Capítulo 13
1116palavras
2023-01-21 02:07
Victoria Becker narrando:
Eu era apenas uma desconhecida que afirmava ter uma filha com o filho mais velho dos fitzys, eles não me conheciam porém estavam me tratando super bem.
Eles são podres de ricos e me trataram com humildade, não consigo entender como o Cristian saiu com aquela personalidade.

Agora eu estava na mesa com a família fitzy almoçando, Helena não desgrudava do Marius, já tentei pegá-la mas aquela safada me trocou.
Sofri horrores pra colocá-la no mundo e agora está lá, toda plena nos braços do pai.
Marius ainda tem dúvidas sobre a descoberta de ter uma filha mas parece que gostou da ideia, eu sei disso por que sou muito observadora,
Aquela pequena menininha já o conquistou e ele nem percebeu ainda.
Ouço passos nas escadas e me viro pra olhar uma linda morena dos olhos azuis descendo.
Eu entrei na família dos olhos azuis e que herdam uma beleza incomum, ninguém dessa família é feia.

- Não foi pra faculdade hoje Liza? _perguntou Marius.
- Resolvi me dar um dia de folga e não fui _disse a mulher se aproximando de mim_ Quem são elas?
- Filha, essas são Victoria e Helena _disse Crystal.
- Prazer em conhecê-la, sou Eliza _disse estendendo a mão e eu a peguei dando um leve aperto_ e essa coisinha gostosa?

Disse Eliza olhando Helena e se aproximando da mesma.
- Cuidado _disse Marius assim que Eliza a pegou nos braços.
- Claro que eu tenho cuidado, afinal estou estudando pra ser uma pediatra e cuidar de crianças _disse virando de costas quando Marius levantou e tentou tirar Helena dos braços dela_ Sai seu chato, até aparece que é sua filha.
- Então...
- Não me diga que essa bebezinha bonitinha é sua filha _disse Eliza olhando pro irmão.
E eu só observando os dois.
- Talvez seja _disse ele_ agora me dá ela aqui.
- Talvez não, ela é sua filha _falei afirmando.
- Fomos fazer o exame de DNA hoje de manhã para termos certeza _disse Crystal que estava sentada ao lado de seu marido.
- Marius é pai _disse, parecia está testando as palavras_ e eu achando que seria o Cristian a engravidar alguém primeiro.
- Chega de conversa e vamos comer _disse Anton_ estou faminto.
Assim nos sentamos pra comer, durante a refeição tive que pegar Helena pra dar de mamar pois a mesma começou a chorar e eu não sabia direito o que ela estava sentindo, ainda estou aprendendo, então sugeri que fosse fome pois já fazia um bom tempo que ela tinha mamado.
[...]
- Sua família é incrível _falei assim que entramos na cobertura do Marius.
- Eles são sim _disse e logo ficamos em silêncio.
- Teremos que esperar duas semanas para termos o resultado _falei_ o que faremos? Eu não tenho pra onde ir...
- Você ficará aqui _disse se sentando no sofá que ficava de frente pra grande vidraça, fiz o mesmo me sentando ao seu lado.
- Eu ainda tenho um dinheirinho guardado... Se você me deixar em algum lugar baratinho eu posso ficar enquanto saí o resultado _sugeri pois eu já estava os ocupando demais, os mesmos podem começar a me chamar de interesseira.
- Não, enquanto esse resultado não sair, vocês ficaram sobre minha supervisão e ficaram comigo _disse.
- Acha que posso fazer algo? Tipo tentar ir falsificar o exame ou ficar com medo por ela não ser sua filha e fugir? _falei seria.
- Não, mas eu tenho o direito de desconfiar _disse, pelo um lado ele tem razão.
- Certo, então agora irei subir e tomar um banho _falei me levantando.
- Posso... ficar com ela? _me pediu e eu assenti.
Fico surpresa pelo fato dela chorar pouco, que eu saiba crianças recém nascidas são bem choronas.
Marius ficou com Helena e eu subi para tomar banho rapidamente, demorou cerca de uns 30 minutinhos.
Mas quando eu desci, vi a cena mais fofa da minha vida.
Marius estava dormindo no sofá com Helena sobre seu peito.
Será que eu devo acordar eles?
Resolvo não acordar, olho uma última vez pra aquela cena fofinha e saiu dali em direção ao quarto.
[...]
Depois de um tempo desci e peguei Helena para dar de mamar, Marius continuou a dormir e eu subi para o quarto.
Marius fitzy narrando:
Acordo e me assusto ao não ver a coisinha rosa, me levanto e subo até o quarto de Victoria e a vejo dar de mamar a Helena.
Suspiro aliado por não tê-la derrubado ao até mesmo perdido a bebê.
Confesso que foi muito bom ter quela menininha tão perto de mim, ela é bem comportada.
Saiu dali e as deixo sozinhas, vou para meu quarto para tomar um banho pois tenho que trabalhar agora na parte da tarde.
[...]
- Victoria irei trabalhar e Leonor irá ficar aqui, qualquer coisa que você ou Helena precisar, peça a ela _falei parando na porta de seu quarto.
- Tudo bem, bom trabalho _disse ela sorrindo lindamente.
Depois desse sorriso tenho certeza que terei.
Olhei para Helena que estava deitada na cama dormindo igual uma princesa, dessa vez ela não estava de rosa, mas sim com uma roupinha branca.
Não resisto e ando até ela onde me abaixo e beijo sua barriguinha, ela ressona baixinho e sorriu ao ver seu biquinho nos lábios onde a mesma começa a sugar como se estivesse mamando.
Sob o olhar de Victoria me levanto e dou uma última olhada nela antes de sair do quarto e ir para o trabalho.
[...]
Chegando na empresa vou diretamente para minha sala e logo vejo Avellar entrar com minha agenda.
- Boa tarde Sr fitzy, seus compromissos da manhã foram todos passados para tarde _falou olhando para o tablet_ o senhor tem um jantar de negócios com o Albert Hall, a reserva do restaurante já foi feita, esse era seu único compromisso da tarde, na parte da manhã o senhor precisava assinar alguns documentos, já organizei todos e os coloquei sobre sua mesa para serem assinados.
- Obrigado Avellar _agradeci pegando uma caneta para começar a assinar todos, eram muitos e talvez eu só terminasse quase na hora do meu jantar com Albert.
- Como está Victoria e Helena? _perguntou.
- Elas estão bem _respondi
- Que bom, só mais uma pergunta _disse me fazendo olhá-la_ O Sr Cristian virá hoje?
- Meu irmão viajou _falei vendo seus ombros cairem_ nem sei quando ele volta.
- Ah, desculpe incomodá-lo _disse andando até a porta_ Licença.
Assim ela saiu me deixando sozinho com aquele monte de documentos, respirei fundo antes de voltar a assinar enquanto pensava no tanto de coisas que ainda teria pra fazer hoje.