Capítulo 37
1147palavras
2022-08-26 00:52
ADRIANA HELENA NÚNEZ
Aleksei segurou em cada lado do meu rosto e intercalou o olhar entre os meus olhos e boca. Por fim acabou por parar na boa mesmo eu por outro lado fechei os meus olhos a entreabri meus lábios na expectativa de receber o seu beijo que nem demorou muito, meu corpo aqueceu do 0 grau a sem 100 grau. Nossos lábios se movimentam numa dança sincronizada e bem elaborada, numa dança rítmica e harmoniosa, seus lábios sugam os meus de forma faminta e desesperada como se fosse fugir agora, tudo que quero está assim com ele para sempre.
Sua língua pede passagem mas eu vacilou um pouco mas não deixo de o beijar, aos pouco fui cedendo e assim que sua língua entrou fui ao céu. Aleksei aperta mais ainda o meu corpo ao seu e o beijo que antes calmo harmonioso foi se transformando em um quente, desesperado e perigoso, demasiado perigoso. Já não há controle sobre mim rebolo no seu colo e despertando sua tromba enorme. Sendo o meu corpo pegar fogo e com toda a certeza eu já estou a queimar por dentro.
Aleksei finaliza nosso beijo com um selando longo assim que nos separamos ambos respiramos fundo pois nossa respiração estava quase escassa. E além disso muito ofegante. Nenhum dos dois diz algo por segundo, eu ainda conte com os olhos fechados e testes encostados na dele. Aleksei quebra o silêncio fazendo-me olhar para ele:
-Nossa! Que beijo, agora é que vou querer sempre beijos você. - Dei uma pequena risada porque eu sinto o mesmo.
Estávamos tão envolvidos nos nossos mundo que nem percebemos quando Marta chegou apenas quando a mesma abriu a sua boca.
- Senhor, telefone para o senhor. -Disse ele pude notar o seu tom amargurado e pesado, mas não ligo estou com o meu homem.
- Depois eu retornarei a chamada depois. -- Respondeu Aleksei sem olhar para ela. Enquanto suas mãos passeiam pelas minhas costas. Pensei que ela foi se embora depois das palavras do Aleksei mais me enganei, pois sua voz irritante escapou novamente fazendo-me revirar os olhos.
- É o Doutor André, o mesmo disse ser importante senhor.
- Amor, vai lá ficarei aqui à sua espera. - incentivei ele, só por não querer Marta por perto. Para mim ela não é de confiança nem um pouco.
- Tem certeza? - Perguntou ele assim, focando só em mim. Afirmei em positivo com a cabeça. - Eu não quero deixá-la sozinha.
- Pode ir ficarei bem. -Então sem mais nada a dizer Aleksei, deixo um beijo na minha testa e outro nos lábios antes de me Tirar do seu colo e pôr -me a sentar no outro da cadeira.
Aleksei deixou-me e fui atender o doutor André, achei que ela o acompanhou e mais uma me enganei, pois Marte deu a volta e sentou-se na cadeira à minha frente, ergue uma sobrancelha como ponto de interrogação para a sua atitude. E não faltou muito para ela soltar o seu veneno.
- Então! Como se sente ao saber que tem aquele homem aos seu pés? - Perguntou ela cinicamente.
- O que você quer dizer com isso? - devolvo a pergunta já não gostando de estar aqui com ela.
Marta por sua vez deu uma risada irônica e disse:
- AH! Por favor, né? Daiana? Certo? É esse o seu nome, enfim não importa. Bem , olhe ao seu redor, bata-bicho romântico, com uma beleza vista acorda a hora que quer, não trabalha ou nem faz nada absolutamente nada. Tem tudo a hora quer. Além de ser bancada por um homem com o Aleksei. - Disse ela me deixando um pouco abalada porque de certa forma em alguns aspectos ela está certa.- Então por isso eu pergunto, como realmente se sente ao sabor que tem isso tudo sem sequer se esforçar um segundo sequer.
- Eu não lhe devo explicação sobre a minha vida.- Falei Entre dentes
- Claro que não, eu não sou sua mãe, e não me deve mesmo explicação, mas destruí um família isso você consegue, deixe-me te dizer uma coisa querida eu não acredito neste sua amnésia, afinal uma cobrança pode até mudar de pele mas nunca virá um pássaro ou outros insectos. Mas como você diz que não se lembre de nada terei todo o prazer de refrescar sua memória. Você é uma má pessoa, sabe porquê? Porque se meteu no meio de um casal que se amavam muito, a senhora Débora era a dona dessa casa ela era o amor verdadeiro do Aleksei, daí apareceu você e eu a cabeça do Aleksei contra a senhora Débora. E olha que ela esperava um bebé dele, mas você fez questão de os matar. - Minha cabeça começou a girar e dor ao mesmo tempo, todas essas informações estão a me fazer mal, engoli diversas em seco com cada palavra que saia da sua boca.
Neguei com a cabeça não acreditando, mas algo dentro de mim diz que ele mente mas acho que ela já conseguiu me envenenar com as suas palavras.
- Negue o quanto quiser, ambas sabemos que o que disse é a mais pura verdade Daiana, você é um monstro, um MONSTRO que merece estar a queimar no inferno.
- CALE-SE, eu não quero mais te ouvir, saia, saia daqui agora. - E mais uma vez estou a chorar. Meu olhar é firme sobre ela mas tudo que vejo é diversão Marta se divertir com o meu sofrimento e raiva, era isso que ela queria, me deixar emocionalmente confusa e instável. - Eu não acredito em uma única palavra sua, está a dizer-me isso porque o Aleksei prefere a mim a você, isso tudo passa do seu jogo sujo como você.
Marta deu uma gargalhada diabólica que me irritou ainda mais.
- Minha querida, olhe para mim e para você, acham mesmo que temo comparação? Não meu bem, nenhum pouco. Eu sou muito melhor que você, o Aleksei só está com você por diversão e mas nada, um negra suja, sem brilho feia e ainda por cima baixinha, acredita mesmo que ele ama-te? - Perguntou ela, me interiorizado, não respondi apenas olha para ela triste e com vergonha. - Se você fosse inteligente sairia daqui, afinal você nem vale um centavo, já eu sou uma mulher completa, tenho tudo que homens querem ao contrário de você que é toda seca. E burra, mas não se preocupe eu mesmo fiz questão de ligar para a senhora Débora para voltar e acreditar se quiser mas ela irá te destruir. -Após acabar de soltar seu veneno, Marta levantou-se, olhou para mim com desdém e saiu cantarolando.
Já eu fiquei sem nenhuma reação e sem saber o que pensar. Tentei levantar-me mas assim que o fiz desequilibrei-me e fui ao chão com tudo. Vi tudo escuro e por fim apaguei por completo.