Capítulo 68
1825palavras
2023-01-20 00:01
Ele chega à masmorra para ver apenas os guardas reunidos do lado de fora de uma cela específica.
A voz de sua companheira alta e autoritária, desafiando qualquer um a se aproximar dela.
"Eu vou te matar, eu juro! Afaste-se!"
Ela conseguiu pegar uma espada e a estava movendo, sem controle sobre ela.
Fazendo os guardas gritarem de preocupação.
"Calma senhorita! Você vai se machucar!"
"Eu não me importo! Eu pedi para você abrir a porra da porta, caramba! Por que você não abriu até agora!"
"Não podemos... abrir sem a ordem do Alfa-"
"Vá para o inferno com seu Alfa inútil e sua ordem! Eu disse para abrir!"
Ela literalmente grita, me fazendo suspirar. Os guardas trocam um olhar de horror. Como ninguém ousa nem falar meu nome aqui, muito menos me desrespeitar.
E vê-la.
Estúpida demais para o seu próprio bem.
"Abra!"
O guarda recua engolindo em seco. Ele sabia melhor não ir contra mim.
Para apenas ficar lá com a cabeça abaixada.
Ela parecia frustrada. Para apenas virar e segurar o corrimão.
saudade do pai. Quem estava acorrentado. Deitado no chão frio depois de ter passado pela tortura do dia.
"Pai! Pai! Você pode me ouvir!"
"Papai!'
Cansada, ela começa a bater com a espada na fechadura. Lágrimas de frustração, caindo de seus olhos.
"Abra! Abra, seus tolos! Meu pai precisa de mim! Você não pode ver!"
Os guardas recuam. Abaixando a cabeça. Mostrando a ela que eles não podem ajudá-la.
Para apenas fazê-la cair de joelhos, enquanto segurava o corrimão.
"Papai... levante-se... por favor..."
Ela literalmente implora.
Suas palmas batendo nas hastes de aço da cela, fazendo-a se machucar em troca.
Silas avança.
Fazendo os guardas o olharem surpresos. Dispensando-os com um gesto de mão, ele fica sozinho com ela.
Olhando para o olhar choroso dela por trás, ele a vê quase enlouquecendo.
Ferindo as palmas das mãos a ponto de o sangue fluir delas.
"Alexandria. Levante-se."
Ele diz. E ela se acalma. Olhando para ele por cima do ombro. Para apenas ignorá-lo.
Continuando a bater com as palmas das mãos ensanguentadas no corrimão.
"Eu disse levante-se e pare com essa loucura Alexandria. Eu não vou me repetir."
Surpreendentemente, ela se levanta. Para apenas cerrar o punho e se virar para olhar para ele.
"Você conseguiu o que queria. Feliz agora? Você me salvou naquele dia para se aproximar de mim, não é?"
"Você me usou para rastrear meu pai!?"
Ele olha para ela surpreso. Para ser honesto, ele nem sabia que ela era sua filha.
Ele nunca a usou. Ele sempre foi sincero com ela.
"Alexandria, eu não fiz nada desse tipo. Você está ficando-"
Ele não conseguiu completar, apenas para vê-la pegar a espada. Pronto para acertá-lo com isso.
Suas orbes cinzentas calmas e serenas de sempre, parecendo desastrosas em meio à turbulência.
E antes que ele perceba, ela perde o controle sobre ele e vai cair sobre ela. Quando sem perder um segundo.
Ele colocou uma mão na cintura dela para firmá-la e a outra ficou entre o rosto dela e a lâmina que caía.
Suas palmas segurando a lâmina afiada para ter gotas de sangue cobrindo sua própria mão.
Ela continua vendo as gotas de sangue caindo. Seus olhos suavizam por um segundo. Para voltar aos seus frios.
"Você nunca escuta. Não é?"
Ele pergunta. Puxando-a para seu peito. E ela abaixa os olhos para ferver.
"Não para bastardos como você."
Sua raiva queima. Jogando de lado a espada ensanguentada. Ele define seus orbes ardentes sobre ela.
Ela se encolhe com o som da espada de metal batendo no chão. Para encobri-lo apenas no próximo segundo.
Antes que ela perceba, ele a pega no ombro sem esforço. Fazendo um grito sair de seus lábios.
"Ponha-me no chão!"
Ela se debate. Mas seu aperto era de ferro. Levando-a para cima. Os membros do bando se viram para olhar para o Alpha carregando uma garota.
Mas ninguém se atreve a dizer nada.
As bochechas de Alexandria coram, vendo todos olhando para ela assim. Seu aperto na camisa dele é forte, enquanto ela tenta não cair devido ao descuido dele.
Por outro lado, seu domínio sobre ela era forte. Para não deixá-la cair, morrer para sua estupidez e surra.
"Ponha-me no chão. Eles... eles estão observando..."
Ela diz como um mero sussurro. Para apenas tê-lo responder de volta.
"Eu fodidamente não me importo"
.
.
.
Depois do que pareceu um dia longo e doloroso, ele finalmente entra em uma sala e bate a porta atrás de si. Trancando, fazendo o medo entrar em seu coração.
"Deixe-me "
E é aí que ele a joga na cama queen size atrás. Fazendo seu corpo literalmente quicar no colchão.
"Foda-se* Yo-"
Ela não conseguiu completar. Enquanto ele sobe em cima dela. Silenciá-la colocando a palma da mão em seus lábios
"Cala a boca pequenino."
"Você se atreve a dizer essa palavra mais uma vez. E eu juro, vou fazer isso aqui mesmo."
Ela pisca. E assim que suas palavras fazem sentido para ela, elas se ampliam. Fazendo todos os seus movimentos para aproveitar.
"Boa menina"
Assentindo. Ele tirou a mão. Para apenas ouvi-la gritar de volta.
"Seu pedaço de merda! Eu vou te matar, eu juro-"
Ele suspira para colocar as palmas das mãos nos lábios dela novamente. abafando suas palavras.
"Você adora testar meus limites. Não é, pequena? Ou será que você realmente quer que eu faça isso com você?"
Ela cerra o punho, acertando o peito dele. Sem sucesso. Seus golpes, como formigamento e nada mais.
Olhando para baixo, seus olhos escurecem por um segundo com a forma como seus corpos estavam posicionados e ele cerra o punho.
Foda*
O quanto ele queria tomá-la agora. Mas ele sabia que ela não estava pronta, ao contrário, ela estava longe disso.
Perdido, confuso e vulnerável.
Ela segue seu olhar e vê seus olhos escurecendo, sentindo medo do que ele a alertou.
Ela tinha suas dúvidas, mas sabia que não podia confiar nele.
Depois de como ele capturou o pai dela?
Nunca.
Suas mãos tão paradas ao seu lado e ela tenta fechar as pernas.
Para apenas tê-lo seguindo seu movimento.
Foda*
Amaldiçoando a si mesmo. Ele fecha os olhos e respira pesadamente. Eles permanecem assim por alguns minutos, até que ele finalmente consegue se acalmar.
Abrindo aquelas esferas verdes intrigantes, ele fala baixinho.
Com medo de assustá-la.
"Ouça bem pequenino, pois não vou me repetir novamente."
.
.
.
"Seu pai está aqui para algumas respostas. No segundo em que ele nos contar? Vamos deixá-lo."
"E quanto a você?"
Colocando um movimento desonesto do meu cabelo no meu rosto, atrás da minha orelha. Ele acaricia minha bochecha com os nós dos dedos para falar baixinho. Olhando em meus olhos.
—Você é minha companheira Alexandria. Meu destino.
Seus olhos se arregalam com a nova informação. Enquanto ela o encara fixamente. Apenas para que ele continue.
"Você pode tentar, mas lembre-se Pequenino, você nunca vai escapar de mim. Nem agora nem nunca."
Ele vê uma lágrima solitária cair de seus olhos. E ele limpa antes que possa manchar sua bochecha.
"Você é minha outra metade Alexandria. Minha Rainha. A Luna do reino dos lobisomens"
"E eu vou morrer antes de deixar você ir para longe de mim."
Com isso, a mão dele se move lentamente para baixo de seus lábios. Para apenas se acomodar em seu peito que subia e descia pesadamente.
Ela ficou chocada além das palavras.
E ele a entende. Ela precisa de tempo, muito para digerir tanta informação.
E ele estava disposto a dar a ela.
"Pedirei às criadas que lhe enviem o jantar. Coma e descanse."
"Este era o meu quarto mas a partir de agora é tão teu como é meu, é nosso"
Com isso, ele se afasta dela. Sair. Ele estava quase na soleira, quando a ouviu falar.
Suas palavras, não o que ele esperava dela.
"Eu Alexandria Black te rejeito Silas Daw-"
Antes que ela pudesse completar. Ele se vira em um instante para pairar sobre ela. E antes que ela pudesse detê-lo.
Ele a silencia completamente desta vez.
Colocando seus lábios nela, reivindicando-a como sua.
Assim que os lábios dele tocarem os dela
Um relâmpago brilha lá fora no céu, seguido por um estrondo alto.
Fazendo uma imagem piscar na frente dela, resultando em todo o seu quadro parado.
.
.
.
Ela não estava nesta sala, mas em outra com igual elegância e classe como esta.
E assim, uma mulher deitada sob um homem.
Mas o homem não era Silas...
Era um homem lindo de olhos cinzentos parecidos com os dela. E o jeito que ele olhava para as mulheres?
Quase parecia sincero.
Um gemido incontrolável sai dos lábios da mulher.
Fui eu?
Eu não entendia mais o que estava acontecendo comigo
Isso não pode ser eu....
Eu não posso me sentir assim.
Por que estou aqui? Quem é esse homem?
"Você adora. Não é mesmo. Companheiro"
O homem diz, entre o beijo. Movendo seus lábios na curva de seu pescoço, beijando o doce ponto sensível.
"Você quer que eu marque você."
"Ummm s...e...s"
Ela reconhece a voz... ela já a ouviu antes... mas não pertencia a ela.
Quem era essa mulher?
Esta não é ela... a voz quase implora tornando impossível para Alexandria acreditar.
O toque do homem acendendo o calor nela. O corpo dela era mais uma marionete dele.
"Mesmo depois de saber que estarei acasalado com outra mulher amanhã?"
O que? Como pode alguém? Alexandria tenta se libertar do corpo em que se encontrava cativa..... essa mulher era louca? Como ela pode desejar um homem que iria rejeitá-la no dia seguinte?
"Sim"
A mulher sussurra. Para até mesmo fazer o homem olhar para ela em estado de choque, apenas para encobrir.
"Você tem certeza, garota? Você conhece as repercussões, certo?"
Seu corpo parecia estranho ..... um desejo incontrolável .... é por isso que a senhora disse as próximas palavras? Ela estava se sentindo assim?
"Sim eu tenho certeza."
E é isso. A mulher arqueia as costas, apertando os lençóis. Alexandria se encontrou saindo da cena. As costas do homem aparecem em sua visão, até que ela vê aquele rosto abaixo dela.
As mulheres.
Mechas castanhas parecidas com as dela estavam esparramadas na cama. Enquanto ela trancava firmemente as mãos atrás do pescoço do homem.
A visão fica mais clara quando ela ouve as palavras que a fizeram ficar imóvel.
"Eu...eu te amo Volkan"
Só um segundo. Por apenas um mero segundo, Alexandria viu o rosto da mulher e ela parou.
Seus sentidos todos entorpecidos
Como ela viu os olhos castanhos em seu sonho na frente dela. Lágrimas caindo deles, enquanto ela olhava para o homem com nada além de amor e desejo.
Um trovão atinge o céu lá fora, um aviso para o início do ciclo conhecido apenas na história
E é aí que Alexandria sussurra em estado de choque, o nome das mulheres das quais ela estava tendo um flashback.
"Mãe?"