Capítulo 51
637palavras
2022-01-30 20:55
A notícia de que Roland participava de um programa de encontro às cegas e perseguia uma mulher divorciada logo chegou até os ouvidos do patriarca da família Wang. Ele fez uma ligação internacional para Roland e perguntou: "Rapaz, você foi longe demais ultimamente."
"Você está com tempo livre o suficiente para se preocupar com algo assim?" Roland perguntou de volta.
"A raposa sempre caça longe de sua toca. Você tem que se lembrar bem disso!" O avô de Roland vociferou.
"Isso é porque não há comida perto da toca da raposa!" Roland retrucou.
"Então isso é sério?" O avô de Roland sentiu que algo estava errado. "Eu estou te avisando, eu suporto aceitar uma mulher de família pobre que te ama, mas nunca uma mulher divorciada com um filho!"
"E se eu for o pai da criança?" Roland perguntou casualmente.
"O filho é seu?" O avô de Roland ficou pasmo. Seu neto era conhecido por ser um playboy. Realmente era possível. "Se for assim, não tenho nada a dizer!"
Roland riu e disse: "Obrigado, vovô!"
Depois de desligar o telefone, Roland se recostou na cadeira. Se fosse realmente filho dele, não havia motivo para preocupação. O velho Sr. Wang não era enganado facilmente. Embora ele tenha afirmado, ele não quis dizer que aceitaria Mônica. Afinal, o filho não era dele.
Ele passou a mão na testa. Esta mulher parecia ser muito importante para ele. O que ele deveria fazer?
O jornal com a notícia sobre o programa do encontro às cegas foi colocado na frente de Quarmy, que não disse uma palavra durante toda a manhã. Ele nunca se importou com notícias de entretenimento, mas sem querer reparou no nome de Roland.
Ele ficou muito chateado quando leu! Aquele playboy era muito bom em conquistar mulheres. Ele até ignorou sua identidade e foi parar num lugar daqueles.
Embora Roland tivesse fracassado, Quarmy ainda sentia um certo desconforto, como uma grande pedra pesando sobre seu peito.
Ele não acreditava que Mônica fosse um encontro às cegas e não acreditava que ela fosse a suposta mãe solteira. O programa foi organizado por Summer, então ele entendeu muito bem que Mônica estava apenas ajudando Summer.
Havia apenas um motivo pelo qual Mônica concordara em ser o centro das atenções: ela precisava de dinheiro!
Era difícil acreditar que uma mulher que ignorou milhões em bens estaria com pouco dinheiro, mas infelizmente essa era a realidade de Mônica.
Ela prefeira conquistar suas coisas com mérito próprio do que se comprometer. Ela deve ter passado por maus bocados nos últimos três anos, não?
Ele retirou tudo dela e a deixou sem um tostão, e sem emprego. Ele sempre pensou que seria o suficiente para forçá-la a voltar para ele, mas ele nunca esperou que, não importasse o quanto ele se esforçasse, ela nunca voltaria atrás. Ela seguiu seu caminho sem nunca olhou para trás.
Não! Não é que ela não olhou para trás. Ela olharia para trás por outra pessoa, por exemplo, Leon.
Ela poderia implorar à velha sra. Gu pelo bem de Leon, para mantê-los juntos, mas nunca imploraria por Quarmy para a mãe de Quarmy.
Ela poderia voltar atrás por Leon, mas nunca por ele.
Essa era a diferença. Cada vez que pensava nisso, ele se sentia mal. Dizia-se que todos podiam sentir compaixão, mas não funcionou com Mônica.
Ele havia se casado com ela há cinco anos. Não significava grandes coisas? Mas o relacionamento de cinco anos deles não se comparava ao de poucos meses com Leon!
Quarmy sorriu amargurado. Ele era teimoso ou tolo? Ou Mônica que tinha coração de pedra? Ele pegou o jornal sobre a mesa e lentamente o embolou. "Mônica, não acredito que o seu coração seja de pedra, mas mesmo que seja, com certeza vou derretê-lo!"
"Dessa vez, não te perder de vista! Eu juro!"