Capítulo 27
1461palavras
2022-08-26 00:33
ALEXANDRE FORTINELLA
Antes do Tomás estacionar o carro devidamente eu abro a porta e saí às pressas para a porta do hospital, já gritando por socorro.
- ALGUÉM, NESTA PORRA DE HOSPITAL, AJUDEM A MINHA MULHER- És uma situação que nunca me imaginei, mas que merda estou a fazer porque essa preocupação com ela? Ela não é nada para mim, é apenas uma negra imunda que serve para a minha satisfação sexual, mas outra parte de mim não quer que ela vá, não agora. Esse não sou eu, não faria isso de certeza, estou dormindo por um sentimento que nunca existiu em mim, mas recuso-me a tal coisa.

Sou tirado dos meus devaneios com a voz feminina que corria junto a dois homens vestidos de enfermeiros segurando uma maca.
- Senhor, ponha-na aqui. - Ordenou ela, sentiu o coração bater forte por receber ordens de uma mulher, a fuzilei com o olhar e vi ela engolir em seco assim que deu a cinta com quem falava. Não disse nada apenas depositei o corpo pequeno da minha pequena feiticeira na maca, os paramédicos levaram-na para dentro do hospital e eu seguir junto e eu vou logo atrás, a médica verifica o seu pulso e diz:
PACIENTE COM PULSAÇÃO FRACA E ESTÁ A PERDER MUITO SANGUE, RÁPIDO PARA O BLOCO OPERATÓRIO.- Disse a mulher, um pouco nervosa e preocupada, eles correm com o corpo da minha pequena feiticeira para a tal sala, assim que chegamos eles entram e eu tento entrar também, mas sou impedido pela mulher vestida de branco.
- Senhor, não pode entrar aqui, terá que esperar na sala no corredor. - Sua voz saiu firme e o medo que antes estava o seu rosto já não existe.
- Como ousa falar assim comigo? Por acaso sabe quem eu sou?- Indago dando-lhe um meu olhar mas frio, ela engoliu em seco mas não abaixou a cabeça.-A voz do Tomás, escoa no ambiente, interrompendo a médica ambos olhamos para ele que chega próximo de nós dizendo:
- Senhor. -- O seu olhar, penetra nos meu comunicado em silêncio. Já entendo o desvio meu olhar para a médica .

- Irei mas deixarei meus segurança, qualquer coisa fora do normal que acontece você pagará com a sua vida. Logo voltei-me para Tomás e disse-lhe:- Mande três dos seus homens ficarem aqui e não devem sair por nada, depois encontrar-me. -Assim que as palavras proferidas saíram da minha boca, saí da presença de ambos.
**************************************
Ao descer do carro que parou no outro lado da maçã, a porta do carro é aberta por António que já me espera no lado de fora, sair do mesmo e dei alguns passos até a porta, assim que a mesma é aberta por António. Adentro no interior já com as corrente sanguínea a verve dentro das minhas veias, ando sem pressa nenhuma com os passo calculado como um predador, mas uns minutos finalmente chegou onde ele está, avalio o seu estado ele está intacto como Ordenei preso na cadeira de metal e com um saco que cobre toda a sua cabeça, suas mãos mãos estão amarradas para trás e sua cabeça está baixa.
As células do meu sangue ardente como se tivesse dentro de uma fornalha. O homem que a tanto desejei encontrar finalmente encontra-se em minha visão e sede de ver o seu sangue escorre dentre os meus dedos é incomparável a de mandá-los ao inferno de uma vez por todas. Sem perder mais tempo ando até é tiro o saco preto sua cabeça, o mesmo levanta ela e olha no fundo nos meus olhos com as suas esferas azulado no tom mas escuro. Não há uma expressão em seu rosto,nada demora está calmo até demais. Ficamos a olhar até que finalmente ele diz sem quebrar o contacto visual.

- Finalmente, irmão, estamos finalmente frente a frente. - Sua voz é grossa e suas palavras saíram de forma irônica e deboche, deixando-me ainda mais enraivecido ele sorri de canto e continua. - É um prazer está a olhar para alguém que seja do mesmo sangue que eu, você não acha?
- Eu acho que você está muito à vontade, mas isso não irá durar muito tempo pois eu terei o prazer de mandar você para o mesmo buraco que os seus pais.- Disse com hostilidade, mas ele riu da minha fala e disse.
- Acho que uma piada a forma que você fala, vejo que os "meus pais" não ensinará você como deve ser. - Falou ele, assim que suas palavras entraram pelo meus ouvidos o ódio cegou-me é avancei para cima de ele e desferir um soco no seu rosto, o mesmo virou-se para o lado com o impacto da força aplicada.
Ele não parece surpreso, pelo contrário ele ri, aliás gargalha alto como um demónio.
- Nossa é assim que você recebe os seus convidados na sua casa? E desse jeito? Então suponho que deva ser por essa razão que não tenha um amigo ou uma namorada. - Falou ele, olhando em sua volta o ambiente sombrio com pouca luz e com diversos objectos de torturas e de seguida olhou nos meus olhos que transmitiam fúrias.- Oras essa mas também com esse mau feitio quem seria louco de ser seu amigo? - Indagou ele com um meio sorriso de deboche. Por outro lado, gargalhar com a sua fala. Respondi-lhe.
- Eu não preciso de ninguém seu idiota. Ainda não percebeu todos nessa porra de terras me obedecem? Eu sou a autoridade que mando nisso tudo aqui. Eu decido quem fica e quem morre. E assim farei o mesmo com você. - Ele apenas riu do que eu disse. Mas logo fica sério numa pose inabalável, e com um olhar sombrio, mas que não causa nenhum efeito sobre mim.
- O quê o faz pensar que morrerei em suas mãos ? - Indagou ele desafiador então o respondi.
-Porque eu tenho você sobre a minha posse e uma vez em terras Amargas saberá como é o inferno. - Disse indo até a estante onde contém todos os objetos de torturas, assim que chego pego na furadeira e volto para onde ele está. Sua expressão continua a mesma sem nenhuma emoção.
- Você está sonho aqui.
- Parabéns, você é o cara mais inteligente por chegar a essa conclusão. - Disse ironicamente, aproximando-me a ele. - Para quem vai morrer você está muito tranquila.
- E eu pensei que você fosse mais inteligente, mas afinal vejo que é só mais um desses psicopatas movido pelos fantasmas do seu passado, você não pode fazer nada contra mim, aliás uma vez covarde sempre covarde. - Eu vi tudo vermelho após ouvi suas palavras que tiveram um efeito em mim.
- VOCÊ NÃO SABE DE NADA SOBRE MIM PORRA, EU VOU MATA-LO AGORA MESMO. - Eu tremia pela raiva que me deixou embriagado, liguei a furadeira e a avancei para cima dele, as coisas passavam em câmara lenta os segundos para iam demorar mas que o normal, o objecto em, minhas mãos ligado vibrava em minhas mãos antes de chegar perto dele os sons de disparo chegam até os meus ouvidos chamando minha atenção para a porta.
Olhei diretamente para ela e o som de mais disparos escoavam seguido de Um estrondo e a porta é arrombada e dela entram vários polícias armados. Cada um deles em posição de ataque, ainda de costas do imbecil ouço dizer.
- Você está preso meu irmão. Em fracção de segundo vejo ele em minha frente em pé olhando-me de cima a baixo.
- Nunca, entendeu bem. Nunca.- Disse com imensas raiva e ódio tiro minha a arma e apontou para ele. - Antes de ir para esse lugar, eu mando você para o inferno.
- Eu pensei que você fosse mais inteligente, desde o início que eu estou a um passo a mais que você, sabes os gados que sumiram, os chineses entre outros eram polícias e você só foi mordendo a isca.
- Vai para o inferno seu merda. - Proferi ainda com a arma para ele.
- Antes de você estourar a cabeça do meu amigo eu arranco sua cabeça. - Disse uns dos polícias com a arma apontada para mim, aliás todos estavam média de sete.
- Melhor abaixar isso meu irmão, pois o meu Amigo Ricardo dos Anjos não brinca em serviço. - Não deu tempo de absorver todas as suas palavras, pois em fracção de segundo fui jogado para o chão e a arma tirada das minhas mãos. Dois homens aproximaram de mim e imobilizaram meu corpo no chão frio
Após isso algemaram-me e de seguida ergueram-me do chão.
- Vocês irão se arrepender disso, eu prometo que isso não ficará assim. Ou não me chamo Alexandre Fontinella.