Capítulo 32
1527palavras
2022-08-26 00:40
           
DAIANA HEREZA NÚNEZ
   A FICHA AINDA não  caiu,  acabo  de acordar  de um coma  profundo depois  de dois meses  mas parece  que nada mudou  talvez  seja pelo facto  de não  ter  memórias  da minha  vida antes do  acidente , segundo  acabo  de ouvir  que perdi  meus pais em um acidente  de carro e consequentemente  também  a vida do  meu  filho, não  foi poupada, perdi três  pessoas  de um vez  só  uma sequer  cheguei  a conhecer.    Terciário   eu tenho um noivo o qual não  tenho nenhuma  lembrança  ou momentos  felizes  com ele, o que me pareceu  estranho  já  que ele é  meu noivos  possivelmente teria Lembro-me  dele.

   Não  sei o que pensar  a respeito  de tudo,  o sentimento  de angústia  é  tão grande  que  dói tanto,  que senti como se tivesse  dentro  de um avião  com muito  turbulência, onde sou  lançado  para vários  canais  dele,   tudo  isso parece  uma  louca sem fim onde  não  sei se choro  ou rio de tanta dor que assola meu coração.  
  Provavelmente  isso deve ser um sonho,   eu quero acreditar  nessa  possibilidade  de tudo isso não  passar de um sonho  em que  eu acordei  e tudo ficou   bagunçado, ou que em breve irei  acordar  e ver minha  mãe  e meu pai. Estou  tão  confusa   meus Deus por  favor  ajude  a entender  essa minha  vida. 

  Hoje é sábado são  7 horas da tarde quase  noite, estou  sozinho a espera  do Aleksei,  ele tinha que  sair por ouvi uma coisa que  não  entender  muito bem, desde a semana  passada  que  a nossa relação  tem ficado  melhor  ainda  fica um pouco  estranho  lidar com ele pois ainda  o considero  como um estranho  em minha  vida.  Nós  dois tivemos  uma conversa  muito  séria  onde ele pode  me explicar  com mais  clareza  a nossa  situação. 
   Há  não posso me esquecer  do médico  que vem aqui três  vezes  na semana,  para ver com eu estou, na verdade  eu já  me sinto  bem melhor,  mas segundo  o doutor  André  eu preciso  ainda de repouso  e um acompanhamento  de um fisioterapeuta,  pois assim que  eu puder  pôr meus pés no chão  quase fui ao chão  pois as minhas  pernas  perdera  o equilíbrio,  ou seja elas  meio que  estavam dormente,  devido a falta de usa durante  o período  que estava em coma ,mas também  não é  pra menos afinal  foram dois meses. 
   Estamos  na segunda  semana  de Outubro,  a uma semana  atrás  quando  o doutor André  veio  para cá  e  exames  Aleksei Também  pediu que  o mesmo  colesterol meu sangue,   não  havia entendido  nada e acho que o doutor  também  não  mas ele fez o que,

Aleksei pediu.  Até  agora  ele não  me disse a razão  pelo seu pedido  do meu sangue. 
   Claro  que eu estou  curioso  para saber o porquê  disso, mas sempre  que estamos  juntos  eu acabava por esquecer.  Ele contou  que pediu uma licença do seu trabalho   pra  cuidar  de mim  assim que  acordasse e o fez a princípio  fiquei  com  durante  uma semana,  Aleksei,  acompanhou-me em todas  as sessões  de fisioterapia  que aconteceram, no início  não  foi fácil,  mas com a sua  ajuda  e a  do profissional  eu consegui  recuperar  os movimentos  das minhas  pernas.  Durante  o dia   não  fiz nada a  além  de circular  pela casa toda,   e que a propósito  é  uma casa  muito  bonita  e grande,    e fica de frente ao mar sempre  achei muito  bonito  ter uma casa em frente ao mar pois sentir   o vento  saber contra você  e ouvi o som das ondas  enquanto dormes  com  um canto suave em perfeita harmonia  combinado  com os sons  vindo  das gaivotas  em compasso  bem definidas é  como  estar no paraíso  aqui na terra. O melhor de tudo  é  que não  existem  vizinhos  fofoqueiros aqui cada um por si só para descobrir  isso quando  passeamos pelas orlas  do mar. ALEKSEI  tem feito  de tudo  para que eu me sinta bem não  só  ao seus lado em com  tudo. 
    Suas atitudes  têm feito  em mim uma outra pessoa,   a verdade  é  que  já me acostumei  com o seu jeito de ser, ele é misterioso,  não fala muito  sobre  a sua família ou sobre mim.  Apenas tem se concentrado  em me fazer  sentir  bem e cuidar  de mim, a  cada hora ele perguntava se me sentia bem ou se sentia alguma dor se preocupa também com a alimentação  e neste caso ele fazia questão de me acompanhar as refeições e assim certificar de que eu coma tudo e não vá deixar nada no prato .  Todas as nossa  conversa  era sobre quase nada   quando  estou  perto dele não  vejo o tempo  passar  e hoje para  que o tempo parou  acredito eu que  já me apeguei  a ele,  sinto  sua falta   não  sei bem descrever  o que  aquele  homem  com as suas feira  azuis  como oceano   fez comigo  para que cada vez que vejo  ele  um formigueiro se despertar  dentro de mim. 
    Estou com um livro  na mão  que colhi na sua biblioteca,  sentada na sala de estar a sua espera,  mergulhava  na imensidão  de palavras  românticas que  tiram algumas  lágrimas  dos meus olhos fazendo-as escorrer  sobre  meus rosto. Destruída que estou não  sinto quando  alguém com um cheiro  caraterísticas  e gostoso instalado meus pelos orifícios nasais  vem até mim e em cada lado  segura  meus  rosto  com as suas mãos  frias  levando-a para  cima  fazendo com que meus olhos capturem suas esferas  azuladas  que demonstram medo e preocupação. Não  há  tempo para  uma reação  minha pois sua voz logo invade  meus ouvidos  com as palavras  proferidas  por sua boca trêmula.

  - Daiana,  você  está bem? Porque choras? Está sentindo  alguma  dor? Fale comigo  por favor. —  As inúmeras  perguntas  não  me deixam raciocinar  com precisão,  estou um pouco atordoada pela sua reação  de preocupação.  Logo sou erguida do enorme sofá  onde repousava  meu traseiro,  meu corpo  é  afundado no mar de músculos  com perfume adocicado e bem cheiro.  
  Deixo o livro cair e o abraço  de volta, Aleksei  aperta ainda mais  meu corpo  contra o dele como se eu fosse sumir  do nada dos seus braços  fortes.  
  Novamente  ele volta a falar   em sussurro  no meu ouvido  direito causando  um pequeno  tremor e lendo ondas de arrepios da cabeça  ao pés,  arrepio esse que é  distraído por cada célula  do meu interior. 
  – Me perdoe,  por favor  Daiana,  perdoe- me por tê-la  deixado só.  — Agora  entendem o que  eu digo? Tem como não  ficar  com saudades desse homem? Bom, a resposta para isso  é  não!Não  tem como.   Um grande  sorriso   de orelha  a orelha estampa meu rosto que funda-se na curvatura  do seu pescoço.  Engulo  em seco e  tento sair do seus abraços mas Aleksei  não  permite,  passa- se alguns  minutos  que fico no seu abraço  até  que decido pronunciar-me também.  
  — Aleksei. — Chamo pelos seu nome e ele responde. 
  — Diga, meu  amor. -- Ainda continuo  em seus braços.  
  — Eu não  consigo  respirar,  você  está  a me esmagar com  seu  corpo.  — Assim que concluir  minha fala Aleksei,  solta- me devagar como se eu fosse quebrar  ao meio.
  — Me desculpe, meu amor. -- Diz após  colar meu corpo no chão  novamente,  Aleksei  é  tão  alto que perto dele eu sou como uma formiga, a nossa diferença  de altura  é  gigante. 
   Suas  mãos  acariciam  minhas  bochechas com suavidade  enquanto  que seus olhos  penetram  o meus desvendando os meus segredos  obscuros que tenho. O meu sorriso  ainda não  saiu dos meus  lábios,  e aquele formigueiro  volta com mais força  que se não me segurar  desmaiarei, felizmente  ainda estou  nos braços  do homem  que não  sai da minha  cabeça  vinte e quatro sobre vinte e quatro  horas  por dia. 
   Respirei  fundo  pois ele realmente  estava a sufocar-me com o seu abraço  e disse-lhe.  Para que fique  tranquilo.
   - Eu estou bem. Não  sinto nenhuma  dor ok?— soltei-me dos seus  braços  e abaixei para pegar  livro caído, assim feitio  volta a alto e mostrou-lhe a  capa do livro. — Esse é  o motivo das minhas  lágrimas,  não se preocupe  eu estou bem. —  Aleksei  volta a rodar seus grandes braços  em volta de mim  e dá um suspiro  de alívio. 
   — Fico mais aliviado em  fazer  que está bem,  meu amor já  não  consigo  ver sem você olhar  para ti ou  sentir  o seu cheiro gostoso, você  me faz tão  bem. — Ainda não  consegui  superar  o facto dele sempre me chamar de amor e isso derrete  o meu coração aquece  o meu interior.  Sorrio mas ainda me sinto mais confortável no seu braço. 
  Fica um silêncio  bom mais que logo é  quebrado  por sua voz.
  — São  7 horas  da noite,  já  comeu?— Olhei para ele e meneei  a cabeça  em positivo.  
  — Já  sim, desculpa  a minha  barriga  não  aguentou e tive que  comer. — Ele deu um pequeno  gargalhada  linda de se ouvir. 
  Ele segurou- me pela mão  e conduziu-me  para a sala de jantar  e pelo caminho  ele fala.
   —  Ainda  bem,  ficaria chateado se não  comesse.
   – Não  está  bravo?—  Perguntou entrelaçando  nossas mãos. 
   — Claro que  não  meu amor,  se você  estiver  bem eu também.  — Aleksei  sorri  para mim  e deixa um beijo  no topo da minha  cabeça.