Capítulo 6
1093palavras
2022-11-29 21:20
Vulkun
Os dias que passaram foi um inferno para mim com a Celina tendo ataques de ciúmes e ainda fazendo perguntas sobre a Ária e isso está sendo uma droga e por isso passo meus dias no centro de treinamento e só volto a noite.
Depois que fiquei com a Ária, beijar a Celina está sendo difícil ou até acasalar com ela está sendo uma tortura, como Ária falou sempre que vamos fazer ela vem nos meus pensamentos e por isso tenho que parar e dar uma desculpa qualquer para a minha esposa. Cometi um erro grave em trair a Celina e para pior o tapa que dei na Ária vive me atormentando, agi por impulso e acabei machucando ela e estou muito arrependido, mas agora não tem mais volta
Ária está vivendo no castelo do kronos e todos no centro de treinamento fica falando que logo nosso rei vai ter sua rainha e isso me deixa com muita raiva, kronos nunca se importou em arrumar uma mulher, mas agora pode ser diferente com a Ária vivendo sobre o mesmo teto e só de pensar que ele está tocando em seu corpo, meu sangue ferve
— vulkun — uma voz masculina o chama e o mesmo olha para trás e vê um homem azul
— Dekket! Quando chegou?
— ontem a noite. Soube que você resgatou uma humana
— foi ela que me resgatou — vulkun fala sem graça
— uma guerreira. Faz tempo que não vejo uma, como ela é?
— pequena e selvagem — responde e Dekket da risadas — ela está no castelo do rei kronos
— então finalmente o rei escolheu sua rainha — fala e vulkun fica com raiva, mas não demostra — estava mais que na hora dele arrumar uma mulher
— Ária só está vivendo no castelo. E do jeito que ela é, será difícil para o rei kronos
— você conhece bem ela
— ficamos presos numa nave por três semanas e tive que ficar longe para ela não me matar — vulkun fala e Dekket da uma gargalhada
— interessante. Agora quero conhecê-la — pensou Dekket
(…)
Ária
Naslay foi praticamente em todas as barracas e só fiquei vendo sua empolgação, ela comprou várias coisas e ainda me obrigou a comprar algumas roupa e foi quando soube que kronos tinha dado dinheiro para comprar o que eu quiser, após terminar de fazer compras, ela mandou um guarda levar tudo no veículo e ficamos andando na praça e depois fomos na ponte onde tem um rio rosado e fiquei maravilhada com a cor rosa que o rio tem
— nunca vi meu rei tão feliz — naslay fala e olho para ela — ter você no castelo está sendo bom para ele, logo nosso rei vai ter uma rainha
— sou só uma hóspede e deixei bem claro que não estou interessada em Alienígena e nem mesmo nele
— você tem preconceito sobre raças?
— foi um Alienígena que destruiu meus sentimentos — pensei — não. Mas meu objetivo é voltar para o meu planeta, tenho uma vida lá e gosto muito dela — falo e escuto um grito, olho e vejo uma mulher peluda desesperada, então olho para baixo e vejo uma criança na água e sem pensar duas vezes subo na ponte e pulo na água
— SENHORITA ÁRIA — naslay grita
Ária
Eu agindo sem pensar, pulei na água e nem sei se é tóxica para um humano, na minha cabeça só falou pra salvar a criança urso, ela afunda na água e rapidamente mergulho e vejo a criança, então nado até ela e consigo pega-la e subo para superfície, então começo a andar para beirada do lago e ao chegar coloco a criança no chão e vejo que está desacordada, então vejo se está respirando e gelo ao ver que não está, então começo a fazer massagem cardíaca e respiração boca a boca e alguns segundos a criança começa a tossir
— mamãe — a criança começa a chorar e a mulher vem correndo até nos e pega ele no colo — meu tem
— tem?
— o brinquedo dele — responde a mãe da criança, então me levanto e entro na água e mergulho, começo a nadar mais a fundo, até que vejo um ursinho, então nado até ele e pego e sinto algo agarrar minha cintura e me puxa pra cima — que porra — xingo e olho pra trás e vejo um homem azul
— ficou maluco cara?
— você que ficou maluca ao entrar na água, humana
— o homem fala e me solta e saio da água e entrego o ursinho pra criança
— obrigada por salvar meu filho — a mulher agradece chorando
— de nada — falo e vejo várias pessoas me olhando
— isso é um saco — pensei
— SENHORITA ÁRIA — naslay grita meu nome e vem correndo até a mim — ficou maluca em pular nesse lago, se tivesse se afogado o que eu iria falar para o rei kronos — fala chorando e me abraça e vejo as pessoas falarem entre elas
— estou bem, naslay — falo e a mesma rosna para mim e depois me solta — o que — falo ao ver as pessoas se curvando
— desculpa pela minha falta de respeito, rainha — fala a mulher com a criança no colo
— rainha. Quem? — pergunto meio confusa ao olhar para naslay e a mesma abre um sorriso — por favor não se curvam, não sou rainha — falo e pego no braço da naslay e começo a andar rápido, então meu braço é segurado, olho pra trás e vejo o cara azul — o que foi ?
— porque se arriscar daquele jeito?
— porque era uma criança se afogando. Não vi ninguém entrando na água
— a raça deles não sabem nadar. Você tinha que ter esperado os guardas salvar a criança
— ele morreria antes dos guardas chegar
— entendo! Não vai me agradecer por ter te salvado?
— primeiro, não pedi sua ajuda e segundo, não estava me afogando. Então não tenho que agradecer nada. Vamos Naslay — falo e volto a andar — quem era ele?
— o general Dekket — naslay responde e olho pra trás e vejo que o cara está parado e olhando em nossa direção — ele é melhor amigo do rei — fala e volto a olhar para trás — não tenho interesse em alienígena — fala e começa a rir
— fica quieta