Capítulo 15
1789palavras
2023-01-06 09:30
(...)
Ária
Os três dias foram os piores da minha vida, ter que escutar os empregados do castelo falando que a rainha não pode dar um filho para o rei, foi horrível e nunca me senti tão atingida como estou me sentindo agora.
Nunca pensei na possibilidade de ser mãe quando eu vivia na terra. Minha vida era o meu trabalho e nada mais, então não era para mim está ligando com as fofocas, mas não quero ser uma vergonha para o kronos que sempre foi bom e gentil comigo.
Somos um. Sua dor é a minha dor e vamos superar isso juntos.
Kronos é incrível e sinto que não mereço ele. Mas se ele falou que está tudo bem, então acho que ficará.
A tarde chegou, então vou no jardim tomar um ar fresco, já que estou evitando de sair para fora do castelo. Ao chegar sento no banco e olho para o céu e alguns tempo depois Dekket senta do meu lado
— finalmente você saiu da toca — fala e sorri — não liga para o que os outros estão falando. Kronos te ama
— eu sei — falo e fecho meus olhos e respiro fundo — está sabendo que o conselho quer que ele tenha uma concubina?
— ele nunca irá permitir e outra você é a única que pode tocar no corpo dele. Kronos é um furiano de puro sangue, lembra?
— lembro. Ma mesmo assim tenho medo
— eu confio no Kronos. Ele nunca irá aceitar outra mulher — fala ao tocar na minha cabeça
— majestade — uma serva me chama ao se aproximar — o rei kronos solicita sua presença — fala e meu coração gela
— porque?
— ele só me pediu para te dar o recado. Ele está te esperando nos seus aposentos — fala e me levanto
— ei! está tudo bem — Dekket fala ao tocar no meu ombro — pode ser nada demais
— kronos nunca solicitou a minha presença. Não desse jeito
— então irei com você
— o rei deixou bem claro que só a rainha deve ir vê-lo
— muito estranho — Dekket pensou — vamos, Ária — fala e começa a andar e sigo ele em silêncio e alguns segundos entramos no castelo e vamos para o meu quarto ao chegar, paro quando escuto um gemido
— mais rápido, kronos — fala uma voz feminina e olho para o Dekket e o mesmo mete o pé na porta e vejo uma cena que destrui meu coração, kronos transando com a Emanuelle
— mas que porra é essa, kronos? — Dekket pergunta com raiva e ele nos ignora e continua comendo a mulher
— estou fazendo o que essa inútil não pode fazer — Emanuelle fala e me viro e começo a correr
— ÁRIA — Dekket me grita e ignoro e continuo correndo e alguns minutos estou fora do castelo e seguro na parede e começo a vomitar
— ele está transando com ela na nossa cama — penso e sinto algo tocar no meu ombro — você falou que ele nunca iria me trair por causa do sangue dele. Mas o que acabei de ver provou que estava errado
— isso não é possível — Dekket fala e olho para ele — eu vou falar com ele — fala ao me abraçar forte e começo a chorar — não chora, Ária
— impossível não chorar — falo e abraço ele — eu sabia que iria me quebrar se aceitasse os sentimentos dele. Mas nunca pensei que ele me trairia encima da nossa própria cama — falo chorando
— irei bater nele por te fazer chorar. Foda-se que kronos seja o rei — fala e olho para ele e o mesmo enxuga minhas lágrimas — vou acabar com aquela palhaçada — fala ao me soltar — já volto — fala e beija a minha testa e sai andando e limpo minhas lágrimas
— rainha — uma voz feminina me chama, olho e vejo uma criada com uma jarra e um copo — beba, irá te acalmar
— estou bem
— a senhora está muito nervosa e meu dever é evitar que tenha danos. Por favor, beba — fala e me entrega o copo e cheiro — é só chá calmante. Então não se preocupa — fala e bebo sinto o líquido doce descendo na minha garganta — deve ter uma explicação para o rei kronos fazer aquilo
— se chama traição
— não. Ele mostrou te amar muito, tenho certeza que ele está sendo forçado — fala e volto a beber o chá e depois entrego o copo
— obrigada pelo chá
— de nada. Irei levar para cozinha, com licença — fala e se curva e depois sai andando e fico sozinha, então de repente começo me sentir sonolenta — que merda tinha no chá? — pergunto e caio de joelhos e escuto passos — Dekket
— infelizmente não é — fala uma voz masculina, olho para cima e vejo um homem de pele pálida e cabelos brancos — seu povo te odeia — fala e segura o meu queixo — vou ganhar muito créditos com sua beleza — fala e tudo fica escuro
(...)
Ária
Acordo e vejo que estou num quarto estranho, me sento e sinto minha cabeça doendo, olho para baixo e vejo que estou só de roupa íntima.
Então me levanto e vou até a porta e quando vou tocar, levo um choque
Que porra de lugar é esse?
Então de repente a porta se abre e vejo um homem de pele vermelha e o mesmo está sem camisa e seu peito é coberto por tatuagens prateadas.
— onde estou? — pergunta e ele fica me olhando sem dizer nada — onde está minhas roupas?
— você foi vendida para minha casa
— casa?
— aqui é um prostítulos — responde e meu coração acelera — espero que você seja forte como os homens que me venderam falaram. Gastei muito créditos para te comprar — fala e segura o meu rosto — pequena demais. Ma eles garantiram que você aguenta um guerreiro de dois metros de altura
— eu não sou uma prostituta. Sou rainha do planeta fúria — falo e bato na mãos dele — quero que me liberte agora
— desculpa, mas você é minha, majestade — fala e começa a andar e abre a porta — você sabe das regras — fala e alguns segundos entra outro homem. Ele tem pele cinza e cabelos pretos. Seu corpo é cheio de músculos e seu peito tem uma cicatriz enorme – tenha uma boa refeição — fala e me deixa sozinha com o homem, então o mesmo começa a tirar as calças
— o que está fazendo? — pergunto e me afasto para trás — não mandei tirar a roupa
— você fala de mais, prostituta — fala e agarra meus cabelos e por impulso dou um chute no meio das pernas dele — isso dói
— não me toca, seu porco imundo — falo com raiva e ele tenta me agarra e desvio e dou um soco nas costelas dele — irei te matar, se tentar me tocar de novo
— gosto de mulheres violentas. Qual é seu nome?
— porque quer saber ?
— geralmente não me interessa os nomes das mulheres que eu como. Mas você é selvagem e interessante
— eu não sou uma prostituta. Me sequestraram e acordei aqui — falo com raiva e ele fica me olhando — sou Ária, Rainha do planeta fúria
— o que a companheira do rei kronos está fazendo num lugar imundo como esse?
— já falei que fui sequestrada. Eu tenho que sair daqui — falo e ele fica me olhando — por favor, me ajuda
— só tem um jeito para você sair daqui — fala e agarra a minha cintura — terei que soltar a minha semente dentro de você — fala perto do meu ouvido — então poderei te comprar. Um produto não pode engravidar, se não será inútil para casa
— quem garante que está falando a verdade. Sua intenção era transar comigo
— e continua com essa intenção. Nunca peguei uma humana antes — fala e os olhos dele corre para o meu corpo — soube que vocês duram horas no acasalamento e são compatíveis com qualquer raça
— tem outro jeito de sair daqui?
— sim. A morte — fala e arregalo meus olhos — quer minha ajuda. Esse é o único jeito — fala e fico olhando para os lados até que vejo uma janela e vou até ela e dou um soco e quebro — você é maluca — fala e olho para baixo e vejo água
— chega de alienígenas. Meu corpo só pertence a mim — falo e subo na janela — você tem razão. Prefiro a morte — falo e pulo e alguns segundos caio na água e começo a nadar e algo cai na água
— você é doída — fala o alienígena atrás de mim
— vai me capturar?
— perdi muitos créditos para te foder, mas vejo que vale a pena — fala e nada até a mim — sou sally — fala e sorri
— você é estranho — falo e ele da risadas e escuto um som alto
— ele sabem que você fugiu — fala e agarra meu braço e começa a andar rápido e alguns minutos saímos da água e vejo vários alienígenas
— capitão — fala um alienígena e ele olha para mim — quem é ela?
— Ária. Ela será uma tripulantes no nosso navio
— tripulante! O que você é?
— sou um pirata — fala e começa a andar
— o senhor está nu, capitão — fala o alienígena e da uma capa para ele e depois da uma para mim
— obrigada — agradeço e o homem sorri — você pode me levar no planeta fúria?
— infelizmente não
— porque?
— somos inimigos do rei kronos — responde e fico paralisada — relaxa. Que não irei causar mal algum em você. Para acordar naquele prostítulos, deve ter sido traída pelo rei kronos
— sim e jogada fora — falo e ele fica olhando para mim — mas farei todos pagarem por ter feito isso comigo. Principalmente kronos pela traição dele — falo com raiva
— gostei de você
— não posso dizer o mesmo — falo e ele da uma gargalhada — hoje te amei, mas amanhã irei te odiar. Te prometo, kronos — penso e fecho meus olhos com força
— venha, temos que fugir, majestade — sally fala e abro meus olhos e todos ficam olhando para mim