Capítulo 2
1474palavras
2022-11-29 21:12
Vulkun
Aceitei a proposta da pequena humana, então rapidamente ela tirou a barreira, sai da cela e fiquei de frente com ela e a mesma fica me olhando sem dizer nada, então seu doce cheiro invade minhas narinas e antes de fazer alguma coisa que me arrependo depois, dois cratus entra e a fêmea humana tira algo do meio do seus seios e joga na direção deles e alguns segundos um deles cai morto, então o outro vem correndo na nossa direção e a fêmea vai de encontro com ele e faz um movimento estranho e o cratus cai no chão e ela vai até ele e segura sua cabeça e corta a garganta dele com algo
— vai ficar parado, grandão? — pergunto ao olhar para ele — se quer sobreviver, temos que lutar e tomar a nave desses pó de arroz
— você não me dar ordens, humana — vulkun fala bravo ao se aproximar — eu sei o que tenho que fazer
— tanto faz — falo sem me importar e limpo minha adaga na camisa e depois vou até o outro alienígenas e tiro minha kunai da cabeça dele — vocês só tem tamanho — falo ao olhar o corpo morto do alienígena
(...)
Ária
Não sei o que tinha na cabeça em querer fazer uma aliança com esse alienígena verde!
O cara é chato, rabugento e nada gentil e acha que pode me dar ordens, só porque é comandante de sei lá o que.
Nunca imaginei que teria que usar as minhas habilidades de combate. Se não fosse os treinos infernais do meu pai, já estaria morta e graças esses treinos consegui eliminar todos os et's, mas falta o comandante, só ele pode me mandar de volta para terra.
Invadimos a cabine do comandante e matei todos e só deixei ele vivi
— fala para ele que quero a Localização da terra — falo para o vulkun e o mesmo começa a falar num idioma estranho e o comandante começa a rir — qual é a graça? — pergunto ao segurar o uniforme dele
— ele não vai dizer a localização do seu planeta — vulkun fala e fico com raiva, então passo minha adaga no pescoço do comandante — porque fez isso? Eu precisava dele vivo — fala bravo
— ele não quis dar o que eu precisava, então perdeu a vida — falo sem me importar — sabe pilotar essa merda?
— sei
— então pode achar a localização da terra
— os cratus não são burros, então quando algo acontece, eles apagam a histórico de navegação, assim fica difícil saber por quais planetas eles foram. Então será inútil tentar achar a localização da terra
— você sabe falar meu idioma e ainda me chama de humana, então já viu mais de um humano. Sabe onde está a localização da terra?
— os humanos no meu planeta também foram abduzidos pelos cratus, eu e minha tripulação resgatou todos, mas os cratus já tinha apagado o histórico de navegação. Não sei onde fica seu planeta
— que inferno. O que vou fazer?
— você pode voltar comigo para o meu planeta, os humanos que resgatamos vivem no planeta fúria e você poderá viver lá
— melhor do que nada — falo e me sento numa cadeira
Vulkun
Ária eliminou rapidamente os cratus, as fêmeas humana que vivem na colônia, não são iguais a ela e nem minha Celina.
Ária é selvagem e fria e mata sem dó, totalmente diferente que minha fêmea que é frágil e gentil.
Mas algo em Ária chamou a minha atenção, não sei se é cheiro incrivelmente gostoso ou bela aparência dela, sei que estou sentindo por essa fêmea humana é errado, porque sou acasalado, minha cabeça estava me pedindo pra me afastar dela, mas meu corpo fala outra coisa, devo está ficando louco, porque não existe uma atração tão forte assim.
— você é uma guerreira?
— não — respondo
— então como sabe combate de guerra?
— fui treinada desde criança pelo meu pai fanático por alienígenas — respondo ao olhar para ele — ele era paranóico e falava de abdução e experiências com humanos e por isso me fez treinar muito
— o que são essas marcas em seus braços?
— tatuagens. São desenho feitos na pele e é comum na terra pessoas ter tatuagens pelo corpo — falo e cruzo meu braços — quanto tempo vai demorar para chegar no seu planeta?
— vou ter que te aguentar por três semanas
— podemos mudar isso. Corto sua garganta e estará tudo certo — falo friamente e o mesmo olha para mim — você não é mil maravilhas, senhor verdão — falo ao me levantar — vou dar uma olhada e ver se sobrou algum ET vivo — falo e começo a andar e saio da cabine do comandante
Três dias depois…
Ária
Já se passaram três dias que estou presa com esse alienígena chato e rabugento e falta muito para chegar no planeta fúria e até lá já enlouqueci.
Vulkun não é das melhores companhia, mas ele é o único que sabe pilotar essa merda de nave.
Não sei o que ele tem contra mim, tem hora que estou perto e ele rosna ou fica tenso e por isso estou mantendo distância, porque não quero correr o risco de rasgar a garganta dele e ficar presa no espaço para sempre, então é melhor ficar longe e para matar o tédio passei a treinar.
Vou pra sala de treinamento e vejo vulkun
— quem está pilotando a nave?
— está no pilotos automático. O que faz aqui?
— vim treinar para matar o tédio. Então venha treinar comigo
— é perigoso. Vou te machucar, pequena humana
— meu nome é Ária — falo irritada — está com medo de ser derrotado por uma pequena humana, verdão?
— não tenho medo de nada
— será?
— foi você que pediu — fala ao ficar de frente comigo — se te machucar será sua culpa e não minha
— se eu me machucar. Mas falo o mesmo, se você se machucar — falo e ele da risadas e fico com raiva e parto pra cima dele e ameaço dar um soco e o mesmo coloca os braços na frente, então me abaixo e passo uma rasteira nele, fazendo cair de costas e rapidamente subo em cima dele e coloco minha kunai na garganta dele — para um guerreiro, você é muito lento — falo e tiro a kunai do pescoço dele e o mesmo fica me olhando sem dizer nada
Vulkun
Os três dias foram um inferno para mim, mesmo ela não fazendo nada, estou ficando louco. Seu cheiro está me enlouquecendo, será que isso é falta de acasalar?
Mas faz pouco tempo que acasalei com a minha companheira, então creio que não seja por causa disso. Para ela se afastar tive que ser grosso e rabugento, então ela percebeu que não a queria por perto e ficou afastada de mim para o meu alívio.
No três dias não tenho ideia do que ela andou fazendo, então a curiosidade bateu e tive que ver o que ela anda aprontando, liguei o piloto automático e saio da cabine do comandante e começo procura-la pela nave até que chego numa sala de treinamento de combate e logo em seguida ela aparece e fico paralisada ao ver a roupa que ela está usando
A roupa só cobre as partes íntimas dela. Ária é pequena, mas tem um corpo com curvas generosas, seu corpo é coberto por desenhos coloridos e único lugar que não tem é seu rosto. Ela tem olhos verdes e boca carnuda, seu cabelo é raspado dos lado e tem cordas coloriras em cima de sua cabeça.
São seu cabelos?
As humanas do meu planeta tem cabelos sedosos, mas o da Ária é diferente.
Ela anda na minha direção com sua roupa reveladora. Minha mente já está ferrada e vendo ela assim piorou ainda mais.
Trocamos algumas palavras e a mesma me chama pra treinar e falo qualquer coisa para me livrar dessa tentação, mas ela me provoca e acabo caindo na provocação dela, então resolvo provoca-lá e a mesma rapidamente me derruba e fica em cima de mim e coloca sua arma estranha no meu pescoço.
Para um guerreiro, você é muito lento.
Tento pensar em sua palavras, mas não consigo e faço um movimento rápido e fico em cima dela e antes dela falar alguma coisa começo beija-la deixando paralisada
O gosto dela é picante
Só percebo a merda que estou fazendo, quando sinto os braços dela abraçando meu pescoço, então paro de beija-la e me levanto rápido
— isso foi um erro — vulkun fala e sai da sala e fico deitada no chão tentando entender o que acabou de acontecer