Capítulo 49
2294palavras
2023-01-10 00:01
Alguns dias depois.
Charlotte caminhou pelo corredor e Bailey ficou atrás dela, seus passos eram pesados ​​enquanto ela cerrava os punhos.
"Tem certeza?"
"Sim..! Minha rainha, aquela v*dia? Ela está lá na masmorra, eu a vi com meus próprios olhos!"
A raiva de Charlotte não tinha limites, agora ela sabia por que Volkan estava assim com ela todo esse tempo.   
Era por causa daquela v*dia, ele devia estar d*rmindo com ela!
O desejo de Charlotte de ser a mulher mais poderosa do mundo era a razão fundamental pela qual ela se casou com Volkan.
Mas isso só seria possível se ela desse à luz um herdeiro deste Reino.    
Mas como isso era possível quando Volkan andou por aí com aquela v*dia?
Fazia meses e ele nem a tocara.         
Ele não falou com ela ignorando completamente sua presença, ela tentou seduzi-lo várias vezes, mas ele a afastou rejeitando completamente seu corpo e sua proposta.
Para que? Agora ela sabe.  
Ela suspeitava da proximidade da garota com Volkan, ele a repreendeu por causa daquela v*dia de classe baixa saíndo para salvá-la.
Agora era a hora de buscar sua vingança e era hora de deixá-la morrer.
"Qual célula?"
"Bom era... ela era mantida na cela especial, minha Rainha." 
Charlotte congelou e seus passos pararam, ela olhou por cima do ombro encarando Bailey.
Era muito estranho, por que uma pessoa sem valor como ela deveria estar trancada em uma cela tão especial?
Especial? A garota era tudo menos isso.  
"Descubra uma maneira de eu entrar lá sem que ninguém saiba, incluindo Volkan."  
Bailey assentiu e fez uma reverência.
"Sim, minha Rainha."
"E sim."
Um sorriso cobriu seus lábios enquanto ela se divertia imaginando o que faria com aquela garota.
"Prepare os instrumentos, vou me certificar de que não haja nada resgatável sobre ela uma vez que eu termine com ela."
Bailey sorriu também, gostando.
Quando Charlotte jogou o cabelo para trás, se olhou no espelho e sorriu triunfantemente.
"Vou me certificar de que na próxima vez que Volkan a vir, ele só sentirá nojo dela."   
...
Já era tarde quando Charlotte entrou nas masmorras escuras, uma capa escondia sua cabeça e figura sem revelar sua identidade.
Bailey assentiu para ela enquanto discutia com os guardas e deu a Charlotte uma oportunidade perfeita para entrar.
Charlotte entrou fechando a pesada porta de metal atrás dela.
Ela zombou e abaixou a capa olhando para a garota indefesa amarrada por correntes.  
Seus braços estavam acorrentados na parede em ambos os lados e sua cabeça também pendia frouxamente, uma camiseta branca rasgada a cobria até as coxas.             
Tão lamentável.
Charlotte descartou sua capa se aproximando da garota, ela se agachou em seu nível, fazendo uma declaração apenas em seu rosto magro e sem vida.
O que Volkan considerou bonito nisso?   
Ela era muito mais bonita do que ela.  
Seus olhos se abaixaram olhando para as flores quase inexistentes de Thora, seu corpo magro... pernas de pau... e ela mesma imunda.
Apenas nojento.
Até que seus olhos caíram sobre isso... e a fez ficar parada.    
A barriga do bebê.
O medo entrou na mente de Charlotte por causa da possibilidade e o desejo de quebrar a garota se intensificou nela.
Não... ela não vai deixar isso acontecer... de jeito nenhum!   
Charlotte o esvaziou em seu rosto pegando um balde de água gelada e a encharcando completamente nisso.    
"Se levante, c*dela."
O corpo magro de Thora estremeceu sob a água gelada, seus olhos castanhos se abriram imediatamente encarando os olhos azuis de Charlotte...sua respiração ficou presa na garganta.                       
"Ch... Charlotte?"
Charlotte não esperou um segundo e apenas a agarrou pelo pescoço, estrangulou a garota e a estrangulou até a morte.
"De quem é o filho que está na sua barriga, v*dia?" 
Thora lutou para respirar, seu corpo já está muito fraco após várias doses de acônito todos os dias, seu polegar e extremidade estavam dormentes e inúteis.
"Eu... eu..."
"Me responda!"
Charlotte gritou empurrando a cabeça de Thora contra a parede atrás com uma força brutal, fazendo algo molhado escorrer por suas costas.
Sangue.
As lágrimas escorriam pelos olhos de Thora enquanto ela olhava nos olhos azuis de Charlotte cheios de raiva, seu aperto se afrouxando sobre ela.    
"Deixe-me... Por favor... Por favor..."
Charlotte endureceu os olhos apenas para empurrá-la de volta, fazendo o barulho de correntes de metal ecoou na cela silenciosa.
Ela se levantou passando as mãos pelos cabelos enquanto Thora começava a tossir.
Seus pulmões protestavam e seu peito arfava pesadamente.
"Não... não, isso não pode acontecer! Eu não posso deixar o bebê seja de Volkan! Fui eu... estava aqui para trazer o herdeiro deles para este Reino!"
Ela andou pela cela silenciosa quando Bailey entrou.
"Minha Rainha, eu tenho as coisas..."   
Ela continuou olhando para Thora, sua barriga de bebê fazia as coisas caírem de suas mãos.
"É... é...? Não... isso não pode ser..."    
Ela ainda estava tentando digerir a nova informação quando Charlotte falou com uma voz sombria, escurecendo a aura ao seu redor.  
"Amarre a garota e cague na boca dela."       
.
.
"Não quero que ninguém ouça os gritos dela."  
Bailey fez o que lhe foi ordenado, levantou o corpo fraco de Thora para colocá-la no centro e amarrou suas duas mãos nas correntes de metal penduradas no teto.
Deixar Thora indefesa... para ter apenas um sorriso malicioso de Charlotte.   
A empurre para trás e veja seu corpo pendurado nas correntes.
"Por...por favor..."
Suas palavras foram abafadas quando Bailey colocou um pano em sua boca por trás e deixou ela calar a boca.
Suas palavras se transformaram em um simples grito de ajuda enquanto mais lágrimas escorriam de seus olhos.     
"Perfeito."
Charlotte disse caminhando em direção às coisas que Bailey comprou, eu vi ela pegar um chicote cravejado de pontas de metal.
"Este não é o melhor, Bailey?"
Bailey sorriu assentindo enquanto os olhos de Thora se arregalam de medo.   
Sua cabeça se moveu em um não enquanto seus sons abafados os cercavam.
Charlotte não disse nada aproveitando o estado de misericórdia da garota para apenas se mover ao redor dela como uma presa. 
Prolongando deliberadamente o silêncio, se alimentando dos medos das garotas.
Charlotte passou os punhos pelos cabelos parando atrás dela, a empurrou de volta para sussurrar baixinho em seu ouvido. 
"Volkan adora f*der esse corpo, certo? Vou garantir que ele só sinta nojo na próxima vez que ele te ver."
Thora moveu a cabeça em um não...mas seu grito saiu de seus lábios foi apenas abafado.
O chicote a atingiu com força nas costas e o corpo de Thora se contorceu de dor, a camisa fina estava rasgada na cor de sangue.
"Vou me certificar de que seu homem f*da você, v*dia."
Outro chicote a atingiu antes que Thora pudesse se recuperar, fazendo sua respiração ficar presa na garganta, sua cabeça caiu para trás de dor e Charlotte agarrou seu cabelo novamente.
"Você achou que alguém de baixa classe como você pode completar comigo?A Rainha lobisomem e tirar meu parceiro de mim?"   
O chicote atingiu suas coxas desta vez, Thora as segurou firmemente juntas, fechou as pernas com o corpo balançando, o sangue escorria de suas costas e pernas até os pés.
Seu corpo estava perdendo sua força e seus olhos lutavam pela percepção.
Mas Charlotte não parou por aí.
Ainda não satisfeita.
Ela abriu as mãos para Bailey e colocou uma luva nas mãos para colocar apenas um pó nelas, para ter apenas Charlotte aproveitando mais tudo isso.     
"Você sabe o que é isso?"
Charlotte perguntou aproximando as mãos do nariz de Thora, a fazendo cheirar o pó em suas mãos.    
Ela sentiu o cheiro da coisa assim que Thora estava lutando.
Tremendo e implorando para ser libertada.
Charlotte agarrou seu pescoço por trás soltando em seu ouvido.
"Eu pedi só para você, v*dia, ele podia queimar até três camadas da pele, eu me perguntei o que ele podia fazer com uma ferida aberta?"
Foi isso, Charlotte colocou as mãos nas marcas do chicote para dar um longo grito doloroso escapado dos lábios de Thora.    
Seu corpo entrou em choque quando Charlotte ordenou que Bailey a segurasse.
Charlotte traçou as marcas com os dedos gostando de ver a pele queimar e escurecer onde ela tocava.
Se certifique de deixar uma marca nas costas dela que ela levará mesmo após sua morte. 
Os gritos de Thora caíram em ouvidos surdos e as lágrimas escorriam de seus olhos vermelhos e inchados.
Charlotte fez questão de matar a pouca vida que restava nela se ela não estava morta ainda.
Charlotte tinha certeza de que a garota não conseguiria nem se olhar no espelho depois disso, muito menos ter alguém que a amasse.  
Ela foi até ela uma vez satisfeita e viu Thora quase perdeu a consciência.
"Espero que ela esteja sóbria quando eu fizer isso, Bailey."
Charlotte disse vendo a garota entrar e sair da consciência, Bailey assentiu apenas para encher o balde com água gelada. 
O esvaziando em Thora e a fazendo abrir os olhos com um suspiro, o sangue em seu corpo se misturou com a água que escorria por seu corpo trêmulo.
A garota acordou uma vez satisfeita, Charlotte abriu as mãos novamente quando Bailey colocou uma adaga afiada nela. 
Charlotte se aproximou da garota trêmula traçando sua borda afiada com os dedos.
"Esse rosto? Não era isso que o atrai?"  
Ela disse descendo pela ponta da faca, descendo pela bochecha.   
"Bom, isso é bastante comum, não é?"
A faca perfurou sua bochecha, fazendo com que o sangue escorresse pelo queixo.
"Hummm."
Thora lutou novamente para ter apenas Charlotte segurando sua mandíbula, a mantendo quieta.
"Silêncio, cale a boca, garota, vai ficar perfeito em alguém tão corrompida quanto você."
Ela continuou a rastrear  alcançando metade de sua bochecha e gostou de ver aquele rosto vermelho de sangue e lágrimas recuando.
"Perfeito, uma v*dia tão feia, não é?"  
Charlotte perguntou a Bailey e ficou encantada com a obra-prima que havia criado na pele pálida e impecável de Thora.
Enquanto Thora deixou toda a luta que restava nela.   
Ela estava quase morta agora sem esperança de sobreviver a isso.      
Mas quem disse que Charlotte pararia por aqui? Ela rasgou a frente de sua camisa que estava tensa em vermelho agora arrastando a faca.
Tirou sangue perto de seu peito movendo a lâmina... parando apenas no final para ver um padrão estranho perto de seu pescoço.
Charlotte moveu o cabelo de Thora para o lado e viu uma marca estranha que ela nunca tinha visto antes.
Estava escurecendo... a pele ao redor da área escurecendo... parecia que estava se espalhando.    
Ela sentiu uma aura escura aparecer de repente ao redor deles e olhou em volta para não encontrar nada. 
Seu coração batia forte no peito.
Ela se afasta de Thora imediatamente, se recusou a tocá-la e ela arregalou os olhos.             
"Minha Rainha, o que aconteceu?"
Bailey perguntou e ficou surpresa quando viu Charlotte endurecer a mandíbula engolindo a inquietação e o leve medo em seu peito.   
"Acho que essa v*dia está com alguma doença."
Ela pediu a Bailey que lave as mãos enquanto ela continuou a olhar para Thora que estava inconsciente agora.
A aura... era perigosa... devia ser alucinação dela.   
Ela não deveria tocar na sujeira... quem sabe quantas doenças ela estava carregando?
"Minha Rainha, a garota está inconsciente, devo acordá-la novamente?" 
"Não."
Charlotte olhou para Thora enojada limpando as mãos com um pano.   
"Vamos acabar logo com isso, ninguém deve descobrir que estamos aqui."
Bailey assentiu enquanto Charlotte olhou para a faca em suas mãos, ela podia fazer qualquer coisa para ser poderosa... qualquer coisa para permanecer como a Rainha lobisomem e ninguém podia impedi-la.    
"A segure."
Bailey assentiu segurando o corpo flácido de Thora por trás enquanto Charlotte levantou sua camisa vendo a grande barriga do bebê.   
A mão que segurava a adaga endureceu e ela olhou para os olhos fechados de Thora apenas para respirar.
A criança... ela tinha que matá-la.
Ela não podia deixar ninguém tomar o lugar dela, essa v*dia? De jeito nenhum!
Ela se decidiu secretamente enfiando a faca na barriga de Thora, para apenas ir ainda.... a faca.  
Isso... ela... não podia... parou a apenas alguns centímetros de sua pele como se uma força tivesse agarrado seu pulso e a segurado.
Seus olhos se arregalam ao ver suas mãos tremendo... ela tentou... ela tentou com todas as forças de seu corpo, mas não havia nada.
Algo a estava impedindo.
A aura escura ao seu redor que ela havia sentido anteriormente se intensificou neste momento e a próxima coisa que ela sabia era que seu corpo foi empurrado para trás com tanta força que ela foi jogada no ar para ter suas costas batidas contra a parede da cela para cair no frio piso.  
Seu corpo quebrou em dores insuportáveis, sua visão ficando nebulosa lutando para olhar para cima e viu nuvens escuras cercando a masmorra escura quando ela olhou para frente fazendo com que seu corpo inteiro ficou imóvel com um medo penetrante.
Os olhos fechados de Thora estavam bem abertos quando eles estavam olhando para ela.
Porém, o que a deixou tão apavorada que quase mijar nas calças.  
A cor dos olhos dela era...
Eles eram todos brancos... suas pupilas e tudo era branco.    
Eles estavam olhando diretamente para ela. 
Foi quando ela percebeu, a fazendo desejar que a terra se abrisse e a levasse para dentro.
Aquela garota... ela não era normal... ela era aquela que todo o reino dos lobisomens estava procurando.
Ela era a da profecia... ela era a própria invocadora.
Invocador do lobo da morte.
E os olhos que a encaravam agora não eram outro senão o lobo que acabaria não só com ela, mas com todo o reino dos lobisomens.
O lobo que todos temem está lá.
O misterioso lobo da morte.