Capítulo 61
612palavras
2022-02-08 14:47
Depois de assegurar que Mônica estava bem e que ela poderia se recuperar após alguns dias de repouso, Roland ficou aliviado e a deixou em casa. Xanjer foi comprar alguns legumes e Roland descaradamente pediu para ficar para o almoço.
Xanjer concordou sem hesitação. Roland ficou tão feliz que chamou Beck para trazer uma garrafa de sua estimada adega. Beck foi imediatamente ao apartamento de Roland para pegar uma garrafa de Luís XIII.
Quando Beck chegou, Xanjer já havia preparado todos os pratos e os colocado na mesa. Vendo a garrafa de Luís XIII, que valia mais de 30.000 reais em cima da mesa, ele estendeu a mão e pegou o pacote com habilidade. "Eu nunca imaginei que tomaria isso de novo na minha vida!"
Roland olhou para Xanjer inconscientemente. Ele importou a garrafa da França e o rótulo estava em francês. Como Xanjer sabia que a bebida era um Luís XIII? Ele sabia francês?
Era impossível. O inglês pode até ser amplamente falado, mas o francês não. Como poderia Xanjer, que morava em um lugar tão pobre, saber francês?
Ele se surpreendeu. "Como você sabe que é um Louis XIII?"
Xanjer ficou surpreso e sorriu. "Você não mencionou isso no telefonema?"
Roland não se lembrava de ter mencionado o nome do conhaque. Ele apenas pediu a Beck para trazer sua bebida aqui sem mencionar seu nome, porque Luís XIII era a única bebida em seu apartamento.
Beck naturalmente não sabia o que Roland estava pensando. Ele apontou para o conhaque e disse a Xanjer: "O Sr. Wang trouxe essa bebida da França de propósito. Tem mais de 50 anos. É praticamente impossível para você conseguir por aqui".
"Roland, por que você é tão extravagante?" Mônica falou em tom de exagero. "Esse vinho caro é um absurdo."
"Tudo que você pensa é em dinheiro. Você tem que saber como aproveitar a vida também!" Roland disse sem hesitação.
Mônica parecia triste. "Aproveitar a vida é um jogo dos ricos. Como pobre, tudo que quero é ser alimentada."
"Parece que eu maltratei você." Roland bufou. "Você quer mais um aumento?"
"Não não!" Mônica acenou com a mão. "Eu simplesmente não acho que vale a pena. O valor desse vinho é o suficiente para eu viver uma vida boa por um ano."
Roland olhou para Mônica. "Você não sabe de nada mesmo."
Xanjer riu. "Agora vamos comer!"
Roland, que mostrou felicidade durante a refeição, claramente apreciou muito da comida de Xanjer. Quando ele saiu, timidamente pediu novamente: "Eu quero jantar mais com vocês no futuro. Eu pago."
"Vá se ferrar! Aqui é casa de pobre, não é digna de você."
"Estou falando sério."
"Mentiroso! Vai embora!" Mônica bradou para ele.
Roland saiu contrariado. Quando ele entrou no carro, perguntou a Beck: "Quando liguei para você, mencionei Luís XIII?"
"Acho que não." Beck respondeu.
"Já que eu não mencionei, como o tio da Mônica sabia?"
"Talvez ele tenha visto na internet."
"Impossível! Os sites de conhaques são todos em inglês. Existem pouquíssimos conhaques como esse mesmo franceses!" Roland ponderou. "Beck, você acha que Xanjer é esquisito?"
"O que há de tão esquisito nele?"
"Embora pareça ser um qualquer, ele tem uma espécie de temperamento refinado, que é completamente impossível de ser encontrado em pessoas que moram em um lugar assim."
"Ame-a e ame os que andam com ela. Você gosta da Mônica, então você gosta do tio dela." Beck respondeu.
"É só por isso?" Roland ficou um pouco cético. Ele não se percebia dessa maneira.
"Sr. Wang, não pense muito nisso. É impossível para Xanjer entender francês. Se ele soubesse francês, por que não consegue achar emprego?"
Isso estava certo. Roland parou de pensar no assunto.