pouco menos do que a besta na frente dele.
Ele a merecia mais do que ele.
"Acorde! Eu imploro! Por favor"
Suas lágrimas caem sobre ele. Para ser seguido por um milhão de outros, ao verem a chuva cair.
É um som de batida, o único som audível.
E de repente, eles veem o lobo negro mudar de volta para sua forma humana.
E Alexandria chora mais, vendo seus olhos fechados nela.
Segurando o rosto dele nas palmas das mãos, ela olha em volta. Gritando com os homens.
"A poção de cura! Dê! Depressa!!"
"Não adianta minha Rainha-
"Eu disse para dar, caramba!"
Um dos homens se aproxima com uma garrafa da poção. E ela não espera, pegando-o e pressionando-o nos lábios.
Mas ele não aceita... ele não se mexe.
"Droga!"
Xingando, ela esvazia a garrafa na própria boca para pressionar os lábios sobre ele. Dando a ele, beijando-o.
Sentir seus lábios macios e quentes tocá-la, fazendo-a chorar mais.
Mas nada.
Ele não se mexe. Seu corpo não responde.
Ela se esforça mais, beijando-o com mais paixão, mas tudo em vão. Movendo-se para trás, ela vê aquelas gotas de poção caindo do canto de seus lábios.
E ela chora mais forte.
Seus soluços ecoando ao redor.
"Thaneo..."
Seus dedos trêmulos enquanto ela o move nos cortes em seu corpo, para parar no maior e mais profundo em seu torso.
E ela descobre que o sangue que flui dele está ficando mais escuro.
Quase preto.
E foi isso. A prova final.