Capítulo 8
673palavras
2022-01-26 09:44
Mônica estava no banheiro e não ouviu o telefone tocar. Quando ela saiu do banho, seu celular já havia parado de tocar.
Imaginando que Roland estava envolto com alguma beldade qualquer, que ele não delegaria tarefas a ela por enquanto, ela ligou o telefone sem pretensões, secou o cabelo e deitou-se na cama.
Ela estava muito cansada depois de um dia inteiro de trabalho com Roland e adormeceu no momento em que sua cabeça tocou o travesseiro. Na manhã seguinte, seu tio Xanjer bateu à porta de seu quarto, chamando-a: "Moni, hora do café da manhã!"

Mônica se levantou e se aprontou rapidamente. Depois de comer uma tigela de mingau, ela saiu correndo.
Só depois de chegar à entrada da rodoviária ela conferiu seu telefone e descobriu que havia inúmeras chamadas perdidas.
Ela retornou imediatamente. O motorista ralhou: "Srta. Mo, liguei inúmeras vezes ontem. Por que você não atendeu?"
"Meu telefone ficou sem bateria.", explicou ela.
"Venha para o hospital rapidamente. O patrão sofreu um acidente de carro na noite passada."
"Isto é sério?" Mônica ficou chocada.

"O médico disse que não era grande coisa, mas é melhor você vir para cá o mais rápido possível!"
Após obter o nome do hospital, Mônica chamou um táxi e foi direto para o hospital. Ela abriu a porta do quarto de Roland sem fôlego e viu um pedaço de gaze na cabeça dele, que a encarava com ferocidade.
"Sr. Wang, você está bem?"
"Você acha que estou bem?" Roland olhou para ela. "Você está criando problemas! Mônica, você está criando problemas!"

Roland estava de muito mau humor. Se não tivesse dispensado Mônica, ele não teria batido com Quarmy. Ele não estaria neste maldito hospital nem perderia a chance de fazer um sexo incrível com Lily repetidamente.
Roland gostava de Lily havia muito tempo. Lily sempre se continha, deixando-o sempre passando vontade e querendo mais. Essa era uma chance perfeita, mas ele nunca imaginava que algo assim fosse acontecer. Ele perdeu a hora marcada com ela porque precisou ser hospitalizado. De manhã, Lily já foi rumo a outro show.
Agora que uma boa oportunidade havia sido desperdiçada, Roland estava furioso. Não admira que ele tenha ficado com raiva de Mônica.
Mônica abaixou a cabeça e ouviu a bronca de Roland de forma obediente. Ela não se deixou afetar nem um pouco, aquilo não poderia magoá-la. Depois de extravasar um pouco de sua raiva, Roland estava praticamente calmo. "Por que você ainda está aqui? Estou com fome, vá preparar algo para mim. E tem que ser algo que eu goste!"
Mônica pegou sua bolsa e saiu correndo para cozinhar para Roland. Ele era extremamente exigente: Não comia comida muito picante,ou gordurosa nem com pouco tempero. Em suma, tudo tinha que estar dentro de um rigoroso padrão.
Mônica tinha uma compreensão profunda de seu gosto durante os últimos meses com ele. Depois de sair, ela pegou um táxi apressada ao seu destino.
Meia hora depois, ela finalmente trouxe a comida que Roland gostava. Roland olhou para ela, ainda infeliz. Essa mulher deve trazer azar para ele. Por causa dela, ele estava daquele jeito e tinha que puni-la.
É claro que Mônica não sabia o que Roland pensava. Ela montou uma mesa da ala e serviu a refeição. "Sr. Wang, por favor."
Mas Roland olhou para ela e disse: "Não consigo usar as mãos, coloque a comida na minha boca!"
Mônica ficou pasma. Era estranho para ela alimentar um homem. Mas ela deixou isso de lado porque ele se machucou por causa dela, então acabou se submetendo ao pedido.
Roland pensou que ela recusaria. No início, ele achou a coisa bizarra, mas depois acabou se divertindo.
As mãos dela eram claras e suaves, e seus dedos eram finos. Seu corpo tinha cheiro bom, e ele não sabia que perfume ela estava usando. De tão perto, ele de repente descobriu que os olhos dela atrás dos óculos eram muito bonitos, com cílios bem longos.
Além do mais, seu nariz e boca também eram muito bonitos, o que deixou Roland animado.